Mestres e doutores pelo Brasil

Instituído em agosto de 1969, o programa de pós-graduação da Universidade de São Paulo logo se tornou um marco de excelência no Brasil. E não é para menos: somente em 2003, 2.171 doutores (27% do total de formados no País) foram titulados pela USP, que oferece atualmente 255 cursos de doutorado e 271 de mestrado. E boa parte desses novos titulados não finca raízes na capital paulista, e sim volta para seus Estados – ou mesmo países – de origem, levando na bagagem a experiência uspiana e abrindo novas fronteiras para o fomento do ensino e do conhecimento. Os 35 anos da pós-graduação da Universidade são motivo de comemoração e, também, de reflexão, já que o nível de qualidade alcançado deve servir de motivação extra para se continuar trabalhando por resultados cada vez melhores. E a USP sabe bem disso, como prova a série de matérias contidas nesta edição especial do Jornal da USP, totalmente dedicada ao aniversário da pós uspiana. Os desafios que o aluno encontra desde a iniciação científica, o trabalho incessante que leva o pós-graduando à sua formação mais completa, as dissertações e teses que auxiliaram o Brasil a se compreender melhor, tudo isso está enfocado nas páginas a seguir. As comemorações dos 35 anos da pós começam no próximo dia 30 e se estendem até o final do ano, com uma série de eventos e debates que têm como meta justamente o aprimoramento de um programa tão importante para o País.

O projeto São Paulo de Perfil da ECA/USP participa das comemorações dos 450 anos da cidade, promovendo a partir desta sexta saraus literários em várias bibliotecas. São livros-reportagem, que têm como temática personagens e lugares da capital, como o Hospital das Clínicas em Sagas do Espigão, que abre as atividades na Biblioteca Alceu Amoroso Lima

As megacidades são o foco da 15a edição do Festival Internacional de Curtas-metragens de São Paulo, que traz 437 títulos e tributos a Thomaz Farkas e François Truffaut. Entre as novidades, estão a inclusão de produções nacionais em vídeo e os bate-papos de realizadores com o público

Carlos Reichenbach filma o universo de operárias da região do ABC, seu trabalho e seu lazer. Neonazistas, sindicalistas e a música negra são outros personagens marcantes em Garotas do ABC, que estréia nesta sexta em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília