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![foto crédito: Cecília Bastos](ilustras/capa09.jpg)
O funcionário da FFLCH, José Troitino, apóia a participação dos pais. Na Escola de Aplicação da FE/USP, todos são consultados sobre as providências
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O Plano de Metas do governo não consultou a comunidade. "Foram levados em consideração os anseios que ela vinha registrando ao longo do tempo. Outras reivindicações serão pensadas em um segundo momento." José Carlos Neves, coordenador pedagógico estadual
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Na Escola de Aplicação da USP, por exemplo, esse tipo de trabalho é feito via Associação de Pais e Mestres. Uma das filhas de José Troitino, funcionário da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) estuda lá e o pai se diz satisfeito com a gestão. "No Brasil todo mundo leva os problemas com a barriga, mas o conselho da escola nos convoca para reuniões. No último encontro se discutiu a conveniência de arrumar a quadra e comprar alguns livros para alunos sem condições de pagar."
Plano do governo. Cadê a sociedade?
Uma das críticas feitas pelos professores consultados da Faculdade de Educação sobre o Plano de Metas lançado pela Secretaria Estadual de Educação é que não houve participação da comunidade nas propostas.
"Nas políticas educacionais, vigoram medidas autoritárias com separação entre os que decidem e os que fazem", sintetiza César Augusto Minto.
Em resposta à ausência de uma consulta aos profissionais que vivenciam o setor, o coordenador de Normas e Estudos Pedagógicos da Secretaria de Estado da Educação, José Carlos Neves, garantiu que o encontro será realizado.
"No levantamento das metas, não houve a participação direta da comunidade, mas foi levado em consideração anseios que ela vinha registrando ao longo do tempo. Já nessa primeira etapa do trabalho, vai ser feito um contato com a rede de ensino para saber qual é a expectativa e o que tem para dizer a respeito dessas propostas", explicou Neves.
Quanto às principais reivindicações - bibliotecas, laboratórios de ciências e menor número de alunos por sala - "não são questões que ficaram de fora", reiterou o coordenador. "Elas serão pensadas em um segundo momento e contempladas até 2010."
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