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Já no Campus 1, Suely Vilela participou do lançamento da pedra fundamental do novo bloco de moradia estudantil. Durante seu discurso, a reitora citou a política de permanência e formação estudantil da Universidade, consolidada desde abril de 2007, com a criação de uma comissão para esse fim. “A construção desse bloco vai ao encontro da reivindicação dos estudantes. Está de acordo, portanto, com o investimento na infra-estrutura compatível para viabilizar a permanência dos estudantes na Universidade”, afirmou a reitora. O novo prédio, cujo projeto está em fase de definição, terá capacidade para 60 alunos. Junto à pedra fundamental do bloco foi enterrada uma caixa com documentos e jornais do dia.
Biblioteca – Durante a visita a São Carlos, a reitora ainda se reuniu com alunos e inaugurou o Edifício de Engenharia Mecatrônica, o Edifício de Laboratórios de Ensino dos cursos de Engenharia Elétrica e de Computação (ambos da EESC) e o novo prédio da Biblioteca do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), que conta com mais de 3 mil metros quadrados, acervo bibliográfico de 130 mil itens e coleções completas de periódicos que datam do final do século 18.
A propósito da biblioteca, o professor João Cyro André, coordenador da Coordenadoria do Espaço Físico (Coesf) da USP, disse, depois de retornar de São Carlos, que ela foi executada com grande cuidado e esmero, sendo considerada uma das mais completas do país na área de matemática e computação. Em torno do prédio de três andares foram executadas obras de paisagismo, transformando o local num ambiente agradável e visualmente bonito.
A reitora em São Carlos: mais verbas e instalações para o ensino
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O coordenador disse que as obras na USP de São Carlos podem ser classificadas em três grupos, sendo que no primeiro se incluem as que foram programadas há mais tempo e não têm necessariamente ligação com a implantação do Campus 2. Citou as instalações destinadas aos cursos de Mecatrônica e Eletricidade, além de Engenharia Química Ambiental. No mesmo grupo entram a biblioteca e o restaurante, em fase de implantação. O segundo grupo consta de instalações planejadas em função do Campus 2, inovando na forma de ocupação do espaço físico, conforme observou o professor. Destaca-se aí o Bloco Didático, que tem como característica interessante atender ao ensino de graduação de todas as unidades existentes em São Carlos, que são quatro: a EESC, o ICMC, o Instituto de Física (IF) e o Instituto de Química (IQ). Num terceiro bloco, o coordenador da Coesf coloca a moradia estudantil, no campus antigo, agora ampliada com mais 60 vagas.
Os estudantes consideram que o bloco em construção vai atender às necessidades imediatas, mas o ideal é que fossem garantidas pelo menos mais 240 vagas, e isso se não forem criados mais cursos, com ingresso de mais alunos. Caso contrário, a demanda será ainda maior. André Luis Martins, que cursa o quinto ano de Química e representa os estudantes no processo de autogestão do alojamento, disse que em cinco anos o número de alunos dobrou em São Carlos, aproximando-se de 5 mil. Se for levado em conta que cerca de 10% dos que entram na Universidade precisam morar no campus, do contrário teriam que desistir do curso, é evidente que a ampliação terá que ser maior até 2010. Disse que os estudantes vão reivindicar a construção de conjunto residencial também no Campus 2, pois é lá que a expansão dos cursos será maior.
Além de autoridades da USP, professores, alunos e funcionários, os eventos contaram com a participação do deputado federal Lobbe Neto, do deputado estadual Roberto Massafera e do coordenador de Relações Institucionais da Prefeitura Municipal de São Carlos, Yashiro Yamamoto.
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