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O clássico Style Wars, sobre MCs, DJs, B-Boys e grafiteiros

Mostra de Hip Hop

A partir de sexta acontece a “1a Mostra de Filmes Hip Hop de São Paulo”, reunindo 12 filmes entre longas de documentários e de ficção e sessões de curtas no Cinesesc em sessões gratuitas. Entre os destaques, o clássico da cultura hip hop, Style Wars (EUA, 1983), de Harry Chalfant e Tony Silver, que mostra a cena original dos MCs, DJs, B-Boys e também dos grafiteiros, com detalhes de suas vidas e artes revelados pelas lentes do fotógrafo Henry Chalfant (co-autor do livro Subway Art, que difundiu mundialmente o spray). Na abertura, na sessão das 21h, será exibido

Keepintime: a live recording (EUA, 2004), gravação do show de lançamento, em dezembro de 2002, do curta Talkin’ Drums & Whisperin Vynil, registrando o primeiro encontro entre lendários bateristas de funk e alguns dos melhores DJs de scratch do mundo, com participação de James Gadson (do Steely Dan), Babu & J-Rocc (Beat Junkies), DJ Shortkut e o produtor, DJ e MC californiano Madlib – que na seqüência bate-papo com o público sobre o filme e ainda sobre o Brasilintime, gravação da etapa brasileira do projeto (encontro entre lendários bateristas de funk e DJs de scratch), gravada em novembro de 2002 no Urbano e com previsão de lançamento no início do próximo ano. Na programação ainda há longas de ficção e curtas-metragens. Até 28 de julho, no Cinesesc (r. Augusta, 2.075, tel. 3082-0213). A festa de abertura acontece na quinta, a partir das 20h30, incluindo show de Madlib, no Sesc Pompéia (r. Clélia, 93, tel. 387107700), com ingressos a R$ 12,00 e R$ 6,00.

 

 

 

Trauma e representação

Neste mês de julho, a mostra “Trauma e Representação”, promovida pela Cinemateca, apresenta dois filmes por semana seguidos de debates sobre o tema. Neste domingo, Nenhum lugar para ir (Alemanha, 1999), de Oskar Roehler, sobre uma escritora que desolada com a queda do Muro de Berlim sai de Munique em direção a Berlim para retomar um antigo romance; na seqüência participam do debate Luiz Meyer de Campos e Nelson Brissac. No próximo domingo, será exibido Trinta Anos Esta Noite (França/Itália, 1963), de Louis Malle, com debate entre Luís Cláudio Figueiredo e Marcelo Coelho. O ciclo realiza um diálogo com a exposição “Dor, Forma, Beleza”, que entra em cartaz nesta semana na Estação Pinacoteca. A Cinemateca fica no Largo Senador Raul Cardoso, 207, Vila Mariana, tel. 5084-2177. Os ingressos custam R$ 10,00, com meia-entrada.

 

 

 

O Doce Amanhã

Na penúltima semana da mostra do Cinusp “O Doce Amanhã – O Cinema e o Adolescente” serão exibidos: Réquiem para um Sonho (EUA, 2000), de Darren Aronofsky, sobre um conturbado relacionamento de dois adolescentes viciados em heroína que sonham em viver juntos e montar um negócio próprio (segunda a quarta, às 19h e quinta e sexta, às 16h); e Aos Treze (EUA, 2003), de Catherine Hardwicke, sobre uma menina que depois de fazer amizade com uma garota popular do colégio, e conhecer o mundo do sexo e das drogas, acaba mudando drasticamente seu comportamento (em horários invertidos). O Cinusp fica na r. do Anfiteatro, 181, favo 4 das Colméias, Cidade Universitária, tel. 3091-3540. Programação completa no site www.usp.br/cinusp. Grátis.

 

 

 

Produção africana

O Museu da Imagem e do Som (MIS) está exibindo até quinta a mostra “Cinema Africano”, que reúne documentários e filmes de ficção apresentando um painel da África contemporânea. Na programação,Ruanda in Memoriam (Senegal/França, 2003), de Samba Félix N’Diaye, com depoimentos e obras de intelectuais africanos, e Zimbawe: Contagem Regressiva (Zimbáube/França, 2003), de Michael Raeburn, documentário sobre o caos econômico vivido a partir de 2000 por aquele país (quarta); e Contos Cruéis de Guerra (Congo/Mauritânia/França, 2002), de Ibea Atondi e Karim Miské, uma reflexão sobre as guerras da África, e Poesia Urbana (Senegal/Congo, 2001), de Moussa Touré, que acompanha sete crianças de rua (quinta). Todos com legendas em português. Sessões às 20h30, no museu (av. Europa, 158, tel. 3069-9197). Ingressos: R$ 8,00 e R$ 4,00.

 

 

 


O japonês Oharu, A Vida de uma Cortesã

Roteiristas de cinema

A nova mostra da Cinemateca apresenta o importante papel do roteirista em 22 títulos nacionais e estrangeiros que serão exibidos a partir desta terça, abrindo às 15h, com Oharu, A Vida de uma Cortesã (Japão, 1952), de Kenji Mizoguchi, roteiro de Yoshikata Yoda e Kenji Mizoguchi

baseado no romance A Vida de Uma Mulher Sensual (Saikaku Iahara), que narra a história da bela Oharu, de dama de companhia à vida de cortesã (às 15h, este em sessão gratuita). Ainda estão programados o clássico francês O Assassinato do Papai Noel (1941), de Christian Jaque com roteiro de Charles Spaak sobre um crime na época do Natal (quarta, às 19h, e sexta, às 21h05); Valmont – Uma História de Seduções (França/EUA, 1989), de Milos Froman, que assina também o roteiro ao lado de Jean-Claude Carrière a partir da novela As Ligações Perigosas de Choderlos de Laclos (sábado, às 20h40); e o brasileiro As Trapalhadas de Dom Quixote e Sancho Pança (1977), de Ary Fernandes com roteiro de Ody Fraga e Ana Lúcia Franco baseado no livro Dom Quixote de La Mancha de Miguel de Cervantes (próxima terça, dia 26, às 15h40). Na Cinemateca (Largo Senador Raul Cardoso, 207, Vila Mariana, tel. 5081-2954). Ingressos: R$ 8,00 e R$ 4,00.

 

 




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