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Moradores
de rua em Babilônia |
Folias
Mostra Tudo 4
Em suas duas últimas semanas, a mostra traz três
dos dez espetáculos do repertório do grupo Folias
D’Arte. São eles: Nada Mais Foi Dito Nem Perguntado,
com
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esquetes que mostram situações do Judiciário
brasileiro, que vão da corrupção nos tribunais
à falta de papel higiênico nos fóruns, criados
a partir dos contos escritos pelo advogado Luís Francisco
Carvalho Filho no livro homônimo (terça e quarta);
Babilônia, sobre moradores de rua (dias 1o, 2, 3 e 4 de
dezembro); e a premiada Otelo, baseada na obra de Shakespeare,
com Ailton Graça no elenco e direção de
Marco Antonio Rodrigues, um dos fundadores do Folias (dias 15,
16 e 17 de dezembro). Sempre às 21h, no Galpão
do Folias (r. Ana Cintra, 213, Santa Cecília, tel. 3361-2223),
com ingressos a R$ 20,00. Ainda dentro da mostra, são
apresentados curtas-metragens no Cine Clube (nesta segunda,
e nos dias 5 e 12 de dezembro, às 20h30), além
de espetáculos convidados: às segundas, às
17h, Nas Rodas do Coração, com estrutura de melodrama
e das comédias circenses, inspirado nos sambas de Adoniran
Barbosa para contar a história de uma companhia de teatro
mambembe (com a Cia. Teatral das Graças; texto de Regina
Galdino, direção de Ednaldo Freire e direção
musical de Mário Manga e Adilson Rodrigues); e estréia
neste sábado o espetáculo Animação
de BoTeco, com o grupo Caixa de Imagens, que recebe o público
convidando para cantar um samba e depois o conduz para dentro
do bar; permeado de sambas especialmente compostos para a peça
e executados ao vivo (até 11 de dezembro, sábados
e domingos, às 17h30 e 18h15). |
Texto
inédito do dramaturgo inglês Harold Pinter
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Velhos
Tempos
Texto inédito de Harold Pinter, ganhador do Prêmio
Nobel de Literatura 2005, é montado pela Cia. Fractal
de Teatro. Velhos Tempos conta a história de um casal
que mora em uma casa de campo fora de Londres e tem a vida
alterada com a chegada de
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| uma
amiga; estabelece-se então um jogo onde o marido e amiga
disputam a posse da memória da mulher, em que realidade
confunde-se com sonhos. A tradução é de
Alexandre Tenório e direção de Bruno Perillo.
Em cartaz até 11 de dezembro, sábados, às
21h, e domingos, às 19h, no Viga Espaço Cênico
(r. Capote Valente, 1.323, Sumaré, tel. 3801-1843). No
mesmo lugar, é apresentada Amor de Improviso, de Marcelo
Lazzaratto, que tem como tema o amor a partir da improvisação
de dez atores, que fazem uso da expressão corporal e
de vários textos (segundas, às 21h, até
12 de dezembro). Ingressos: R$ 20,00 para cada espetáculo.
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Um
Homem Bateu em Minha Porta
Estréia
neste sábado um espetáculo produzido pelo Grupo Teatro
do Óbvio e pelo Departamento de Artes Cênicas da Escola
de Comunicações e Artes da USP. Um Homem Bateu em
Minha Porta conta a história de três diferentes mulheres,
todas chamadas Odete, que sofrem agressões físicas
de seus respectivos maridos, mas reagem de formas completamente
distintas a essa situação. Em cartaz até 18
de dezembro, as apresentações acontecem às
sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 20h;
no Teatro Laboratório da ECA (av. Prof. Luciano Gualberto,
trav. J, 215, Cidade Universitária, tel. 3091-4375). Entrada
gratuita.
Relação
homem versus mulher |
A
Dama e os Vagabundos
É
uma incursão bem-humorada no universo da relação
homens x mulheres. Baseada em canções, poemas
e fragmentos de cenas teatrais, a peça narra encontros
e desencontros amorosos a partir de regras (ou a falta delas)
desse jogo. Montagem da Boa Companhia, de Campinas. Apresentações
somente nesta quarta e quinta, às 21h, no Tusp, no
Centro Universitário Maria Antonia (r. Maria Antonia,
294, Vila Buarque, tel. 3255-7182, ramais 23 e 41). Ingressos:
R$ 15,00, com meia-entrada para estudantes e pessoas com mais
de 60 anos.
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Auto
dos Palhaços Baixos, sobre filme natalino com uma trupe
mambembe |
Os
Parlapatões
Em
cartaz na cidade, três peças do grupo Os Parlapatões.
No Teatro Folha está O Auto dos Palhaços Baixos,
sobre um diretor de cinema que, ao sofrer corte da verba de
seu filme sobre circo, decide aproveitar a mesma trupe para
montar um filme de Natal. O resultado é um relacionamento
|
| conturbado
entre uma trupe mambembe e um diretor nervoso que não
aceita o ridículo como forma de linguagem. A direção
é de Hugo Possolo (quintas, às 21h, e sextas,
às 21h30, até 23 de dezembro; ingressos a R$ 15,00,
com meia-entrada). No Teatro Crowne Plaza o grupo está
de volta com Prego na Testa, texto do norte-americano Eric Bogosian
que tem adaptação e direção de Aimar
Labaki. Possolo, em performance solo, interpreta nove personagens
urbanos que demonstram em diferentes situações
a impotência dos homens diante da realidade das grandes
cidades (sábados, às 21h, e domingos, às
20h, até 18 de dezembro; ingressos a R$ 30,00, com meia-entrada).
No mesmo teatro está em cartaz para as crianças
O Bricabraque, a aventura do leiloeiro que narra sua paixão
por uma pulga (sábados e domingos, às 17h, até
18 de dezembro; ingressos a R$ 16,00, com meia-entrada). O Teatro
Folha fica no Shopping Pátio Higienópolis (av.
Higienópolis, 618, tel. 3823-2737), e o Crowne Plaza
na r. Frei Caneca, 1.360, tel. 3289-0985. |
Projeto
Mutirão 17
Entre
os destaques da nova temporada que vai até 18 de dezembro,
Jogos na Hora da Sesta, da polonesa Roma Mahieu – censurado
e vencedor de diversos prêmios –, que mergulha no universo
das brincadeiras que passam do aparentemente normal à extrema
violência, com adaptação e direção
de Jorge Julião e montagem da Cia. Paulista de Artes, da
Cooperativa Paulista de Teatro (quintas, às 21h, até
15 de dezembro); e Marina, Marina, espetáculo de teatro-dança
criado a partir da canção Marina, de Dorival Caymmi,
com o Núcleo de Pesquisa Teatral ProletariActus e direção
de Vinícius Lírio (sábados, às 20h,
até 17 de dezembro). No Teatro Plínio Marcos do Shopping
Pompéia Nobre (r. Clélia, 33, Pompéia, tel.
3864-3129). Ingressos: R$ 12,00 (preço único).
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