Vestes talares

A Samarra é uma vestimenta complementar das vestes Doutorais próprias do Cerimonial Universitário. Remonta ao cerimonial multi-secular da Colenda Universidade de Coimbra da qual as universidades brasileiras herdaram as tradições do Protocolo Acadêmico. As Samarras são específicas nas cores das áreas do conhecimento: Ciências Humanas, Ciências Exatas e da natureza, Ciências da Saúde. A Samarra Branca é indicativa da abrangência de todo o conhecimento humano. Sua tradição e uso partem de uma antiga vestimenta campesina européia, feita de velocino ou tecido especial como a seda ou o veludo e a púrpura. Na Idade Média era confeccionada de pele de carneiro, tratada até alcançar grande alvura. A Samarra é usada por cima sobrepeliz. No Cerimonial Universitário a Samarra é de uso exclusivo do Reitor e dos doutores, na cor branca pelo Reitor e nas cores específica pelos doutores.

O Capelo tem na cor branca o simbolismo idêntico ao da Samarra, ou seja, a somatória do conhecimento humano - e somente reitores e doutores podem usá-lo. Na universidade é insígnia complementar das vestes talares, indicativas do poder institucional e temporal inerente ao cargo de reitor, e com ele o Magnífico Reitor confere o grau nas solenidades específicas, assentando-o simbolicamente na cabeça do colando.


Colar Doutoral é o símbolo da união e da integração que une as unidades universitárias e os demais órgãos da universidade na sua tríplice missão de ensinar, pesquisar e estender serviços à comunidade.

Retirado do livro: Universidade de São Paulo, Seus Reitores e Seus Símbolos, de Rosana Oba, publicado pela Edusp, São Paulo.