NESTA EDIÇÃO

 

O Esporte para Todos tem sinalização e equipamneto para exercícios; no Cepeusp há quadras para a prática
de muitas modalidades esportivas, como basquete. Nas avenidas do campus, os ciclistas treinam até para competições oficiais

 

Cobras, uma das atrações do vizinho Instituto Butantan

 

Albertina, nas argolas


 

"Bixo", "parabéns pela conquista"


T
emas melhores para uma semana de calouros do que os escolhidos pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto e Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, de Pirassununga, não pode haver: “Magia de viver” e “A arte de viver em paz”. Sobre o viver mágico falará o professor da Unicamp Jamiro da Silva Wanderley, dia 1º de março às 17 horas, aos alunos de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Por sinal, os dois cursos estão sendo instalados nesta segunda-feira (25) na presença do governador Geraldo Alckmin, do prefeito de Ribeirão Preto, Antonio Palocci Filho, e do reitor da USP, Adolpho José Melfi. Sobre a arte de viver em paz falará o professor da PUC de Campinas e da Universidade Holística Internacional (Unesco) Celso Falaschi, também dia 1º, às 10h40, no Anfiteatro Central. São apenas exemplos de uma programação intensa, de sete dias, em todas as unidades da Universidade, ns capital e no interior, que inclui, além de palestras e aulas magnas, recitais de música, atividades esportivas, arrecadação de alimentos e medicamentos para distribuição entre populações carentes, cafés-da-manhã, churrascos e brincadeiras saudáveis com os calouros. Tudo com a participação, geralmente conjunta, de diretores, professores, centros acadêmicos, estudantes e pais de calouros. O tempo da calourada violenta, dos sobressaltos dos diretores, da intervenção da polícia, já era. Ou pelo menos esta é a expectativa da Universidade. Agora é tempo de cidadania, do voluntariado, da magia de viver, da arte de viver em paz.
É impossível, e seria enfadonho, detalhar a programação da semana dos calouros em todas as unidades. Afinal, são 35 e ainda por cima cada uma tem suas subdivisões e seus programas. Basta lembrar Ribeirão Preto que se desdobra em Medicina, Escola de Enfermagem, Odontologia, Filosofia, Ciências e Letras, Economia e Administração, e Música. Por respeito à síntese e ao tempo do leitor, mencione-se apenas que os organizadores da festa dos bixos seguiram uma linha comum que garantisse ao novo aluno conhecer um pouco da Universidade que os acolhe e das áreas em que vai estudar. Conhecer a cidade também é bom, daí porque haverá no interior passeios quase turísticos, quando os bixos, alguns já pintados por opção, outros acompanhados pelos pais corujas, exibirão nas carecas a grife USP. Em Bauru, onde se aprende odontologia e fonoaudiologia e funciona o famosíssimo hospital especializado em recuperar pacientes com fissuras labiopalatais, o tour inclui um torneio de beliche na noite desta terça-feira e, no dia seguinte de manhã, jogo de futebol entre veteranos e novatos. É o “trote vida”. Afinal, também no esporte — e o ex-jogador Raí vai analisá-lo em palestra sobre responsabilidade social, na quinta-feira à noite na FEA de Ribeirão — está a magia de viver e se ensina a arte de viver em paz.
Em Piracicaba e Pirassununga estão as ciências da agricultura, da silvicultura e da criação de animais, grandes e pequenos — vacas, cavalos, galinhas, capivaras, jacarés, escargot. Bichos com ch que os bixos com x aprenderão a criar— em alguns casos com a bênção do Ibama — para abastecer a mesa dos brasileiros e equilibrar a balança comercial do País. Já se vê que na confraternização do almoço e do jantar não faltarão o bom churrasco e iguarias exóticas. Mas que não falte também a música, que na Esalq fará parte do cardápio do jantar comunitário no Ginásio de Esportes, nesta segunda-feira. No campus de Pirassununga não se perde tempo: já no primeiro dia a Engenharia de Alimentos terá aulas sobre sistemas biológicos e redação e desenho técnicos. Nada como os extensíssimos campos (e campi) de Piracicaba e de Pirassununga, onde bois, touros e búfalos mugem saudades e ruminam paciência, para passar aos novos e antigos alunos um pouco da magia de viver e da arte de viver em paz.
Não fiquemos só no interior, porque é na barulhenta capital que os calouros se agitam mais e em maior número. Na Escola Politécnica o barulho da confraternização começou ainda na segunda-feira passada, quando a diretoria montou bela mesa para um café da manhã que incluiu pais de alunos. Não faltaram brincadeiras saudáveis dos veteranos com os novos, entendendo-se por saudável a brincadeira consentida pelos bixos. Uma delas foi desenhar nas cabeças raspadas siglas de universidades menos conhecidas, privando consentidamente o aluno adventício de ostentar por alguns dias o logotipo da universidade mais procurada do País. Na Escola de Educação Física, palestras e jogos. Na quarta-feira de manhã, um mutirão comunitário envolvendo calouros, grupos do Projeto Avizinhar e Circo-Escola. A proposta da unidade é mostrar ao aluno ingressante na USP que existem, e bem pertinho dele, comunidades carentes e ele, aluno de universidade pública e gratuita, tem a obrigação moral de retribuir à sociedade em forma de serviços. Na ECA, a semana do calouro traz recitais de flauta e violão nesta terça e quinta-feira ao meio-dia, no Departamento de Música. Tudo de graça, tanta graça que o bixo sairá do Auditório Maestro Olivier Toni mestre na magia de viver e doutor na arte de viver em paz.


Para (re)descobrir e curtir o campus

Calouros, bem-vindos à vida universitária. Passado o vestibular, feita a matrícula, pintada a cara, inicia-se, nesta semana, uma nova fase, uma nova rotina em um novo lugar, na verdade, uma nova cidade. O que atrai a maior parte das pessoas à Cidade Universitária são, obviamente, as obrigações, os estudos, o trabalho. Mas saiba que esse pólo produtor de conhecimento esconde, também, inúmeras opções de lazer para todos os gostos. Conhecer essa divertida faceta do campus, que inclui práticas esportivas, contato com a natureza e eventos culturais, e torná-la parte do seu dia-a-dia pode ser uma ótima maneira de unir o útil ao agradável. Segundo aqueles que já descobriram essa combinação, as diversas opções oferecidas pelo campus tornam a vida em São Paulo mais agradável.
Os amantes dos esportes logo perceberão que por trás dos prédios, entre avenidas, existem lugares totalmente propícios para diferentes tipos de exercícios físicos. As práticas esportivas são a principal e a mais difundida atração de lazer. E quando o assunto é esporte, o Cepeusp (Centro de Práticas Esportivas) é o primeiro lugar das atenções. Só que as inscrições para o programa de atividades deste semestre já se encerraram. Mas no dia 5 de março haverá uma última chance de inscrição nos cursos com vagas remanescentes. Os interessados devem dirigir-se à sala 7 embaixo do Velódromo a partir das 8 horas. Não esqueçam de levar um documento USP e de chegar cedo, porque o atendimento será feito por ordem de chegada.
Caso você não tenha sorte, espere até o próximo semestre. Na segunda metade do ano deverão ser realizados cerca de 30 cursos inclusive para pessoas da comunidade externa, crianças, jovens e adultos com mais de 30 anos. Aproveite este semestre para conhecer as instalações do Cepê, que estão abertas e podem ser usadas por todos os alunos e funcionários da Universidade. As quadras de tênis, os quatro campos de futebol e as diversas quadras poliesportivas devem ser reservados como garantia. O Conjunto Aquático, entretanto, o grande preferido do verão, pode ser usado sem aviso prévio e tem como única exigência: a realização de exame médico. As piscinas, que ficam abertas até o fim de maio, costumam estar cheias em dias de sol e fins de semana. Além da possibilidade de nadar, dar saltos na água e tomar sol, as visitas às piscinas também têm um aspecto social. É uma chance de ver e conhecer pessoas de outras unidades e institutos que no dia-a-dia costumam ficar mais restritas ao seu pequeno espaço de trabalho ou estudo. O contato interdisciplinar, aliás, é uma oportunidade que quase todas as atividades de lazer do campus podem proporcionar.
Fora do complexo do Cepeusp, mas também pertencente a ele, fica o conjunto esportivo destinado à prática de uma das mais concorridas atividades: o remo. A Raia Olímplica se estende paralelamente à marginal do rio Pinheiros ao longo da avenida Professor Mello Moraes. O esporte, relativamente pouco comum em uma megalópole, exige muita disposição e fôlego segundo alguns praticantes. Importante: é preciso saber nadar.
Além do Cepê, a Escola de Educação Física e Esporte também oferece opções de cursos, que são realizados em suas próprias instalações. Cada um dos cursos se destina a um público específico abrangendo crianças, jovens, adultos e portadores de asma, deficiência física, auditiva e visual. Pessoas não pertencentes à comunidade USP também podem participar. As inscrições ficarão abertas até o preenchimento total das vagas e os participantes, assim como é feito no Cepê, serão escolhidos por sorteio.

Práticas informais

Aos que gostam de esportes mas preferem fazer seu próprio horário e praticar no seu ritmo, o campus também oferece algumas opções. Existe, por exemplo, um sem-número de pessoas que não tem vínculo com a Universidade, mas que vem aqui diariamente fazer algum tipo de atividade esportiva, seja caminhar, andar de bicicleta, correr, alongar, enfim exercitar-se. O lugar preferido para essas práticas é o Parque Esporte para Todos. Localizado dentro de um bosque próximo ao Instituto de Física, o espaço é privilegiado pela natureza e foi adaptado para as práticas livres de exercício. Flávio Fernandes Leite mora perto do campus e freqüenta o parque há seis anos. “Meus dois filhos nadam na Educação Física e eu venho aqui correr. É mais tranqüilo, mais fácil de parar o carro”, explica. Fernando corre na pista de jogging que tem 1km ao longo dos quais estão distribuídos diversos aparelhos que podem ser usados na execução de diferentes exercícios.
Nas argolas, a arquiteta Albertina Lourenci, uma esportista assumida, aproveita para se alongar. Além das caminhadas e exercícios no parque ela rema na raia e faz ioga no Cepê. “Integrar atividades físicas no dia-a-dia aumenta a lucidez, a produtividade, além de tornar a vida em São Paulo mais amena e mais suportável”, conta. Pós-graduanda da Arquitetura, Albertina se preocupa muito com a falta de opções de lazer e de contato com a natureza de que padecem os paulistas. Segundo ela, “São Paulo tem três rios, os três poluídos, tem um dos menores índices de árvores do mundo e uma arquitetura muito seca, muito inspirada na engenharia. Isso tudo faz da cidade um lugar muito desgastante. O campus, nesse sentido, é diferente”.

Natureza viva

Essa sensação de respiro, de distanciamento da poluição sonora, visual e atmosférica é compartilhada por muitas outras pessoas que conhecem a Cidade Universitária. Na verdade, é, muitas vezes, esse ar meio interiorano que move as pessoas a virem até aqui. “Olha isso aqui”, diz Henrique Risseto, que freqüenta o campus desde que tinha cinco anos, apontando para o parque. “Aqui dentro o estilo de vida é outro. É como deveria ser lá fora”, diz.
A natureza, entretanto, não é apenas um cenário de fundo, ornamento para as atividades desenvolvidas no campus. Ela é, por si só, um atrativo. É um encanto à parte. Um pouco mais sutil e mais silenciosa do que as obras humanas, ela simplesmente necessita de um pouco mais de atenção para ser notada. Os olhos e ouvidos atentos, entretanto, poderão ter agradáveis surpresas. Para se ter uma idéia da biodiversidade abrigada pelo campus basta lembrar que existem, dentro dessa área de mais de 4 milhões de m2, 250 espécies de borboletas, 153 de aves e 134 de abelhas. Somente na Reserva Florestal da Cidade Universitária, que fica na rua do Matão mas é fechada, ocorrem cerca de 340 espécies de plantas brasileiras. A natureza dá ao campus uma outra importância menos divulgada e muitas vezes desconhecida: a biológica. Um valor que cresce em relevância ao lembrar que se trata de uma área verde localizada no meio de uma das maiores e mais densas cidades do mundo.
Plantas e animais podem ser encontrados por toda a área da Universidade, mas existem alguns lugares específicos que aqueles que se interessam pelo assunto devem conhecer. O Instituto Butantan é um deles. As serpentes, escorpiões, aranhas e lagartos que o habitam, formando uma das maiores coleções do mundo no gênero, não são lá muito convidativos. Isso é verdade. Mas impossível não admitir que causam certo fascínio e visitar o Butantan é uma ótima chance de se deixar hipnotizar por esses intrigantes animais sem se expor ao risco que eles obviamente apresentam quando soltos por aí.
Os interessados em plantas, ou os curiosos em geral, têm também uma interessante opção. O Fitotério da Botânica é totalmente aberto para a visitação e, além de ser um agradável reduto verde, reúne diferentes, por vezes bastante incomuns, exemplares do gênero. O lugar, entretanto, parece um pouco abandonado e a sinalização é bastante falha. “Acho que eles pecaram na identificação e na organização das plantas. Elas poderiam, por exemplo, estar divididas por famílias. Eu esperava um pouco mais”, conta Marcelo Cavallari, mestrando de genética e melhoramento de plantas da Esalq, que visitava o lugar pela primeira vez. Além disso, uma grande parte das espécies está fechada e só pode ser observada através de vidros.

No campo das artes

A arte, como não poderia deixar de ser, ocupa um lugar de destaque nas opções de lazer do campus. Maneira única de unir diversão com informação ela pode ser apreciada em suas diversas manifestações e em diferentes lugares. Nos museus, no cinema, no teatro, em eventos culturais ou mesmo pelas avenidas as obras podem ser apreciadas quase sempre gratuitamente. Basta ter um tempinho livre.
Incorporadas à paisagem, existem, por exemplo, inúmeras esculturas espalhadas pelo campus. Apesar de muitas vezes passarem despercebidas, desgastadas pelo contato diário, muitas delas mereceriam um pouco mais de atenção. Além de formarem uma espécie de museu a céu aberto interagindo com os transeuntes, os carros e os prédios, essas obras são referências visuais que contam um pouco da história da Universidade. O Relógio que dá nome à praça, o Monumento à Liberdade, o Monumento a Ramos de Azevedo em frente ao IPT e as várias obras distribuídas pelo jardim em frente ao MAC são, provavelmente, algumas das mais marcantes esculturas que podem ser encontradas pelo campus.
O MAC, aliás, entre os museus, é aquele que recebe a maior parte das atenções. Criado a partir da coleção de Francisco Matarazzo e sua mulher Yolanda Penteado, enriquecido com obras premiadas da Bienal São Paulo, que foi doada à Universidade em 63, o museu tem um rico acervo dificilmente encontrado em museus universitários. Max Bill, Anita Malfatti, Lasar Segall, Portinari, Di Cavalcanti, são alguns artistas que possuem obras no museu.
Além do MAC existem ainda o MAE (Museu de Arqueologia e Etnologia), o Paço das Artes (do Estado), o acervo do IEB (Instituto de Estudos Brasileiros), o Museu de Geociências e o Museu do Crime, só para citar alguns dos museus que estão dentro do campus. Isso sem contar os do interior e os que fazem parte da Universidade mas estão localizados em outros pontos da cidade.
Para terminar, há ainda o Cinusp (Cinema da USP) e o Teatro Laboratório da ECA. A programação dos dois costuma ser bastante diferenciada em relação ao que entra no grande circuito. Você pode se informar a respeito do que há para ver consultando o Vamos, a agenda cultural do Jornal da USP.



Boas-vindas aos novos alunos

Os “bixos” podem ter mais informações sobre as atrações da Universidade através do Manual do Calouro 2002 — Uma apresentação da USP para os novos alunos. Editado pela Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da USP, o Manual chega à sétima edição com 140 páginas que ajudarão o calouro a se situar no seu novo ambiente.
Dividido em cinco seções — Apresentação, História, Os campi da USP, Serviços e Anexos —, o Manual do Calouro 2002 traz textos do reitor da Universidade, professor Adolpho José Melfi, e da pró-reitora de Graduação, Sonia Penin, dando as boas-vindas aos novos alunos. “Parabéns pela conquista não apenas de vocês, novos integrantes da vida da Universidade, mas também de seus familiares, que se desdobraram para que fosse possível o seu ingresso num centro de excelência como a USP”, escreve Melfi.
Um pouco da origem das universidades e a trajetória da USP encontram-se na seção História. Ali, lê-se que as universidades surgiram no século 12 — em Paris, Bolonha e Oxford, entre outras cidades — com a finalidade de investigar, com total liberdade, “todas as coisas divinas e humanas”. Em 1934 essa instituição implantou-se no Brasil, com a criação da USP. Segundo o decreto de criação da Universidade, assinado pelo então interventor de São Paulo Armando de Salles Oliveira, a USP seria formada por sete instituições de ensino superior já existentes — entre elas a Faculdade de Direito, a Escola Politécnica e a Faculdade de Medicina —, mais a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. A célebre Faculdade de Filosofia reunia “seções” ligadas a várias áreas do conhecimento, desde biologia, física e matemática até sociologia, filosofia e letras, e conferiu à Universidade o caráter interdisciplinar típico das academias. Como não havia recursos humanos suficientes para compor o corpo docente, os primeiros professores foram contratados na Europa. “Os professores europeus que vieram lecionar na USP eram já renomados ou se transformaram, depois, em referência mundial nas suas áreas de conhecimento”, informa o Manual. “Entre eles estavam os franceses Fernand Braudel e Claude Lévi-Strauss, o italiano Gleb Wataghin e os alemães Heinrich Rheinboldt e Heinrich Hauptman.”

A Praça do Relógio

A seção Os campi da USP destaca cada um dos seis campi da Universidade, localizados em São Paulo, Bauru, Piracicaba, Pirassununga, Ribeirão Preto e São Carlos. Sobre a Praça do Relógio — o cartão-postal da Cidade Universitária, em São Paulo —, por exemplo, lê-se que ela ostenta, em seus 176 mil metros quadrados (equivalentes a 18 quarteirões urbanos) — os seis ecossistemas vegetais predominantes no Estado de São Paulo. “Num dos lados da praça, junto à avenida Professor Luciano Gualberto, foram plantadas 4 mil mudas de 60 espécies típicas da mata atlântica, como jatobá, jequitibá, pau-brasil e cedro-rosa”, diz o Manual. “Ao longo da praça distribuem-se ainda espécies vegetais de mata araucária, restinga, campo rupestre, cerrado e mata semidecídua. Painéis explicativos expostos em vários locais dão mais informações sobre os ecossistemas.”
Já sobre o campus de Piracicaba, o Manual destaca o centenário da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, completado no dia 3 de junho de 2001. Em 100 anos de existência, a escola se tornou responsável direta pelo aumento da produção de alimentos no Brasil. Atualmente, ao lado de pesquisas tradicionais, é uma das instituições mais avançadas na área da engenharia genética.
Há mais informações úteis no Manual do Calouro 2002. Na seção Serviços o aluno toma conhecimento do Programa Pró-Aluno — que oferece recursos de informática para os alunos de graduação —, do programa de prevenção de drogas e álcool promovido por um grupo de especialistas no assunto e do Projeto Nascente, um concurso de artes que dá prêmios em dinheiro aos trabalhos mais significativos feitos por alunos da USP. Os recursos do Centro de Práticas Esportivas da USP (Cepeusp), as 39 bibliotecas disponíveis nos seis campi também estão registrados no Manual. Por fim, como Anexos, são publicados o Calendário Escolar de 2002, informações sobre iniciação científica, um glossário e a relação dos telefones e e-mails de cada unidade da USP.
A USP conta com 35 unidades nos seis campi. São mais de 67 mil alunos de graduação e de pós-graduação, quase 5 mil professores e 14 mil funcionários, informa ainda o Manual. A publicação foi entregue a cada calouro durante o ato de matrícula. O aluno que não o recebeu pode solicitá-lo pelo telefone 3091-4419.

 




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O Jornal da USP é um órgão da Universidade de São Paulo, publicado pela Divisão de Mídias Impressas da Coordenadoria de Comunicação Social da USP.
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