TD NEREUS 10-2013
Daniela Schettini and Carlos R. Azzoni
This paper estimates the levels and the evolution of Total Factor Productivity (TFP) across 27 regions (states) in Brazil over the 1995-2009 period, for agriculture, manufacturing and services, as well as for total production. In the aggregate, there are no signs of productivity growth in the period, in spite of the substantive TFP growth exhibited by agriculture, and the modest growth observed in manufacturing. The regional results show that productivity levels replicate the regional inequality that marked the country’s history through decades: all the states with low TFP levels belong to the poorest regions, mainly the Northeast region. Some sectoral differences are observed when analyzing regional TFP growth but, on average, high-productivity states tend to exhibit higher productivity growth. This indicates that inequality in productivity in the future tends to be even more pronounced than in the present.
TD NEREUS 09-2013
Otávio J. G. Sidone, Eduardo A. Haddad e Jesús Mena-Chalco
O crescimento acelerado da produção científica brasileira nos anos recentes foi acompanhado pela expansão das colaborações científicas domésticas. Neste estudo, olhamos mais atentamente esse assunto na tentativa de identificar padrões espaciais da colaboração científica no Brasil, e avaliar o papel da proximidade geográfica na determinação das interações entre os pesquisadores brasileiros. Por meio de uma base única composta por mais de um milhão de pesquisadores registrados na Plataforma Lattes, nós coletamos e consolidamos informações sobre as colaborações científicas inter-regionais em termos de redes de coautorias. Os efeitos da distância geográfica nas redes de colaboração são mensurados para as diferentes áreas do conhecimento por meio da estimação de modelos de interações espaciais. Os principais resultados sugerem evidencias de uma forte desconcentração espacial da colaboração científica nos últimos anos com o aumento da participação de autores das regiões cientificamente menos tradicionais. Ademais, também encontramos evidência de que a distância ainda desempenha papel crucial na determinação da intensidade dos fluxos de conhecimento nas redes de colaboração científica no Brasil.
Recent years have witnessed an accelerated growth of Brazilian scientific production that was accompanied by an expansion of domestic research collaboration. In this paper we look more closely at this issue in an attempt to identify spatial patterns of research collaboration in Brazil, and to measure the role of geographical proximity in determining interaction between Brazilian researchers. Using a unique database comprised of over one million researchers registered in the Brazilian Lattes Platform, we collect and consolidate information on interregional research collaboration in terms of co-authorship networks. The effects of geographical distance on research collaboration are measured for different knowledge areas under the estimation of spatial interaction models. The main results suggest strong evidence of spatial de-concentration of scientific collaboration in the last years with an increase participation of authors in scientifically less traditional regions. Moreover, we also find evidence that distance still plays a crucial role in determining the intensity of knowledge flows in scientific collaboration networks in Brazil.
TD NEREUS 08-2013
Eduardo A. Haddad, Geoffrey J. D. Hewings, Alexandre A. Porsse, Eveline S. Van Leeuwen, and Renato S. Vieira
Over one million workers commute daily to São Paulo city center, using different modes of transportation. The São Paulo subway network reaches 74.2 kilometers of length and is involved in around 20% of the commuting trips by public transportation, enhancing mobility and productivity of workers. This paper uses an integrated framework to assess the wider economic impacts of the existing underground metro infrastructure. We consider links between mobility, accessibility and labor productivity in the context of a detailed metropolitan system embedded in the national economy. Simulation results from a spatial computable general equilibrium model integrated to a transportation model suggest positive economic impacts that go beyond the city limits. While 32% of the impacts accrue to the city of São Paulo, the remaining 68% benefit other municipalities in the metropolitan area (11%), in the State of São Paulo (12.0%) and in the rest of the country (45%). The estimated impact on annual Brazilian GDP is equivalent to approximately 65% of the construction cost of the whole network.
TD NEREUS 07-2013
Marco Antonio Montoya, Cássia Aparecida Pasqual, Ricardo Luis Lopes e Joaquim José Martins Guilhoto
O artigo avalia, na estrutura do agronegócio brasileiro, a renda, o emprego, o consumo setorial de energia e as emissões de CO2. Para isso, estima uma matriz energética com 56 setores consumidores compatíveis com os 56 setores apresentados pela MIP do Brasil para 2009, o que permite mensurar o agronegócio em unidades econômicas e físicas. Verificou-se que o agronegócio brasileiro responde por 21,26% do PIB, por 31,93% dos empregos, por 34,84% do consumo de energia e, por 40,74% das emissões de CO2. Os indicadores físico-econômicos assinalam que a intensidade do consumo de energia e as emissões de CO2 no agronegócio são maiores que a média nacional, em particular, destaca a agroindústria como o agregado que proporcionalmente emite mais CO2 no país por unidade monetária, por trabalhador e por consumo de energia. Contudo, verificou-se que a Agroindústria utiliza energia “limpa” (eletricidade com 11,14%) e majoritariamente renovável (Produtos da cana, Outras fontes primárias e Lenha com 80,53%).
The article evaluates the structure of Brazilian agribusiness in their components income, employment, sectorial energy consumption and CO2 emissions. For this reason, estimates an energy matrix with 56 sectors for energy compatible with the 56 sectors of Brazil presents the MIP for 2009, which enables measuring agribusiness in economic and physical units. It was found that agribusiness accounts for 21.26% of GDP by 31.93% of the jobs, by 34.84% and energy consumption by 40.74% of CO2 emissions. The physical-economic indicators indicate that the energy consumption and CO2 emissions in agribusiness are larger than the national average, in particular, highlights the agricultural industry as the aggregate proportion which emits more CO2 per unit of currency in the country, per worker and consumption energy. However, it was found that the Agribusiness uses "clean" energy (electricity with 11.14%) and mostly renewable (cane products, firewood and other primary sources with 80.53%).
TD NEREUS 06-2013
Flávio Vilela Vieira, Ana Paula Macedo de Avellar e Michele Polline Veríssimo
O trabalho investiga empiricamente o impacto sobre o crescimento do PIB real per capita das variáveis participação da indústria no PIB, participação do setor manufatureiro no PIB e participação do emprego industrial no emprego total utilizando estimações em painel (System GMM). Os resultados indicam que o impacto de uma elevação da participação da indústria no PIB de 10% ao longo de cinco anos está associado a uma elevação anual na taxa de crescimento de 0,19% a 0,31% na amostra completa e de 0,22% a 0,27% para as economias emergentes e em desenvolvimento. Quando se utiliza a variável participação do setor manufatureiro no PIB, o impacto sobre a taxa anual de crescimento é da ordem de 0,2% a 0,36% ao ano, e, por fim, ao se analisar a variável participação do emprego industrial no emprego total, o impacto anual sobre o crescimento foi de 0,32% para a amostra completa e entre 0,40% e 0,51% para as economias emergentes e em desenvolvimento. Os resultados sugerem uma relação direta e significativa da participação da indústria (setor manufatureiro) no PIB e do emprego industrial no crescimento de longo prazo.
The work develops an empirical investigation on the relevance and impact of industry / GDP, manufacture / GDP and industrial employment / total employment on long run growth using panel data estimation (System GMM). The results indicate that the impact of a 10% increase, over a five year period, in the industry share to GDP is associated to an increase in annual growth of 0.19% to 0.31% for the whole sample and from 0.22% to 0.27% for developing and emerging economies. When using the manufacture share to GDP the annual impact on growth ranges from 0.2% to 0.36%, and for the industrial employment share to total employment the annual impact on growth is 0.32% for the entire sample and from 0.4% to 0.51% for and emerging and developing countries. The results suggest a direct and statistically significant relation for industry (manufacture) share to GDP and industrial employment for long run growth.