Texto escrito por Tauane Karine Baitz da Silva, alunas de graduação de Engenharia de Biossistemas em FZEA-USP, orientadas pelo Prof. Dr. Fabrício Rossi dentro do Programa Unificado de Bolsas da USP.
A energia solar vem ganhando destaque cada vez mais, se tornando popularmente conhecida. A energia solar, hoje em dia pode ser utilizada em diferentes lugares, e se tornou popular, que hoje já é instalada em residências, escritórios, prédios e entre outros.
A usina solar flutuante, vem ganhando destaque no mundo inteiro, diversos países já adotaram este sistema, a Holanda foi o primeiro país a investir neste tipo de tecnologia, outros países como Estados Unidos, Japão, China e Reino Unido, também já investiram, e é algo que realmente impressiona e muito. O seu funcionamento, consiste de maneira parecida com os popularmente conhecidos que são vendidos de maneira comercial, na usina também requer a instalação de painéis solares, estes painéis são montados sobre as águas. Um dos benefícios de se instalar os painéis solares sobre a água é que eles possivelmente irão gerar mais energia do que sobre o solo.
O principal objetivo de algumas usinas solares flutuantes é produzir energia para o bombeamento de água que será destinada a agricultura. Mas, vai muito mais além, a energia produzida por esse tipo de usina também contribui para a diminuição da taxa de evaporação dos reservatórios e até para a redução da proliferação de algas.
O Brasil apresenta um potencial gigante, para as usinas solares flutuantes, isso se dá devido às grandes áreas ocupadas por represas de usinas hidroelétricas, podem ser aplicadas em diversas usinas hidroelétricas, e esta é uma tecnologia acessível para os brasileiros
Hoje no Brasil, já existe a usinas solares flutuantes, na hidrelétrica de Balbina, localizada em Presidente Figueiredo, no Amazonas e no lago da usina hidrelétrica de Rosana, localizada em Rosa, em São Paulo.
E recentemente estão construindo em Sobradinho, Bahia, a maior usina solar flutuante da América. A obra irá gerar energia a partir de uma potência de 1 megawatts (MW), a previsão é que até dezembro de 2018, a obra já esteja finalizada.