Nisto todos concordam: desde os anos 90 está havendo recessão e progressivo aumento do desemprego no País. O economista José Pastore resume a situação, mostrando que o Brasil fechou 2003 com taxa média de 12,5% de desemprego, ou 10 milhões de pessoas sem trabalho, 60% de informalidade e 13% na queda de renda. Nesse quadro, sindicalistas, trabalhadores e professores protestam até com passeatas na avenida Paulista; o governo acena com crescimento de 3,5% do PIB este ano e com reforma nas leis trabalhistas; especialistas em Direito do Trabalho concordam que o Estado deve mesmo intermediar as relações entre patrões e empregados e fortalecer as centrais sindicais; no campo, o agronegócio vai muito bem, mas o trabalhador rural nem tanto, desvalorizado e em condições precárias de saúde. Uma das saídas é a criatividade; em qualquer área o desempregado precisa inventar o seu próprio trabalho. Nesta edição do Jornal da USP comemorativa do Dia do Trabalho, especialistas da Universidade traçam o quadro atual do setor e apresentam propostas para superar as dificuldades e fazer com que o Brasil volte a crescer e a gerar empregos. .especial>>