A xilogravura, ou arte milenar de imprimir sobre papel, pano ou outro suporte de matriz entalhada em madeira, tem sua casa em Campos do Jordão. É um projeto criado e desenvolvido durante três décadas pelo professor Antonio Fernando Costella (foto ao lado), um dos pioneiros da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, que pretende passar esse patrimônio para a Universidade, “na expectativa de que o acervo – 2 mil obras de 300 xilógrafos – continue sendo apreciado pelo público e seja uma referência para os artistas, pesquisadores, estudantes e população em geral”. Para ceder o museu, o professor impôs duas condições: que a Universidade continue a divulgar a xilogravura e que o túmulo do cão Chiquinho, em vida fiel companheiro da família, permaneça no jardim da Casa da Xilogravura. O museu ocupa 22 salas de um imóvel construído em 1928 para abrigar o Mosteiro de São João. Lá estão obras de mestres em xilogravura, como Oswaldo Goeldi, Lasar Segall, Lívio Abramo, Marcello Grassmann e Maria Bonomi. Até o final deste mês, a casa apresenta a exposição “Calendário dos Pastores”, um almanaque francês de 1497 com 12 xilogravuras, doadas ao museu pelo também professor da ECA Joseph Luyten. A obra mostra, por meio dos signos do zodíaco, as atividades do homem medieval, como a poda das videiras, a colheita das flores, o passeio a cavalo e a panificação. especial>>

O expressionismo abstrato e movimentos sociais e políticos em geral, especialmente a Al Qaeda, representam reações extremas aos diversos momentos da história. Foi o que disse o historiador inglês Tim Clark, em duas palestras que realizou no Centro Universitário Maria Antonia da USP, nos dias 1 e 2 de fevereiro, sobre a modernidade, suas cegueiras e seus domônios. Ele destacou que nem o país nem a arte conseguiram digerir o 11 de Setembro. Tanto que a abordagem artística das torres destruídas virou tabu, “como se nunca tivessem existido”. Formado em História da Arte pela Universidade de Londres, Clark foi convidado pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da USP para integrar a comissão encarregada de reavaliar o Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes (ECA). cultura>>

A USP de São Carlos inaugura dia 28 as atividades acadêmicas no seu Campus 2, localizado na região noroeste da cidade. Com área de 97 hectares, abrigará inicialmente os cursos de Engenharia de Computação, Engenharia Aeronáutica e Engenharia Ambiental, implantados em 2002 e 2003. Como nenhuma turma se formou ainda e todo ano chegam 230 novos alunos, diz o diretor da Escola de Engenharia Francisco Antonio Rocco Lahr, sem o novo campus – inaugurado dia 14 de janeiro, com a presença do governador Geraldo Alckmin (ao lado) – seria impossível suportar a demanda. universidade>>

O papel da Embrafilme

O papel da Empresa Brasileira de Filmes S/A na historiografia do cinema nacional é tema de debates entre os dias 22 e 25 de fevereiro, sempre às 20h, no Centro Cultural Banco do Brasil.

O 1o Simpósio Internacional do Adolescente: Adolescência Hoje – Desafios, Práticas e Políticas, promovido pela Faculdade de Educação da USP em parceria com a PUC Campinas, acontece de 2 a 5 de maio.

A Associação Palas Athena está promovendo diversos seminários dentro das Jornadas Filosóficas, que acontecem até o fim de fevereiro.