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O melhor dos
direitos humanos
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Trechos das mais importantes obras
da história voltadas para a defesa da dignidade humana estão
reunidos no livro Direitos humanos: uma antologia – Principais
escritos políticos, ensaios e documentos desde a Bíblia
até o presente, que acaba de ser lançado pela Editora
da USP (Edusp), em parceria com o Núcleo de Estudos da Violência
(NEV) da USP e a Presidência da República. Organizado
por Micheline R. Ishay, da Universidade de Denver, nos Estados
Unidos, o livro traz textos como os Dez Mandamentos, registrados
no livro bíblico do Êxodo, a Ética de Aristóteles
e a Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada
pela ONU em 1948. Segundo a professora Roseli Fischmann, da Faculdade
de Educação da USP, a publicação da
Edusp é muito importante porque lembra os “compromissos
inalienáveis” do mundo acadêmico com os direitos
humanos. “A boa divulgação dos documentos internacionais,
bem como de textos de reflexão e aprofundamento, é indispensável
para que se possa consolidar no País uma cultura que lute
pela plena garantia dos direitos universais.” especial>>
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O
dia-a-dia do Bandejão |
São mais de 12 mil almoços por dia,
que a cada três meses consomem cerca de 40 toneladas de carne,
15 toneladas de feijão e 20 toneladas de arroz. Tudo feito
graças ao trabalho de 221 funcionários. Esses números
são da Divisão de Alimentação da Coordenadoria
de Assistência Social (Coseas) da USP, responsável pelo
funcionamento de seis restaurantes universitários no campus
de São Paulo: o Central, o do Instituto de Física,
o da Faculdade de Saúde Pública, o da Escola de Enfermagem,
o da Prefeitura e o da Faculdade de Direito. Entre os usuários
dos restaurantes estão estudantes, funcionários e professores.
Alguns freqüentam o local há mais de 30 anos. É o
caso de Ivaldo Andrade, funcionário da Reitoria. “A
comida é bem balanceada”, ele elogia. “As nutricionistas
mantêm um controle muito rígido para que tudo esteja
de acordo com os padrões de higiene estabelecidos”,
afirma a diretora da Divisão de Alimentação,
Maria Aparecida Loureiro de Oliveira. universidade>> |
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Educação: a ajuda da academia |
O Programa de Educação
Continuada (PEC) – iniciativa em que a USP oferece formação
para professores das séries iniciais do ensino fundamental – é uma
experiência inovadora que representa uma grande contribuição
para a educação pública. Quem afirma isso é a
diretora da Faculdade de Educação da USP, Sonia Penin. “A
educação básica necessita desse processo de
formação contínua e interação
com a Universidade.” Exemplo do sucesso do programa é a
professora Maria José Leal, que tem em seu currículo
mais de 20 anos de trabalho com crianças. “Não
imaginei que seria tão bom assim”, diz Maria José,
que nos dois anos em que participou do PEC (2003 e 2004) afirma
não lembrar de nenhum momento que tenha sido improdutivo
ou desperdiçado. Promovido pelo governo do Estado, em parceria
com a USP e outras universidades, o PEC já deu formação
para milhares de professores da rede estadual de ensino desde a
primeira edição do programa, em 2001. universidade >> |
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Autonomia
em debate |
A autonomia universitária
diante do decreto que criou a Secretaria de Ensino Superior do
Estado – lançado pelo governador José Serra
no dia 1o de janeiro – foi tema do programa “USP Debate”,
levado ao ar pela Rádio USP FM no dia 23 de fevereiro. Os
debatedores foram os professores Gabriel Cohn, diretor da Faculdade
de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, e Sylvio Sawaya,
diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Cohn se mostrou
preocupado com as conseqüências do decreto a longo prazo. “A
secretaria pode pautar tanto políticas de maior abertura
como políticas altamente restritivas, não só neste
governo, mas nos próximos”, disse. Sawaya ressalvou
que a “verdadeira” autonomia universitária – a
liberdade de pensar, pesquisar e ensinar – não foi
afetada pela medida de Serra. Páginas 5 e 6
pesquisa>>
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