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Quando a bomba cair...
A peça discute dilemas dos jovens adultos
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O Coletivo Cheio apresenta a montagem Vamos Sair da Chuva Quando a Bomba Cair, com direção de Eduardo Parisi. A peça, escrita por Mário Bortolotto, narra a história de uma jovem produtora bem-sucedida (interpretada por Mel Ciocolato) e sua tentativa de manter um relacionamento com um homem (papel do próprio Parisi), um vagabundo incondicional que não se dispõe a mudar de vida. O texto discute os dilemas constantes dos jovens adultos da atualidade que, beirando os 30 anos, não se decidem pela vida de adolescentes ou por suprimir desejos e a poesia em troca das expectativas impostas pela sociedade. O cenário faz referência ao mundo dos quadrinhos e é composto por um quadro negro e objetos desenhados em giz. Em cartaz até 4 de junho, quintas e sextas, às 21h, no Teatro Imprensa (r. Jaceguai, 400, Bela Vista). Informações pelo tel. 3241-4203. Os ingressos custam R$ 20,00.
O primeiro e último amor
Estréia nesta quarta a peça Primeiro Amor, baseada no romance de Samuel Beckett. Com direção de Georgette Fadel e encenação de Marat Descartes, ganhador do Prêmio Shell 2006 de Melhor Ator, o monólogo prima pela simplicidade. O narrador e protagonista conta com humor cáustico a história de seu primeiro e único amor, que conhece ao errar entre cemitérios e paisagem mortas e com quem consegue apenas viver uma terrível forma de solidão a dois. A personagem, um típico burguês ocioso e em desajuste com a vida em sociedade, mostra sua desventura social e amorosa. Em desacordo com os valores de sua classe, recebe dela o julgamento de perdedor. Fica em cartaz até 26 de junho, quartas e quintas, às 21h, no Teatro Coletivo Fábrica (r. da Consolação, 1.623). Mais informações pelo tel. 3255-5922. Os ingressos custam R$ 20,00.
A Valsa das Solitárias
Três monólogos do dramaturgo argentino Jorge Díaz
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As atrizes Patrícia Leonardelli, Líria Varne e Fernanda Cunha apresentam A Valsa das Solitárias, conjunto de textos do dramaturgo argentino Jorge Díaz em sua fase derradeira de produção com estréia neste sábado. Para encenação foram escolhidos três monólogos: Um Negócio de Peso, em que a personagem faz um desabafo após anos sem resolver sua relação com o corpo e questiona a utilização de sua forma pela sociedade de consumo e a busca pela felicidade em uma época de simulacros; O Jardim das Delícias conta a história de uma mãe aparentemente exemplar que, durante uma conversa, revela que a sordidez humana é tão natural quanto os comportamentos moralmente aceitos; e Casta Diva, em que uma incansável atriz, abandonada pelo mercado, a família e o marido, enfrenta mais um teste desesperado. A temporada vai até 15 de junho, sábados, às 21h, e domingos, às 19h, na Casa das Rosas (av. Paulista, 37). Informações pelo tel. 3285-6986. Ingressos a R$ 15,00.
Tape e musical
A peça Tape, do dramaturgo e roteirista de cinema Stephen Belber, realiza sua primeira montagem no Brasil com direção de Mário Bortolotto. A encenação fica a cargo da Cia. Provisório-Definitivo e aborda as diversas facetas da amizade e das relações humanas através da história de dois amigos de escola que se encontram após dez anos de formados em um quarto de hotel e discutem suas opções de vida, erros e acertos. A temporada vai até 29 de junho, sextas, às 21h30, sábados, às 21h, e domingos, às 19h, no Teatro Sérgio Cardoso (r. Rui Barbosa, 153, Bela Vista, tel. 3251-5122). Em cartaz ainda o musical Brasil de Cabelos Brancos, que presta homenagem aos idosos e lança novo olhar sobre o envelhecer. Ao som de canções como Besame Mucho, Baile da Saudade, Lua Branca e Adeus Mocidade são contadas histórias de casais que envelhecem de maneiras diversas. Com texto de Jorge Julião e direção de Débora Dubois a temporada vai até 26 de junho, quartas e quintas, às 21h. Os ingressos custam R$ 20,00.
Fascínio e idolatria em DESaTINO
Tem início nesta quinta a temporada de DESaTINO, nova produção do Núcleo Experimental do Sesi-SP. Com texto do dramaturgo e roteirista Elzemann Neves, a peça se inspira no fascínio, mistério e idolatria de dois ícones do século 20: Marilyn Monroe e Elvis Presley. O ponto de partida é um talk show apresentado por Marilyn, que introduz histórias sobre solidão e a busca pela identidade numa grande metrópole. Segundo Guilherme Sant’Anna, que assina a direção juntamente com Inês Aranha, uma das intenções da peça é mostrar a mitificação de Elvis e Marilyn, que “se transformou em um objeto de consumo, vendido até como ímã de geladeira, e gerou arremedos de comportamento”. A atmosfera do espetáculo remete às graphic novels e ao filme Sin City – A Cidade do Pecado. Em cartaz até 3 de agosto, às quartas, quintas e sextas, às 20h30; sábados, às 18h e 20h30; e domingos, às 19h30, no Mezanino do Centro Cultural Fiesp (av. Paulista, 1.313). Informações pelo tel. 3146-7405. A entrada é franca.
(A)tentados
O Teatro da USP (Tusp) apresenta o espetáculo (A)tentados, que entra em cartaz nesta sexta com temporada até 8 de junho, às sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 19h. São 17 cenas desconexas que buscam por uma personagem ausente, descrita ora como terrorista em ação, artista que transforma suas tentativas de suicídio em arte e ora como uma mulher que teve seus filhos mortos na guerra civil. Os quadros, simultaneamente violentos e hilários, exibem uma montanha-russa de obsessões do nosso século. Com direção de Beth Lopes, dramaturgia de Martin Crimp e elenco composto por Aura Cunha, Eduardo Mossri, Leonardo Moreira e Maria Helena Chira. O Tusp fica na r. Maria Antonia, 294, Consolação. Mais informações pelo tel. 3255-7182. Os ingressos custam R$ 20,00.
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