Além de ensinar, pesquisar e prestar serviços, a Universidade também transfere tecnologia, gera empregos, produz renda e promove o desenvolvimento social e econômico do País. Prova disso é o Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec), instalado na Cidade Universitária. Fruto de parceria entre a USP e outras instituições – como o Sebrae, o Ipen e o IPT –, o Cietec abriga atualmente 94 empresas, que empregam 330 profissionais e deverão faturar R$ 13 milhões em 2003. O mais recente produto concebido ali, que chegou neste mês às prateleiras dos supermercados, é o Prego Líquido, um cola-tudo com tecnologia 100% nacional e não-tóxico. Em fase de desenvolvimento, há também uma máquina de alisar roupa a vapor, um aquecedor solar de baixo custo e uma célula combustível capaz de produzir energia a partir da combinação de oxigênio e hidrogênio – equipamentos que, em breve, também estarão no mercado gerando dividendos para a sociedade. Desde 1998, quando iniciou suas atividades com apenas sete firmas incubadas, o Cietec já graduou dez empresas, hoje plenamente consolidadas. “A nossa meta é colocar no mercado 15 empresas por ano”, afirma o gerente do centro, Sérgio Risola. universidade>>

PREVIDÊNCIA
Na Previdência, emenda atende academia

Uma emenda ao projeto de reforma da Previdência, apresentada no Senado por partidos de oposição ao governo, ameniza as regras para aposentadoria do servidor público aprovadas pela Câmara dos Deputados – justamente uma aspiração do meio acadêmico. “O texto ainda está confuso e provavelmente será melhor redigido após as discussões, mas no geral é positivo”, avalia a vice-diretora do Departamento de Recursos Humanos (DRH) da USP, Maria Aparecida Sanches Perlino. “Ele é positivo porque é uma forma de valorizar o tempo que a pessoa já cumpriu até agora. Ele também não traz o redutor previsto no texto da Câmara e, com isso, o funcionário só paga um tempo de pedágio.” nacional>>