Suco de laranja de caixinha com sabor de fruta fresca

Pesquisa realizada pelo Laboratório de Engenharia de Alimentos do Departamento de Engenharia Química da Escola Politécnica aperfeiçoou o processo de pasteurização HTST (High Temperature Short Time), método mais empregado pela indústria nacional de sucos.
No Brasil, o consumo de suco de laranja per capita é de 20 litros por ano, mas só pouco mais de um litro é referente ao suco pasteurizado. O consumidor brasileiro tende a rejeitar as alterações das características sensoriais causadas pelo processo de pasteurização.
De acordo com a autora da pesquisa, Tatiana Beatris Tribessi, o suco de laranja minimamente processado, como é tecnicamente chamado, tem a vantagem de preservar 50% das características originais do suco por cerca de 34 dias sob refrigeração. “Na pesquisa, descobrimos que é possível inativar a enzima pectinesterase, responsável pela alteração do sabor, aroma e aparência do suco, resultando em uma melhoria das qualidades sensoriais”, afirma Tatiana.
Segundo a engenheira de alimentos Carmen Cecília Tadini, coordenadora da pesquisa e docente da Poli, o suco minimamente processado pode ser uma alternativa ao consumidor que rejeita o suco pasteurizado existente hoje no mercado. “Pode ser visto como um novo ramo de investimento para produtores de laranja ou pequenos investidores, já que o custo dos equipamentos e de sua implantação é baixo, quando comparado com o suco de laranja concentrado”, enfatiza Carmen.


Saúde Pública divulga pesquisa sobre condições de vida em São Paulo

Pesquisadores da USP, Unesp e Unicamp e da Secretaria de Estado da Saúde realizaram uma pesquisa para saber como é o estilo de vida, situação de saúde e uso de serviços de saúde da população de São Paulo. Este é o objetivo do Inquérito Multicêntrico de Saúde no Estado de São Paulo, que será divulgado no livro Saúde e condição de vida em São Paulo.

Na região metropolitana foram estudados os Distritos de saúde do Butantã e uma área formada pelos municípios de Taboão da Serra, Embu e Itapecerica da Serra. No interior foram analisados os municípios de Campinas e Botucatu. A escolha das áreas foi estabelecida a partir de sua importância epidemiológica e socioeconômica e de sua vinculação com as universidades estaduais, que mantêm unidades experimentais e de extensão de serviços, representando para a Secretaria da Estado de Saúde áreas de interesse em estudos.

Participou da pesquisa pela USP a Faculdade de Saúde Pública e Faculdade de Medicina. Pela Unesp e Unicamp, as respectivas Faculdades de Medicina e pela Secretaria de Estado da Saúde, o Instituto de Saúde. O grupo de pesquisadores mantém um site que periodicamente divulga novas análises do banco de dados produzidos pela pesquisa e, eventualmente, bancos de dados criados a partir de novas pesquisas.


Esalq publica Atlas Rural de Piracicaba

Piracicaba é o primeiro município brasileiro a ter uma coleção de mapas ou cartas geográficas em volume específico de sua zona rural. A linguagem adotada na publicação, as ilustrações e os mapas mostram de forma interativa a realidade rural do município.

Dividido em cinco capítulos, o Atlas mostra que o bom posicionamento de Piracicaba no cenário agrícola nacional se deve mais ao tamanho da área do município e ao elevado índice de ocupação de seu território rural com produção agrícola e menos à eficiência com que os sistemas de produção são executados.

A coordenação principal da obra é de Alberto Barretto, mestrando do Programa de Solos e Nutrição de Plantas da Esalq, em pareceria com a professora Gerd Sparovek, do Departamento de Solos e Nutrição de Plantas e com a engenheira agrônoma Mariana Giannotti.
O Atlas será distribuído gratuitamente +.a todas as escolas de ensino fundamental e médio de Piracicaba para auxiliar nas aulas de Geografia e Ciências, que poderão tratar de temas como bacias hidrográficas, desenvolvimento rural e solos com exemplos contemporâneos e locais.