É
com alegria e honra que chego a esta cerimônia
de posse na função de diretora da Faculdade de Educação
da Universidade de São Paulo. Mais alegria que honra, pois,
como diz Roland Barthes, a honra pode ser imerecida, a alegria nunca
o é. Alegria de contar com tantas pessoas que prezo e admiro
quando me preparo para assumir uma função de tanta
responsabilidade. A responsabilidade repousa no fato de desejar
responder da melhor forma possível às expectativas
provenientes tanto da comunidade interna quanto da externa, relativa
à sociedade que sustenta esta instituição.
No
âmbito interno, muitas demandas foram manifestadas no decorrer
do processo de discussão que precedeu a votação
na unidade. Externamente, a Faculdade de Educação,
assim como a USP, é solicitada a responder mais e melhor
do que nunca aos inúmeros desafios que são postos
à educação paulista e brasileira.
Com
solicitações externas ou sem elas, tanto a Faculdade
de Educação quanto a USP têm se adiantado para
identificar e analisar as questões sociais e educacionais
de cada momento histórico, tendo em vista o exercício
da missão da universidade, definida desde o século
12, de pensar a sociedade, projetar o seu futuro e o da própria
humanidade.
Urgência – Se sempre foi necessário
pensar e projetar a sociedade brasileira, na atualidade essa tarefa
traz um sentido de urgência, principalmente para uma faculdade
como a nossa, pois a educação, hoje, mais do que em
outros momentos, é entendida em diferentes setores e por
diferentes autores como um dos fatores estratégicos, senão
o principal, para imprimir direção e ritmo mais acelerado
ao desenvolvimento nacional.
Tal entendimento, disseminado e legitimado por pesquisas diversas,
numa contemporaneidade em que o conhecimento se projeta como o bem
maior para as pessoas e os povos, faz com que a Faculdade de Educação
receba o impacto mais forte dessas demandas.
Respostas
da Faculdade de Educação a tais demandas têm
sido dadas pelo compromisso e esforço de tantos professores
e funcionários nestes últimos anos, no decorrer de
várias gestões administrativas. Os resultados podem
ser verificados pelos relatórios Capes de avaliação
da área de pós-graduação e pesquisa,
e pelos indicadores organizados pelo Núcleo de Apoio aos
Estudos de Graduação (Naeg), núcleo de tratamento
de dados da Pró-Reitoria de Graduação da USP.
Entretanto,
apesar dos avanços identificados, a olhada panorâmica
sobre a educação brasileira e paulista, básica
e superior, evidencia muitas precariedades, colocando nosso país
em severa desvantagem, comparativamente ao que ocorre no mundo.
Tal
situação, assim como o vivo clamor por mais conhecimento
e mais educação, proveniente de parcelas expressivas
da população brasileira, mostra a sensibilidade dessa
população às características da contemporaneidade
e nos desafia a avançar mais e a apresentar novas e criativas
soluções, quer para a educação do País
em todos os níveis, quer para a nossa unidade e para a nossa
universidade.
É
nesse ponto que à missão da Faculdade de Educação,
historicamente formulada, deve ser adicionada uma visão prospectiva
de sociedade, definindo objetivos e metas de longo prazo, que, por
sua vez, orientem as metas de curto período, referente a
uma gestão.
Novas tecnologias – Nesse labor por rever definições
e prioridades, não estamos chegando agora e nem estamos sozinhos.
Na última década, muita reflexão foi realizada
em todo o mundo e compromissos foram estabelecidos. Assim, é
possível observar que os objetivos e as prioridades inscritos
no Plano Nacional de Educação, de 2001, estão
presentes em grande medida nas propostas de planos estaduais em
diversos Estados, assim como já estavam presentes na Declaração
Mundial sobre o Ensino Superior para o século 21, escrita
em Paris, em 1998, da qual o Brasil é signatário.
Todos
esses documentos consideram as mudanças profundas que ocorrem
na contemporaneidade, motivadas sobretudo pela inflexão que
a tecnologia da comunicação tem imprimido em todos
os setores da sociedade, desde o modo de produção,
passando pelo emprego, até a vida cotidiana. Assim, reiteram
a centralidade do conhecimento e, em conseqüência, a
importância da educação para o desenvolvimento
das pessoas e das nações.
Entre
as principais metas inscritas no Plano Nacional de Educação
estão: a elevação do nível de escolaridade
de toda a população, a melhoria da qualidade de ensino
em todos os níveis e a redução das desigualdades
sociais e regionais no tocante ao acesso e à permanência
de crianças e jovens, com sucesso, na educação
pública.
Especificamente
a respeito do ensino superior, o Plano Nacional, na mesma direção
dos documentos em diferentes países, indica a necessidade
de proposições e ações para a ampliação
do atendimento, e define, entre outras metas: a oferta de educação
superior até o final da primeira década para pelo
menos 30% da faixa etária de 18 a 24 anos (hoje estamos em
volta de 10%).
No
Brasil, nestas últimas décadas, vimos o setor privado
atender à demanda da população por ensino superior,
algumas dessas instituições com boa qualidade e outras
tantas com muito pouca.
Além
de cobrarmos dos governos a ampliação de instituições
públicas, a questão nos impõe discutir, no
âmbito da nossa governabilidade, a flexibilização
da oferta de ensino, propondo currículos e cursos diversificados,
atendendo a diferentes situações e buscando maior
democratização do ensino superior.
Currículos – Para essa discussão, há
que se observar os movimentos profundos de modificações
curriculares ocorridos ou ocorrendo em diferentes países.
Igualmente, deve-se atentar para os exemplos de universidades com
experiências de cursos que utilizam, com diferentes ênfases,
as mídias interativas, ampliando significativamente o número
de alunos atendidos, sem se descuidar, entretanto, da qualidade.
Nessa discussão, tanto de currículos diferenciados
quanto de uso de mídias interativas, a Faculdade de Educação
tem um papel central, pois currículo é um objeto de
estudo da unidade e cursos especiais utilizando mídias interativas
foram e continuam sendo uma experiência bem-sucedida da unidade.
Além disso, para o aprofundamento a respeito da diversificação
curricular, a Faculdade de Educação tem hoje várias
experiências à disposição na própria
USP, desde o modelo da USP Leste até as inúmeras iniciativas
de uso de mídias interativas, entre as quais uma proposta
de curso de graduação em discussão no Conselho
de Graduação.
Outro
desafio explicitado no Plano Nacional e claramente destinado às
universidades públicas é o de formar a liderança
científica, tecnológica e cultural, dobrando, em dez
anos, o número de pesquisadores qualificados. Solicita-se
à universidade a formação de lideranças
na pesquisa, na inovação tecnológica e na criação
de conhecimento porque esse é o único caminho para
fazer avançar o desenvolvimento de uma nação
e inseri-la no dinamismo das sociedades atuais.
No Brasil, em função de sua história e do seu
próprio modelo de desenvolvimento, diferente de muitos outros
países, praticamente não há outras instituições
que façam pesquisa além das universidades. Os números
mostram essa grandeza. As universidades públicas realizam
mais de 60% da produção científica brasileira,
assim como formam nacionalmente a grande maioria de pesquisadores,
por meio dos programas de pós-graduação.
É
por causa dessa contribuição das universidades que
o Brasil consegue aparecer contribuindo com 1,6% da produção
científica mundial. Esse é um feito importante das
últimas décadas, mas ainda é pequeno para as
necessidades de desenvolvimento nacional, principalmente se pensarmos
que nossa população representa 3% da população
mundial e nosso PIB, 2,4% do Produto Interno Bruto mundial. A USP
tem papel de destaque ao participar com mais de um quarto da produção
científica nacional ou algo como 0,4% da mundial.
Não permitir que essas cifras gerem o conforto da acomodação,
eis a questão. Primeiro, porque podem ser ampliadas e, segundo,
mas não menos importante, porque, se são significativas
enquanto produção científica, podem não
estar sendo traduzidas em resultados concretos para a sociedade.
Estes devem ser entendidos, por exemplo, em número de patentes
geradas (no nosso caso, softwares educacionais, entre outros resultados),
que, ao ampliar as possibilidades de geração de riqueza,
permitem devolver à sociedade o grande esforço que
ela faz para manter uma universidade de excelência como a
nossa.
Internacionalização – O valor estratégico
crescente da educação superior, com a sua característica
de bem de trânsito internacional, indica que estamos, provavelmente,
no início de uma nova etapa de relacionamentos. Para isso
é necessário que as instituições de
educação superior se preparem para funcionar cooperando
e/ou competindo de maneira direta com suas similares do resto do
mundo. Em qualquer caso, impõe-se às nossas instituições
manter-se no nível das melhores e articular-se também
com as melhores.
Temos a obrigação de internacionalizar nossas universidades
para melhorar nossos níveis de qualidade, educando as gerações
futuras num contexto mais universal. Para isso, é também
importante repensar, comparativamente, os nossos currículos,
de modo a facilitar o intercâmbio e a convalidação
dos diplomas obtidos.
O
afirmado até aqui indica uma visão utópica
de inserção mais efetiva da Faculdade de Educação
no cenário brasileiro, a partir do exercício de uma
política que afirme, em todas as ocasiões e de todas
as maneiras, a educação como vanguarda no esforço
nacional de desenvolvimento. Transformar essa visão e essa
política em realidade pressupõe um plano estratégico
para a Faculdade de Educação, que não deve
ser formulado de forma açodada, mas amadurecido em discussões
com toda a comunidade e nos diferentes colegiados. Acredito que
uma gestão transparente e participativa – com professores,
alunos e funcionários –, ao proporcionar um cronograma
de discussão e formulação de um plano estratégico
de longo prazo, pode definir, ao mesmo tempo, uma proposta de gestão
para os próximos quatro anos.
Objetivos e metas – Como ponto de partida, formulamos
os primeiros objetivos e metas acadêmicas e administrativas,
devidamente articulados, que poderão dar suporte a transformações
mais ambiciosas, à proporção que o plano estratégico
melhor se delineie.
No
âmbito acadêmico, a direção principal
será a de apoiar e estabelecer uma parceria produtiva com
as quatro comissões (Graduação, Pós-Graduação,
Pesquisa e Cultura e Extensão Universitária), assim
como articular ao máximo as ações entre elas.
Afinal, se na graduação e na pós formamos profissionais
(pedagogos e professores, na graduação, e pesquisadores,
na pós), a pesquisa deve estar presente em cada um desses
níveis de formação. Em tempos de formação
continuada, a graduação é apenas o início
de uma trajetória de formação, que se estende
pela pós-graduação e continua em diferentes
cursos de especialização, dos quais a Comissão
de Cultura e Extensão Universitária se ocupa. Quanto
mais cedo introduzirmos os alunos na pesquisa, melhor os formaremos
e melhor os seduziremos para a busca contínua de novos conhecimentos
na área da educação.
No
tocante à graduação, as metas propostas se
organizam em dois blocos, relacionados aos dois tipos de profissionais
que formamos: o pedagogo e o professor.
Em
relação à formação do pedagogo
e ao curso para formá-lo, apresenta-se como prioridade o
reexame do currículo e projeto pedagógico, dado o
fato de as novas diretrizes terem sido recém-aprovadas pelo
Conselho Nacional de Educação (CNE) e homologadas
pelo ministro da pasta. É fundamental discutir o significado
da pedagogia, partindo do documento já formulado na Faculdade
de Educação, retomando a gênese e a genealogia
do campo e da formação do pedagogo, aproveitando experiências
bem-sucedidas no País e no mundo, de modo a propor melhores
maneiras de garantir a inserção desse profissional
no esforço nacional de desenvolvimento. Entende-se, ainda,
que essa discussão deve ser partilhada em alguns momentos
com a comunidade nacional, através dos fóruns existentes.
Parcerias
– Outra meta da graduação se refere
aos compromissos com a formação de professores para
a educação básica, destacando-se a implantação
do Programa de Formação de Professores da USP. A Faculdade
de Educação, apesar de não participar de maneira
majoritária no currículo dos diferentes cursos de
formação de professores para a educação
básica que ocorrem na USP, exerce um papel fundamental nessa
formação. É aqui que se realizam as pesquisas
a respeito da docência e onde a relação com
a rede se dá de forma mais intensa. Assumir a liderança
no processo de implantação do novo programa deve ser
uma meta da nova gestão, a ser desenvolvida num clima de
parceria construtiva com todas as unidades envolvidas.
O
mesmo clima de parceria construtiva deve ocorrer com as redes de
ensino, sobretudo as públicas, por oferecerem o campo de
estágio para nossos estudantes, suscitando a importância
de serem estabelecidos convênios de troca de experiências
e de colaboração mais sistemática.
Essa
relação com as redes públicas de ensino, especialmente
a estadual, a cujo sistema a USP, juntamente com a Unesp e Unicamp,
também pertence, se apresenta estratégica para perseguir
uma meta mais ampla de melhoria de todo o sistema público
paulista de ensino. Nesse sentido, toda colaboração
recíproca dessas instituições se mostra altamente
necessária. Tal colaboração deve se referir
quer à formação inicial – regular ou
em cursos especiais –, quer à formação
continuada.
O fato de a Faculdade de Educação não ser uma
faculdade isolada, mas pertencer a uma universidade – instituição
que por definição realiza pesquisas –, e, no
nosso caso, o fato de a pesquisa na faculdade ter como campo e objeto
de investigação a realidade do ensino e das escolas
de educação básica, especialmente as públicas,
visando à sua melhoria, impõem como fundamental para
ambas as instituições uma estreita colaboração.
Na
imbricação dos compromissos com a formação
de pedagogos e de professores, realço uma meta especial:
a melhoria da cooperação entre a Faculdade de Educação
e a Escola de Aplicação. Acredito haver possibilidade
de mais professores da faculdade se tornarem, como vários
já o são, interlocutores atentos dos profissionais
que conduzem o processo educacional dessa escola.
Revista – No tocante à pós-graduação
e à pesquisa, ou seja, à formação de
pesquisadores e à produção da pesquisa em educação,
atualmente ambas as comissões passam por reexame de suas
atuações, buscando identificar o caminho mais profícuo
para a Faculdade de Educação aprimorar sua missão
de criar conhecimento novo a respeito das questões e dos
problemas educacionais que mais afligem a população
escolar e os docentes. Para esses, e para o País, de modo
urgente, há que se propor caminhos de recuperação
da dignidade da profissão. Com essas preocupações,
uma tarefa dessas duas comissões é a de repensar as
linhas e os grupos de pesquisa e apoiar os jovens docentes, otimizando
os recursos humanos existentes.
Criar
conhecimentos é o começo de uma outra tarefa da universidade
comprometida com sua função social, qual seja, a de
divulgação desses novos conhecimentos para a sociedade.
Alguns setores da sociedade devem ter prioridade nessa divulgação.
No caso da pesquisa em educação e ensino, os resultados
obtidos sobre problemas ou fenômenos identificados ou desvelados
devem ser disponibilizados diretamente aos profissionais das escolas
ou às instituições a que pertencem, especialmente
os governos.
Cursos
e outras ações de cultura e extensão universitária
são a forma mais comum de uma faculdade se relacionar com
a sociedade, na dupla mão de servi-la e de se atualizar,
melhorando o ensino e a temática das pesquisas. Um campo
prioritário de ação de extensão da Faculdade
de Educação tem sido a oferta de cursos para professores
das redes públicas de ensino. Constata-se, todavia, que,
tendo em vista a grandeza dessas redes, o alcance do atendimento
é muito restrito. Uma meta para aumentar tal atendimento,
a ser devidamente discutida, é a de aprimorar o uso das mídias
interativas, no que, como já foi dito, a Faculdade de Educação
tem experiência acumulada e pode melhorar.
Além
dos cursos de extensão, a Faculdade de Educação
também socializa o conhecimento que produz por meio da publicação
da Revista Educação e Pesquisa, que, nos últimos
anos, com a dedicação de vários professores,
alcançou um patamar de qualidade que muito nos orgulha. Apoiar
a condução do trabalho que vem sendo realizado e apoiar
a maior inserção internacional da revista é
uma meta a ser alcançada.
Entendemos
que as diferentes metas acadêmicas, assim como as administrativas,
devem ser objeto de avaliação contínua, dando
conhecimento de quanto e como foram alcançadas, possibilitando
novos avanços nos objetivos educacionais. Melhorar as ações
de avaliação e melhor inseri-las no sistema de avaliação
institucional é uma meta desta gestão, se não
por outro motivo, porque a avaliação, em todos os
seus âmbitos (aprendizagem dos alunos, escolar, de curso,
de nível de ensino, institucional, de sistema etc.), é
um objeto de estudo central numa faculdade de educação.
Quanto
às questões administrativas, seus objetivos e metas
se relacionam à identificação de maneiras de
minimizar os efeitos de uma estrutura burocrática e burocratizante
ainda existente na USP, como na maior parte das instituições
públicas. Deixadas à sua lógica, as organizações
burocráticas e complexas dificultam o alcance dos objetivos
que defendem, os quais, no caso das universidades, são direcionados
a dois setores: aos estudantes e à sociedade.
É
para atender aos interesses desses dois entes que a Universidade
(com o esforço de toda a sociedade) contrata funcionários
docentes e não-docentes. Nesse sentido, toda discussão
deve ter como pergunta-chave: o que os estudantes e a sociedade
esperam de nós? Daí decorre como necessária
e estratégica a articulação dos dois segmentos
– o acadêmico e o administrativo – no desenvolvimento
de um plano de trabalho.
Considerando
o fato de os estudantes serem a principal razão da existência
de uma universidade; considerando a importância da formação
de recursos humanos em nível superior para o desenvolvimento
da sociedade; considerando o fato de a USP ser a universidade mais
concorrida do País, todo o esforço deve ser feito
na direção de não perder nenhum dos jovens
ingressantes. Para tal, conhecer a situação socioeconômica
dos calouros da unidade é uma primeira providência,
pois é possível que ela explique parte da evasão
imediata existente.
Acesso
– No tocante à ampliação do
acesso aos nossos cursos de jovens de diferentes origens étnicas,
escolares e socioeconômicas ou portadores de necessidades
especiais, faz-se necessário participar mais ativamente do
debate que toda a USP tem feito, buscando contribuir para uma solução
que alie o atendimento à função da Universidade
na sociedade com uma maior eqüidade social, em curto prazo,
assim como uma solução mais radical, a médio
prazo, que considere ações de melhoria em todo o sistema
público de ensino, da educação básica
ao ensino superior.
É
nesse clima de tantas demandas que chego à diretoria da Faculdade
de Educação. Ciente do desafio instalado e das responsabilidades
desse lugar, é com muita determinação que o
assumo. Esta determinação é fundada na certeza
de que tenho o apoio da comunidade, que pode ser otimizado a partir
de uma gestão que só entendo como legítima
e produtiva se compartilhada e transparente, fortalecendo a todos
e a instituição, e que, assim, possa participar ativamente
e liderar um movimento afirmativo de colocar a educação
como ponta de lança para o desenvolvimento brasileiro. Esta
é a utopia que trago, que, confrontada com o pensamento dos
colegas, se transformará no Projeto Feusp e, então,
na ação Feusp, a qual procurarei coordenar com todo
o empenho.
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