Um jornalista chega perto do seu aniversário de 33 anos e relembra que o pai cometeu suicídio quando alcançava a mesma data. Para agravar a tensão, o jornalista é incumbido, em seu trabalho, de fazer uma matéria sobre suicidas. Desse modo, ele passa seus dias seguintes atrás de histórias trágicas, visitas a necrotérios e em contato com a atmosfera que envolve os indivíduos decididos a pôr fim nas próprias vidas. No dia do aniversário, um turbilhão psicológico o leva a idéias complexas com conseqüências inesperadas.

O experiente jornalista I.F. Stone faz uma profunda investigação sobre o julgamento de Sócrates e a Atena de seu tempo, colocando em debate a liberdade de expressão. O pai do método indutivo foi condenado a beber cicuta, acusado de corromper a juventude com os seus ensinamentos.

Carlos Nelson Coutinho é pensador político e professor da UFRJ. Na década de 60, Coutinho teve uma das experiências que mais contribuíram para sua formação pessoal: durante anos ele trocou várias cartas com o influente marxista húngaro Lukács, a fim de discutir a obra de Kafka. Depois de décadas compondo apenas o arquivo pessoal de Coutinho, as cartas irão se juntar a ensaios do professor sobre a obra de Marcel Proust. O resultado é a publicação do livro Lukács, Proust e Kafka – Literatura e Sociedade no Século XX, em que os dois narradores são observados à luz da metodologia estético-filosófica lukacsiana, em aberta divergência com a avaliação do pensador húngaro.

Depois de contar a devastação provocada pela invasão alemã na União Soviética no livro Stalingrado, o historiador inglês Antony Beevor caminha dois anos na linha do tempo para relatar a vingança dos soviéticos na tomada da capital do Terceiro Reich. Primeiro lugar na lista de mais vendidos de não-ficção na Europa, Berlim 1945: A queda reconstrói as estratégias militares, a realidade dos soldados e o massacre da população civil no final da Segunda Guerra Mundial.