A Divisão de Clínica Ginecológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina vem realizando mutirões aos sábados, desde maio passado, com o objetivo de reduzir as filas cirúrgicas. Entre os mutirões realizados estão o de mama, mioma, uroginecológicas e cirurgias endoscópicas.

Segundo Domingos Auricchio, médico mastologista e chefe da divisão, o Mutirão da Mama conseguiu atender toda a demanda em apenas 12 dias, quando foram realizadas 21 cirurgias para retirada da mama (mastectomia). Inicialmente programado para durar de julho a dezembro de 2005, o mutirão foi suspenso em outubro e só deverá ser retomado quando houver novas filas.

Em três meses, o Mutirão do Mioma conseguiu atender quase todas as pacientes que aguardavam pela cirurgia. Nos meses de maio, agosto e outubro foram feitas 26 miomectomias (retirada de miomas) e duas histerectomias totais (retirada do útero).

Entre as funcionárias da Faculdade de Medicina foi realizada uma campanha de prevenção do câncer genital. Nesse período foram feitos 360 exames de papanicolau.

O ministro da Saúde, Saraiva Felipe, garantiu que o Brasil não medirá esforços para proteger a população contra uma possível pandemia de gripe. O anúncio foi feito em novembro, durante o Seminário Internacional sobre Gripe, realizado no Rio de Janeiro.

O ministro explicou que o governo federal está investindo R$ 260 milhões, que serão aplicados na preparação do laboratório do Instituto Butantan para fabricar a vacina contra a doença, na ampliação da rede de unidades sentinela (o objetivo dessas unidades é dar o alerta ao primeiro diagnóstico) e na aquisição de 90 milhões de doses do antiviral Tamiflu (que será utilizado em situações especiais durante uma possível pandemia).
O Instituto Butantan está sendo preparado para a produção da vacina contra a cepa pandêmica. Tão logo os problemas tecnológicos ainda existentes para a produção de uma vacina contra uma cepa de alta patogenia do vírus influenza sejam superados , a Organização Mundial da Saúde será informada da capacidade brasileira para a produção da vacina no Brasil.

A fabrica de vacinas que está sendo construída conta com verbas do Ministério da Saúde e do governo estadual paulista, e só ficará pronta no final de 2006.

Para Silvia Cury, chefe do setor de Psicologia do Hcor, “é justamente a fase em que as pessoas estão mais empenhadas em se consolidar profissionalmente, e acabam trabalhando em excesso, se alimentam mal e não praticam atividade física”, analisa.

De acordo com a pesquisa 63% dos pacientes não praticam atividade física, 58% não apresentam nenhum tipo de cuidado preventivo em relação à saúde e 42% raramente reservam momentos para o lazer. O fumo é outro fator de risco atrelado ao nível de estresse. Dos entrevistados, 18% são fumantes e 100% deles têm ansiedade elevada. “As pessoas estressadas utilizam o cigarro como uma forma de aliviar a tensão e acabam prejudicando seriamente a saúde”, afirma Silvia.