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O cérebro por dentro |
A Faculdade de Medicina da USP prepara os brasileiros para viver
melhor. Viver mais, eles já vivem mesmo, acompanhando tendência
mundial. E uma das formas de buscar a longevidade sadia é
prevenir doenças degenerativas como o mal de Alzheimer. Como?
Analisando as alterações que ocorrem no cérebro,
geralmente a partir dos 50 anos de idade, pois conhecer as causas
já é meio caminho andado para a definição
de terapias. Com essa proposta, os Departamentos de Patologia e
Neurologia e a disciplina de Geriatria do Hospital das Clínicas
criaram um banco de cérebros, que em menos de um ano conseguiu
perto de mil doações, número considerado ideal
para as pesquisas. O Departamento de Patologia funciona no mesmo
prédio do Serviço de Verificação de
Óbitos da Capital, que concentra as autópsias de mortes
naturais por causa mal definida, o que facilita a coleta de órgãos.
O projeto Envelhecimento Cerebral atraiu a atenção
de várias áreas da saúde e já conta
com 17 grupos parceiros, até mesmo do exterior. Na
minha opinião, este é um projeto em que nós
seremos competitivos, afirma o professor Paulo Saldiva, chefe
do Departamento de Patologia, aguardando resposta positiva da Fapesp
para o pedido de financiamento. Outro programa, ainda em planejamento,
propõe-se estudar as raízes, possivelmente genéticas,
dos crimes continuados. pesquisa>>
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Os construtores de São Paulo |
A Escola Politécnica da USP, primeira instituição
a ensinar arquitetura em São Paulo, teve papel decisivo na
construção e na história da capital. A pesquisadora
Sylvia Ficher, do Departamento de História da Faculdade de
Filosofia, Letras e Ciências Humanas, conta em livro lançado
pela Edusp um pouco dessa trajetória, apresentando o perfil
de 129 mestres, entre os quais Ramos de Azevedo, Victor Dubugras,
Francisco Prestes Maia, Vilanova Artigas, Luiz Ignácio de
Anhaia Mello e Luís Saia. Este livro (Os arquitetos
da Poli Ensino e profissão em São Paulo) é
um estudo sobre a profissão de arquiteto e o ensino institucional
de arquitetura na cidade de São Paulo na primeira metade
do século 20, informa a autora. especial>>
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Quebrando
o silêncio da história |
Dia
10 de agosto, a Universidade de São Paulo vai reunir no Departamento
de História especialistas nacionais e estrangeiros para discutir
Intolerância, Direitos Humanos e Arquivos Secretos, tema inspirado
na aprovação pela Câmara dos Deputados da medida
provisória do presidente Lula que regulamenta a salvaguarda
e divulgação de documentos públicos sigilosos.
Pelo texto, que ainda irá para aprovação do
Senado, o prazo de acesso a documentos de alto grau de sigilo poderá
ser de até um século. Do encontro deverão participar
os autores da obra O legado de violações dos direitos
humanos no cone sul (Perspectiva), Luis Roniger e Mario Sznajder,
e os professores Maria Luiza Tucci Carneiro (FFLCH) e Boris Kossoy
(ECA), que pesquisaram arquivos do Deops-SP. cultura>>
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Para onde caminha a pós-graduação? |
A maior parte dos doutores formados no Brasil trabalha na própria
academia, já muitos mestres não atuam em universidades
nem em pesquisa. Na opinião de Fernando Reinach, do Instituto
de Química da USP e diretor executivo da Votorantim Novos
Negócios, a universidade deveria formar mestres e doutores
para fora, para o mercado. A diversificação de opções
e de interação entre universidade e sociedade foi
defendida também por outros especialistas que participaram
de debate sobre pós-graduação realizado dia
29 de março, no Instituto de Estudos Avançados. universidade>>
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VAMOS em
DESTAQUE |
Outras
temporadas
Nesta
semana são iniciadas mais duas temporadas musicais, da Osusp,
com abertura da série Aquarela, da Orquestra Jazz Sinfônica
ao lado de Maria Rita, além da volta da Osesp depois de turnê
pela América Latina.
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Festival
de documentos
A 10a
edição do festival É Tudo Verdade continua
nesta semana, trazendo vários destaques na sua programação,
entre eles o Foco Latino-Americano, exibido no Cinusp.
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Lançamentos
de livros
Na
terça será lançado o livro Alguma coisa acontece...,
de Herbert Carvalho, que reúne 22 entrevistas de personalidades
que contam como era e como é a cidade. E na quinta, mais
três livros, de professores da USP. Pág. 18eventos
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