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Festival
É Tudo Verdade
Continua
nesta semana a 11a edição do Festival Internacional
de Documentários, que exibe 111 filmes em seis salas
(programação completa no site www.etudoverdade.com.br).
No
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Cinusp,
o destaque é a Retrospectiva Brasileira Jorge Bodanzky,
com os filmes Iracema, uma Transa Amazônica (Brasil/Alemanha/França,
1976), dirigido em parceria com Orlando Senna (quinta, às
16h); Era uma Vez Iracema (Brasil, 2005), na quinta, às
19h; e Os Mucker (Brasil/Alemanha, 1978; foto), de Bodanzky
e Wolf Gauer (sexta, às 16h). Também será
apresentado A Cor das Olivas (México), de Carolina
Rivas, dentro do Foco Latino-Americano (quarta, às
19h).
No
Centro Cultural Banco do Brasil, a atração é
a Retrospectiva Internacional Werner Herzog, que nesta semana
apresenta dois filmes do cineasta alemão: Meu Melhor
Inimigo (1999) na terça, às 20h30; e Lições
da Escuridão (1992; foto) na quinta, às 16h30.
O primeiro é sobre a relação de amor
e ódio entre o diretor e o ator Klaus Kinski, protagonista
de alguns de seus mais importantes filmes de ficção
como Aguirre, a Cólera dos Deuses e Fitzcarraldo; e
o segundo, acompanha a Guerra do Golfo em um ensaio livre,
visualmente exuberante, retratando, por exemplo, o infindável
incêndio dos poços de petróleo no Kuwait.
Também serão exibidos vários filmes da
retrospectiva brasileira, incluindo um debate com Jorge Bodanzky
na quarta, às 20h30.
O
Estado das Coisas que neste ano vem com o tema A Era do Medo,
tem exibições no Museu da Imagem e do Som, com
títulos como Vingue Tudo, mas Deixe um dos Meus Olhos
(Israel), de Avi Mograbi (segunda, às 14h); Minha Vida
como Terrorista (Holanda), de Alexander Oey (terça,
às 18h); Leila Khaled, Seqüestradora (Suécia),
de Lina Makboul (terça, às 20h); e Zarqawi
A Questão Terrorista (França), de Patrice Barrat
e Ranwa Stephan (quinta, às 18h). Na quinta, às
20h30, ainda acontece uma mesa sobre o Projeto DOCTV, com
a presença de Orlando Senna (secretário de Audiovisual
do Ministério da Cultura), entre outros.
Os
filmes das competições internacional e nacional
serão exibidos no Cinesesc entre os 17 títulos
selecionados para a mostra competitiva internacional, dois
deles do Reino Unido: Irmãs na Lei, de Kim Longinotto,
destaque no Festival de Amsterdã (terça, às
13h); e KZ Campo de Concentração (foto),
de Rex Bloomstein, vencedor do Grande Prêmio do Júri
no Sundance Film Festival (quarta, às 17h). Dos nacionais,
Pixote in Memoriam, de Felipe Briso e Gilberto Topczewski
(quarta, às 21h), além de obras dirigidas por
nomes consagrados como Evaldo Mocarzel, com À Margem
do Concreto (segunda, às 21h); e Kiko Goifman, com
Atos dos Homens (sexta, às 21h).
E
na Galeria Olido, a programação que vai de terça
a sábado, inclui a mostra Horizonte, sempre
a partir das 18h30: Um Dia para Lembrar (China), de Liu Wei;
Morte no Jardim do Paraíso (Canadá/Paquistão),
de Nurjahan Akhlaq; e Passagens e Quebra-Cabeças (França/Canadá),
de Sarah Shamash (terça); Leituras (França),
de Consuelo Lins, A Intimidade de Estranhos (Reino Unido),
de Eva Weber, e Para Damasco (Dinamarca), de Jeppe Baandrup,
Michael Madsen e Morten Kjems Juhl (quarta); Eu Deixei a Aquitaine
(França), de Laurent Roth (quinta); Cores (Cuba/Hungria),
de Csilla Szigeti, Lusco Fusco (Portugal), de Ricardo Freitas,
e 53 Cenas (Finlândia), de Pekka Uotila (sexta).
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Os
bastidores da ONU em Peacekeepers |
Cinema
Canadense
Encerrando
a mostra, que reúne as melhores produções
da National Film Board, serão exibidos nesta semana
filmes que fazem tributo ao artista plástico e animador
Ryan Larkin seu filme Street Musique,
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uma
improvisação visual da música; a animação
Ryan (2004), de Chris Landreth; e o documentário Alter
Egos (2004), de Laurence Green (terça, às 16h).
Outro destaque da semana é o longa Peacekeepers (2005),
vencedor do Festival Internacional de Filmes sobre Direitos
Humanos, em Praga, do cineasta Paul Cowan, que teve acesso privilegiado
aos bastidores da ONU durante a guerra civil na República
Democrática do Congo, que já acontece há
cinco anos e fez três milhões de vítimas
(quarta, às 18h). Programação e horários
no site www.ims.com.br,
com link para o Espaço Unibanco de Cinema, local da mostra
(r. Augusta, 1.475, tel. 3288-6780). Ingressos: R$ 10,00 e R$
5,00. |
Novo
formato
A Sala
Cinemateca inaugura um formato experimental de exibição
de filmes, apresentando mostras e ciclos diferenciados, além
de sessões especiais, simultaneamente. Até domingo,
a programação inclui a mostra Apresentando o
Cinema de Zhang Yimou, celebrado cineasta chinês, com
cinco títulos, entre eles Lanternas Vermelhas, de 1941 (quinta,
às 18h40); Sessões de Curtas, com curtas de animação
soviéticos, produzidos pela Associação Artística
de Desenhos Animados dos Estúdios de Filmes de Divulgação
Científica de Kiev; Clássicos do Mês, com Aleksandr
Nevskiy, de Sergei M. Eisenstein e Dmitri Vasilyev (sábado,
às 19h); o Ciclo Três Faces de Carmen no Cinema, com
adaptações do conto de Mérimée (1845)
e da ópera de Bizet (1875); a Sessão Prazo de Validade,
com Janete, primeiro longa-metragem de Chico Botelho (quinta, às
21h); Mostras Fora de Época: 7 Vezes Alain Resnais e Homenagem
a Robert Wise; e, por fim, Cinema Brasileiro em Retrospectiva, que
neste mês traz curtas da década de 20. A Cinemateca
fica no Largo Senador Raul Cardoso, 207, Vila Mariana, tel. 5084-2177.
Ingressos: R$ 8,00 e R$ 4,00; algumas mostras têm entrada
gratuita.
O
Julgamento em Nuremberg
Com
o término da Segunda Guerra Mundial, em 20 de novembro de
1945, foram iniciadas 403 sessões públicas do julgamento
de 22 líderes nazistas, capturados pelas forças aliadas,
no Palácio da Justiça de Nuremberg. O ciclo relembra
esse período, um dos mais negros da história da humanidade
no século 20, exibindo na abertura, nesta terça, O
Julgamento em Nuremberg (EUA, 1961), de Stanley Kramer, que se passa
após três anos do julgamento, quando um juiz aposentado
tem a árdua tarefa de presidir um julgamento de quatro juízes
que usaram seus cargos para permitir e legalizar as atrocidades
nazistas contra o povo judeu (16h); também serão apresentados
O Casamento de Maria Braun (Alemanha, 1979), de Rainer Werner Fassbinder
(19h15), e Moloch (Alemanha, 1999), de Aleksandr Sokurrov (21h20).
A mostra vai até domingo, no Centro Cultural São Paulo
(r. Vergueiro, 1.000, Paraíso, tel. 3277-3611. Entrada franca.
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