Acordo entre Faculdade de Medicina e Universidade Mackenzie cria normas de conduta em áreas da medicina

Acordo assinado, em 28 de abril, entre o Centro de Reprodução Humana Governador Mário Covas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina e a Faculdade de Direito do Mackenzie tem por objetivo a formação de um núcleo de pensamento acadêmico-jurídico para questões conceituais ligadas aos grandes avanços tecnológicos e científicos das áreas de ciências biológicas, particularmente ligadas à terapia celular, medicina reprodutiva reprodução humana assistida.

Giovanni Cerri, diretor da Faculdade de Medicina, considera o documento um passo importante para adequar a atuação dos médicos e profissionais da saúde à legislação no que diz respeito às questões bioéticas. “A evolução da ciência nem sempre é acompanhada pela legislação, gerando questões éticas e legais que precisam de respostas para o bom atendimento à sociedade”, avalia Cerri.

Para o coordenador do Centro de Reprodução Humana e médico Jorge Hallak, os avanços científicos estão cada vez mais rápidos e é necessário adequá-los à realidade do atendimento médico. “Com o termo de cooperação, pretendemos resolver dificuldades relacionadas a aspectos éticos e jurídicos, dentro dos parâmetros médicos, em um país que não tem legislação sobre o assunto.


Programa criado pela Poli reduz consumo de energia em prefeituras paulistas

O programa de uso racional e eficiente de energia elétrica, coordenado pelo Grupo de Energia do Departamento de Engenharia e Automação Elétrica (Gepea) da Escola Politécnica (Poli), além de ajudar a Universidade a gastar menos energia elétrica, também tem colaborado com as prefeituras de São Paulo e Guarulhos, e empresas como a Caixa Econômica Federal.

Na USP, a adoção do Programa Permanente para o Uso Eficiente de Energia Elétrica (PURE) possibilitou manter o consumo de energia elétrica em uma média de 110 mil megawats/hora ao ano, desde 2001, mesmo tendo aumentado o número de alunos de graduação, que cresceu 17% de 1999 a 2004. Em razão do êxito alcançado pelo programa, o Gepea passou a ser requisitado para prestar consultoria a outras instituições, com o objetivo de diagnosticar problemas e apontar soluções.

A Prefeitura da capital paulista deverá economizar, a partir deste ano, cerca de R$ 4 milhões anualmente, o que fará com que ela recupere, em dois anos, o investimento feito em instalações, de R$ 6 milhões. As ações começaram a ser implantadas em 2003, priorizando 304 escolas municipais, que representavam 47% do consumo total de energia elétrica dos órgãos municipais.

Marco Antonio Saidel, professor da Poli e coordenador do Gepea, diz que foram treinados cem técnicos da Prefeitura sobre o uso eficiente de energia e que o programa ajudou a capacitar os gestores das subprefeituras sobre a importância da gestão de energia elétrica. Atualmente, os conceitos de eficiência energética e gestão de energia estão sendo implantados nas prefeituras de Embu, interior paulista, e de Mauá, Grande São Paulo.