| |
 |
O futuro da academia em debate
|
|
A reitora Suely Vilela se reuniu no dia 20, no auditório do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, com cinco ex-reitores da USP: Antônio Hélio Guerra Vieira, José Goldemberg, Flávio Fava de Moraes, Jacques Marcovitch e Adolpho José Melfi. Na pauta do encontro – intitulado A USP e as Universidades de Pesquisa de Classe Mundial: Prioridades de Ação para a Próxima Década – estava o futuro da USP. Suely e os ex-reitores discutiram as ações necessárias para manter a Universidade entre as academias de ponta nas próximas décadas. Uma dessas ações, destacou a reitora, é a consolidação de redes temáticas de pesquisa em áreas estratégicas, com o objetivo de inserir os pesquisadores da Universidade em projetos de impacto para o Brasil. “A USP já está estruturando suas redes temáticas em áreas de grande importância, nas quais tem competência para dar uma contribuição efetiva tanto no cenário nacional como no internacional”, informou a reitora. Entre essas áreas estão: mudanças climáticas, tecnologia da informação, física de materiais, bioenergia, nanotecnologia, inovação aeroespacial, agronegócio, educação, violência e doenças do século 21, entre outras. universidade
|
|
| |
|
|
As poucas medalhas explicadas
|
 Falta de infra-estrutura, ausência de política esportiva de âmbito nacional e interferência política nas federações. Esses são alguns dos problemas que afetam o esporte brasileiro e que provocam o fraco desempenho das equipes do Brasil em competições internacionais, como ocorreu nos Jogos Olímpicos de Pequim. A análise é do professor da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP Antonio Carlos Simões, ex-técnico da Seleção Brasileira de Handebol. “As pessoas que mandam são da política, não do esporte”, lamenta. A professora Katia Rubio, também da EEFE, critica o fato de haver duas entidades no Brasil com a missão de estruturar o esporte: o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que busca o alto rendimento dos atletas, e o Ministério do Esporte, responsável pelas políticas públicas. “Não existe esporte de alto rendimento sem política pública”, diz Katia, que defende a unificação das duas iniciativas sob a direção do Ministério. Para ela, é preciso criar uma forte relação entre o Ministério do Esporte e o da Educação, fortalecendo a educação física nas escolas. cultura
|
Bienal de olho no futuro leitor
|
 Mais de 800 mil pessoas percorreram os corredores da 20a Bienal Internacional do Livro, que aconteceu de 14 a 24 de agosto no Anhembi, em São Paulo. O evento contou com 900 editoras em exposição, 210 mil títulos expostos e 4.100 lançamentos, além de inúmeras palestras e conferências. Neste ano, a Bienal dedicou especial atenção às crianças e adolescentes, os leitores do futuro. Para incentivar o hábito da leitura, o evento promoveu encontro com escritores, como Ignácio de Loyola Brandão, e vendeu livros por R$ 1,00 e R$ 5,00. Um espaço lúdico, a Biblioteca Viva, que incluiu encenações sobre a história do livro, foi montado pela Câmara Brasileira do Livro. “Fico lembrando a minha infância. Naquela época, os escritores eram inacessíveis. Gosto dessa idéia de estar entre os leitores”, disse Brandão. especial
|
Novas redes para ampliar o ensino e a pesquisa |
 Com a presença do ministro da Ciência e Tecnologia, Sérgio Machado Rezende, foram inaugurados no dia 19, em cerimônia na Sala do Conselho Universitário, quatro núcleos de telemedicina e telessaúde, que fazem parte da Rede Universitária de Telemedicina (Rute) – composta pela Faculdade de Medicina da USP, Hospital Universitário da USP, Universidade Federal de São Paulo e Instituto Dante Pazzanese. O ministro inaugurou também a Rede Metropolitana de São Paulo (MetroSampa), uma infra-estrutura de fibras ópticas que possibilitará o aumento de conexões entre os principais centros de ensino e pesquisa da Grande São Paulo. “A MetroSampa é um projeto que beneficia substancialmente a educação e a pesquisa no país através de tecnologia avançada de redes”, disse a reitora Suely Vilela. pesquisa
|
|
|
|
|
| |
|
|
|
|
|
