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Texto escrito por Mariana Zanarotti Shimako, aluna de graduação de Engenharia de Biossistemas em FZEA-USP, orientada pelo Prof. Dr. Fabrício Rossi no Programa Unificado de Bolsas da USP.
Com o aumento da procura por alimentos, o campo necessitou de ajuda de maquinário devido ao trabalho rápido e eficaz. Em alguns países mais desenvolvidos como os EUA (Estados Unidos da América), as máquinas automáticas já são realidade na maioria das plantações, e ganharão cada vez mais espaço, uma vez que podem ser programadas para realizar diversos trabalhos, sem deixar de lado a busca pela eficiência produtiva.
A robotização pode estar presente desde o início da plantação, nas semeadoras automáticas, durante o cultivo, nos pulverizadores e, na colheita com tratores autônomos. No ano de 2017, durante a Agrishow, Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, foi apresentado o trator autônomo da empresa Case IH, trata-se de um trator controlado à distância através de um tablet ou computador e tem capacidade de identificar obstáculos e tomar atitudes, como desviar deles. Esse tipo de ação pode ser tomada devido à presença de sensores, câmeras, além de um sistema que é capaz de captar ondas eletromagnéticas que mapeam o local e os dados são analisados para a tomada de ações do trator.
Essa tecnologia autônoma teve como base as tecnologias já presentes na agricultura de precisão, como por exemplo o piloto automático. Considerado um eficiente operador, o trator autônomo nas plantações seria um grande aliado do agricultor, já que poderia funcionar as 24 horas do dia, seja na pulverização, preparação do solo ou colheita.
![Trator autonômo.](http://paineira.usp.br/bios/wp-content/uploads/2018/07/conceito-de-trator-autonomo.jpg)
Drones (veículo aéreo não tripulado) autônomos também estão sendo usados nas plantações, um exemplo é o drone usado como pulverizador criado por cientistas da computação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação da Universidade de São Paulo (ICMC-USP). O drone possuí informações armazenadas das condições metereológicas do local, ao se aproximar de sensores que analisam em tempo real essas mesmas informações, ocorre o “cruzamento” das informações padrões (armazenadas) com as do tempo real, com isso o drone é capaz de liberar o agroquímico na quantidade necessária.
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No Brasil, o maquinário autonômo ainda não é realidade, porém estão sendo introduzidas algumas dessas inovações em plantações brasileiras para a demonstração dos mesmos, já que são ainda muito novos no mercado brasileiro.
Referências bibliográficas –
http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/01/12/drones-sobre-o-campo/