No coração de São Paulo

A sexta-feira 25 não será feriado cultural na USP. Quase todas as unidades do campus da capital, mais o Museu Paulista, no Ipiranga, e a Estação Ciência, na Lapa, estarão abertas para palestras, exposição de arte e música coral e de orquestra. É o jeito da Universidade comemorar o 448º aniversário de fundação da cidade de São Paulo. Nesse dia, os paulistanos estão convidados a lançar um olhar mais profundo sobre sua metrópole, que é um dos maiores conglomerados humanos do mundo,

transbordando de problemas, mas também de fascínios e cultura. Um passeio ao coração da capital será a oportunidade de "compreender que paira no ar um efeito de retórica imagética capaz de significar um passado de glamour, um presente de metamorfose e um futuro de incógnitas", conforme análise de especialistas em comunicação e lingüística. Colado ao centro velho, o bairro da Liberdade e seu projeto de restauração são a prova bem palpável de que a cidade é responsabilidade de todos —governo, empresários e comunidade. No caso, a comunidade é oriental — japoneses, coreanos e chineses. Entre outras coisas, eles querem conservadas e brilhantes as lanternas que iluminavam suas ruas.