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Hiroshima
60 anos depois
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De
repente, um clarão intenso cortou os céus de Hiroshima.
No instante seguinte, a cidade de 245 mil habitantes assistia a
um quadro catastrófico: casas destruídas, edifícios
em chamas, pessoas desfiguradas, gritando por socorro, com a pele
soltando do corpo. Cerca de 100 mil mortos. Era o início
da era atômica, inaugurada no dia 6 de agosto de 1945. Sessenta
anos depois, a USP rememora a tragédia através de
uma exposição no Museu de Arte Contemporânea
(MAC), que reúne desenhos feitos por sobreviventes da bomba.
Eu vi o inferno, diz um desses sobreviventes, Takashi
Morita, de 81 anos, que naquele dia conduzia um grupo de soldados
da Polícia Militar de Hiroshima, a 1.300 metros do local
da explosão, e hoje é comerciante no bairro do Jabaquara,
em São Paulo. Temos que educar as crianças para
a paz, ele diz. nacional>>
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VAMOS em
DESTAQUE |
Estréias
teatrais
Entre as desta semana, Sonho de um Homem Ridículo, inspirado
em conto de Dostoiévski, inaugurando novo espaço em
São Paulo, e a elogiada montagem O Porco (foto) de volta
ao Viga Espaço Cênico.
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Semana
do Audiovisual
A tradicional Semana do Audiovisual, promovida pela ECA/USP e pelo
Cinusp, começa segunda. São filmes nacionais recentes,
como Contra Todos (foto) e Garotas do ABC, palestras e exibição
de trabalhos dos alunos do curso.
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Cursos
e revistas
Em cursos, destaque para o 1o Congresso Brasileiro de Iluminação
Cênica, que traz palestras, oficinas e workshops (pág.
18). E na pág. 19, lançamentos de revistas, como os
números e 4 da Ars, publicação do Departamento
de Artes Plásticas da USP.
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