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por Circe Bonatelli
Fotos por Cecília Bastos e Francisco Emolo

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foto crédito: Cecília Bastos
O funcionário da FFLCH, José Troitino, apóia a participação dos pais. Na Escola de Aplicação da FE/USP, todos são consultados sobre as providências

 

foto crédito: Cecília Bastos
O Plano de Metas do governo não consultou a comunidade. "Foram levados em consideração os anseios que ela vinha registrando ao longo do tempo. Outras reivindicações serão pensadas em um segundo momento." José Carlos Neves, coordenador pedagógico estadual

 


Na Escola de Aplicação da USP, por exemplo, esse tipo de trabalho é feito via Associação de Pais e Mestres. Uma das filhas de José Troitino, funcionário da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) estuda lá e o pai se diz satisfeito com a gestão. "No Brasil todo mundo leva os problemas com a barriga, mas o conselho da escola nos convoca para reuniões. No último encontro se discutiu a conveniência de arrumar a quadra e comprar alguns livros para alunos sem condições de pagar."

Plano do governo. Cadê a sociedade?

Uma das críticas feitas pelos professores consultados da Faculdade de Educação sobre o Plano de Metas lançado pela Secretaria Estadual de Educação é que não houve participação da comunidade nas propostas.

"Nas políticas educacionais, vigoram medidas autoritárias com separação entre os que decidem e os que fazem", sintetiza César Augusto Minto.

Em resposta à ausência de uma consulta aos profissionais que vivenciam o setor, o coordenador de Normas e Estudos Pedagógicos da Secretaria de Estado da Educação, José Carlos Neves, garantiu que o encontro será realizado.

"No levantamento das metas, não houve a participação direta da comunidade, mas foi levado em consideração anseios que ela vinha registrando ao longo do tempo. Já nessa primeira etapa do trabalho, vai ser feito um contato com a rede de ensino para saber qual é a expectativa e o que tem para dizer a respeito dessas propostas", explicou Neves.

Quanto às principais reivindicações - bibliotecas, laboratórios de ciências e menor número de alunos por sala - "não são questões que ficaram de fora", reiterou o coordenador. "Elas serão pensadas em um segundo momento e contempladas até 2010."

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