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foto: Francisco Emolo |
O Sisusp (Sistema Integrado de Saúde da USP), representado por cinco Unidades Básicas de Saúde (UBAs) nos campi do interior e uma na Cidade Universitária, em São Paulo, está sendo reformulado para aprimorar o atendimento médico a servidores, docentes, dependentes e estudantes. As novidades obedecem à resolução nº 5.089, de 17 de dezembro de 2003, que estabelece que as atividades do Sisusp devem ser orientadas, dirigidas e fiscalizadas pelo Departamento de Recursos Humanos (DRH) da Universidade, sob a regulação do Conselho Superior do sistema, presidido pelo professor Aldo Junqueira Rodrigues Jr. Além dessas seis unidades, o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais – o Centrinho de Bauru – e o Hospital Universitário (HU), em São Paulo, também fazem parte do sistema.
foto: Cecília Bastos |
Uniformizar o atendimento à comunidade interna em todos os campi é um dos principais objetivos das mudanças nas UBAs. As medidas práticas para isso se deram pela contratação de novos profissionais, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. Além do incremento da infra-estrutura, com a aquisição de novos microcomputadores, sistemas de telefonia, mobiliário, ar-condicionado e aparelhos clínicos, entre outros. A reforma objetivou o equilíbrio das estruturas |
| de todas as unidades, tanto no que se refere a recursos humanos quanto físicos. O campus de Pirassununga, por exemplo, iniciou o processo de estruturação praticamente do zero. | |
Para acessar o sistema, o usuário tem dois caminhos. Onde não há hospital próprio, como nos campi do interior, para atendimentos eletivos – em que não há urgência – o paciente deve buscar a UBAs, na qual os médicos avaliam se há necessidade de encaminhamento. Caso o paciente precise de outros recursos, o médico da UBAs o indicará para prestadores de serviços de saúde locais contratados. Em casos de emergência, o paciente deve ir direto à prestadora e solicitar, posteriormente, autorização ao Sisusp, no máximo em 48 horas. Para exames mais sofisticados e cirurgias, a UBAs emitirá uma solicitação, que será encaminhada ao Sisusp para autorização. Nos campi do interior, os dependentes também são atendidos na UBAs. Em São Paulo, nos casos eletivos, o paciente deve passar pela UBAs. Exames são realizados no HU, bem como atendimento de urgência e de dependentes.
Está sendo remodelado, também, o Serviço de Engenharia, Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmet), que gerencia as condições de saúde relacionadas à atividade profissional. Agora ligado diretamente ao DRH, o Sesmet realiza exames admissionais, demissionais e periódicos. Estes últimos, serão atualizados pela presença de médicos e técnicos do trabalho em todas as UBAs. Uma parceria com o HU propiciará tratamentos de reabilitação para servidores com doenças ocupacionais como LER (Lesão por Esforços Repetitivos) e Dort (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho). Da mesma forma, HU e Sisusp promoveram a reformulação do Programa de Prevenção e Tratamento do Uso de Drogas (Produsp), com a contratação de mais psiquiatras e ampliação do atendimento psicológico.
foto: Francisco Emolo  Paulo Lotufo |
As reformas incluem, ainda, a recuperação e atualização da estrutura física do HU, em que recursos estão sendo investidos na criação de uma central de relacionamento, cuja previsão é de 20 pontos de atendimento, com 11 deles funcionando a partir de 2006, para o agendamento e confirmação de consultas e orientação sobre os serviços de saúde. Para o superintendente do HU, Paulo Andrade Lotufo, um dos principais entraves do trabalho são as perdas ocasionadas pelo não comparecimento dos pacientes nas consultas, que chega a 25% das agendadas. No caso de cirurgia, esse índice de falta pode ser de até 15%. Um acompanhamento de |
confirmação de consulta com 72 horas de antecedência permitirá a possibilidade de substituição.  |
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