Texto escrito por Mariana Zanarotti Shimako, aluna de graduação de Engenharia de Biossistemas em FZEA-USP, orientada pelo Prof. Dr. Fabrício Rossi no Programa Unificado de Bolsas da USP.
Nesse século XXI a tecnologia está crescendo cada vez mais, trazendo diversos benefícios à agropecuária, elevando as qualidades dos índices zootécnicos na pecuária e no aumento da produção do setor agrícola. Com a chegada da inteligência artificial e seus algoritmos espera-se que esses aumentos sejam então influenciados mais uma vez, podendo mudar o cenário da agropecuária como nunca visto antes.
Para saber mais sobre as consequências da inteligência artificial no campo, primeiro devemos saber do que ela se trata. Podemos então defini-la como a inteligência computacional, pois ela consiste em um conjunto de algoritmos programados em máquinas com a capacidade de resolver problemas com a inteligência de um ser humano.
Foi em 1955 que John McCarthy, um professor de matemática nos EUA (Estados Unidos da América), salientou o termo inteligência artificial, porém só foi introduzida à nossa realidade recentemente. E é nesse período que a agricultura recebeu-a de braços abertos, e hoje está presente desde as análises de solo para a plantação até a colheita dessa safra, com tomada de decisões rápidas baseadas nos atos humanos frente a esses problemas.
É possível ver a inteligência artificial em ação também no setor de maquinário, em protótipos de tratores autônomos que poderão por si só tomar decisões como mudar a rota quando encontrado um obstáculo ou quando as condições climáticas não são favoráveis, e então gerará relatórios que o produtor pode acompanhar de uma plataforma digital à distância.
Na análise dos solos, o Agropad, trata-se de um protótipo que monitora as características do solo e da água da propriedade usando a inteligência artificial. Mas já é possível encontrar a inteligência artificial disponível na “Alice”, uma assistente virtual, que a partir de redes neurais e deep learning (aprendizagem baseada em algoritmos) é capaz de analisar dados armazenados identificando padrões que passam despercebidos aos olhos humanos e com esses dados pode fazer conclusões sobre o desempenho das ações feitas na propriedade, auxiliando o agricultor e alcançar melhor desempenho na sua produção.
E como a Engenharia de Biossistemas pode ajudar nessas inovações?
A Engenharia de Biossistemas tem em sua grade curricular disciplinas que capacitam os alunos a realizarem projetos com inteligência artificial, sendo possível o trabalho em laboratórios trazendo diversos benefícios à agropecuária.
Referências bibliográficas –
https://www.tecmundo.com.br/intel/1039-o-que-e-inteligencia-artificial-.htm
https://www.istoedinheiro.com.br/como-inteligencia-artificial-vai-transformar-o-agronegocio/
https://digital.agrishow.com.br/inteligencia-artificial-melhorar-rendimento-campo/