
“A passagem da diversão para a competição
acrescenta disciplina, mas é gradativa.
Se você gosta de dançar, naturalmente
se dedica mais.” Carla Salvagni, presidente
da Confederação Brasileira de
Dança Esportiva

“Quando as aulas começaram, me sentia cansada. Mas depois que você pega
o ritmo, dá para sentir uma disposição maior, inclusive
no dia-a-dia.” Roberta Cristina Santos da Cunha
|
|

Dançar faz bem para o corpo e para
a alma, mas se você encara a prática
apenas como diversão de final de semana,
aí vai uma boa notícia: a Dança
Esportiva, modalidade competitiva, ganha
cada vez mais adeptos no Brasil. Mas calma,
se está pensando que isso é coisa
apenas para profissional, não é bem
assim: “Existe a dança de salão
brasileira e a dança esportiva, eu
posso praticar e me divertir com as duas.
Para quem gosta de dança de salão,
a dança esportiva é uma continuidade”,
afirma Carla Salvagni, presidente da Confederação
Brasileira de Dança Esportiva (CBDance).
A dança esportiva se divide em duas
seções: Danças Latinas – rumba,
chachacha, paso doble, samba internacional
e jive – e Danças Standards – valsa
lenta, valsa vienense, slowfox, quickstep e
tango internacional. Carla, graduada e mestre
pela Escola de Educação Física
e Esporte (EEFE), explica que em razão
de a dança de salão ser vista
como arte, avaliá-la se torna muito
subjetivo. “Na competição de
dança esportiva, os critérios
utilizados pelos juízes são
objetivos como em qualquer esporte. Essa é uma
diferença marcante que separa totalmente
a dança de salão da esportiva.”
A dança esportiva ajuda a aumentar
a resistência cardiovascular. “Uma
rodada de quickstep equivale a
uma corrida de 400 m, só que um corredor
faz uma corrida por dia, enquanto os dançarinos
chegam a dançar 9 vezes no mesmo dia
em grandes campeonatos”, conta Bettina Ried,
membro da coordenação técnica
da CBDance. Há ainda outros benefícios
que não se restringem à pista
de dança. “Dificilmente uma pessoa
que dança anda arqueada, pois ela
incorpora a postura e o equilíbrio
em seu dia-a-dia.”
Roberta Cristina Santos da Cunha, funcionária
da Seção de Compras da Coordenadoria
de Comunicação Social, começou
a ter aulas de dança de salão
há seis meses e já se apresentou
na confraternização de final
de ano da CCS, com os colegas da turma que
tem aulas com Marcelo Valverde, também
funcionário da Coordenadoria. “Todo
mês programamos festinhas para treinar
o que aprendemos nas aulas, muitas vezes
na casa ou no salão de festas do prédio
de um dos alunos”, conta Roberta.
|