Um novo material produzido de forma ecologicamente correta

 A empresa multinacional com sede na Holanda, DSM, em parceria com o IPT (Instituto de   Pesquisas Tecnológicas) está em fase final de desenvolvimento de um inovador meio de produção do ácido succínico, que pode vir a substituir o ácido adípico, popularmente conhecido como nylon. Diferentemente do nylon, que é um derivado do petróleo e consequentemente um potencial poluidor, o ácido succínico será produzido através da fermentação anaeróbia da cana-de-açúcar, ou seja, teoricamente seria um sequestrador de carbono, ao contrário dos produtos oriundos do petróleo.

 Visando obter essa tecnologia o governo brasileiro, através do BNDES (Banco Nacional de  Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou o investimento de aproximadamente R$ 8 milhões, um dos motivos seria a experiência da empresa europeia que já produz ácido succínico  naquele continente, porém usando amido como matéria-prima.

  O ácido succínico é o principal ácido produzido pela levedura na fermentação, sua formação ocorre pela atividade residual de enzimas respiratórias, quando a mitocôndria está reprimida em anaerobiose, correspondendo a um processo oxidativo. A produção de ácido succínico ocorre em maior velocidade que a do etanol até a 1ª hora de fermentação, quando 60% do total são produzidos.

Há inúmeras aplicações na indústria de alimentos, farmacêutica e de cosmético  para esse ácido, portanto a sua produção de forma sustentável  é, sem dúvida, um grande passo no desenvolvimento de tecnologias que buscam a substituição daquelas que usam combustíveis fósseis como matéria-prima.

Links relacionados

http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/valor/2012/09/18/bndes-aprova-projeto-de-inovacao-em-cana-de-acucar-da-holandesa-dsm.jhtm

http://pt.scribd.com/doc/70943633/43/Acido-succinico

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