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2a Mostra de Teatro Estudantil: Oficinas Gratuitas

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Além das apresentações dos grupos selecionados, o TUSP vai oferecer durante a 2a Mostra de Teatro Estudantil uma série de oficinas GRATUITAS, sempre de segunda a sexta-feira, das 15 às 18h.

As inscrições são abertas a estudantes de teatro e interessados e podem ser feitas pelo e-mail  oficinastusp@gmail.com, com envio de carta de interesse e breve currículo (até 20 linhas), até a data-limite de cada oficina.

09 a 13/03, 15-18h | Aproximação ao Distanciamento de Bertolt Brecht | Laura Brauer

A oficina traz uma primeira abordagem teórica e prática em torno das propostas de Brecht para o teatro, com o objetivo de gerar um espaço para a reflexão e, diante da ação conjunta, possibilitar aos participantes interações que transformem o ator em interlocutor do espectador. Um teatro para quem? Para dizer o quê? (20 vagas |  inscrições até  02/03)

A atriz, diretora e professora de interpretação argentina Laura Brauer estudou artes combinadas na Universidade de Buenos Aires (UBA) e formou-se atriz e professora de teatro. Especializada em poé­ticas políticas, estudou técnicas de Teatro do Oprimido com Augusto Boal (Brasil) e Jana Sanskriti (India) e propostas metodológicas de Teatro Épico-Dialético de Brecht na Alemanha. Trabalhou Teatro do Oprimido em prisões, escolas, centros culturais e bairros ao longo de nove anos na Holanda, Portugal, Inglaterra, Brasil e Argentina. É professora na Escola Livre de Teatro de Santo André e de cursos independentes sobre Brecht e de Boal para atores e não atores no Brasil, Argentina e Uruguai.

16 a 20/03, 15-18h | A Análise-Ação e as Ações Físicas: Uma Abordagem Prática | Diego Moschkovich

Os últimos anos de trabalho do diretor russo Konstantin Stanislávski deram origem a duas diferentes metodologias na abordagem de seu Sistema: a Análise-Ação e o Método das Ações Físicas.  A Análise através da ação (ou como foi conhecida no ocidente, Análise Ativa) é uma metodologia de trabalho do ator e do diretor sintetizada por Maria Knébel e que impulsionou uma verdadeira renovação no teatro soviético entre os anos de 1950 e 70. O método funciona como uma espécie de gramática teatral que relaciona diretamente os elementos do texto aos instrumentos de criação do ator. A oficina tem por objetivo apresentar essa prática através de seus três elementos principais: a ação física, o étude e a supertarefa. (20 vagas | inscrições até 09/03)

Diego Moschkovich é diretor de teatro, pedagogo teatral e tradutor. Formado em artes cênicas pela Academia Estatal de Artes Cênicas de São Petersburgo (LGITMiK) e mestre em Cultura Russa pela USP. Pesquisa as heranças históricas de Stanislávski e Meyerhold. Traduziu e publicou a primeira tradução do russo de Do Teatro, de Vsévolod Meyerhold.

23 a 27/03, 15-18h | Composições cênicas no gesto ensaístico: escuta e autoficção | Juliana Jardim

Partilha de ações ensaísticas que põem em diálogo o corpo que ensaia e o Michel de Montaigne (texto, corpo referido em texto, composição de escrita) e Agnès Varda (com foco em seus ensaios fílmicos). O eixo da prática será a criação de pequenos experimentos de autoficção (cênicos e/ou audiovisuais) a partir de um dentre dois livros: Contos para crianças impossíveis, de Jacques Prévert, ou Nada, de Janne Teller. (18 anos | 22 vagas; inscrições até 16/03)

Juliana Jardim é atriz, pesquisadora e diretora com eixo principal na área prática no trabalho com ensaio e trabalho de ator (corpo, escuta e palavra), texto, comicidade, narrativas e o tema da emancipação da pessoa. Pós-doutora, desenvolveu no Brasil, na Espanha e na França pesquisa sobre o corpo que ensaia junto e com o público e a relação com o texto. Idealizou o projeto Ensaios ignorantes, realizado desde 2010 e que foi premiado com o Fomento ao teatro em 2016/17/18

 

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