Na sexta-feira, 12 de julho, das 1619h, o TUSP recebe mais uma vez o Grupo 59 de Teatro para um Intercâmbio de Pesquisa Teatral com a Cia do Tijolo, coletivo do teatro de grupo paulistano que é referência para as artes da cena e para a cultura brasileira e que em 2024 completa 16 anos em atividade. O evento é parte de RÉ: A RE(VISÃO) DE UM PAÍS, projeto do Grupo 59 contemplado na 42ª edição do Programa de Fomento ao Teatro, da Secretaria Municipal de Cultura da capital.

Composta por artistas com formações distintas (da cena, da música, da composição, da cultura popular e da academia), oriundas de todas as regiões do país, a trupe carrega uma maneira única de lidar com a música e a palavra poética como forma de expressão dramatúrgica.

O nome Cia do Tijolo é uma referência à palavra geradora usada pelo professor Paulo Freire durante a alfabetização de adultos trabalhadores da construção civil na cidade de Angicos-RN, no início da década de 1960. Nessa toada, o grupo reverbera a estética freiriana de pensamento e execução da criação de maneira conjunta e de debate horizontal.

Nesta tarde de intercâmbio, os dois grupos celebram juntos o álbum Refazenda, de Gilberto Gil, interseccionando procedimentos criativos, estéticos e políticos, com muita música, poesia e festejo.

Venha e traga sua canção, seu poema, seu depoimento. A roda estará aberta e a construção será coletiva.

O Grupo 59 de Teatro (@grupo59deteatro) é o encontro de 12 atrizes e atores formados pela Escola de Arte Dramática. Desde sua fundação em 2011, realizou mais de 400 apresentações, com um público estimado em mais de 70 mil espectadores. Recebeu prêmios APCA, São Paulo de Teatro para Infância e Juventude e da Cooperativa Paulista de Teatro. E, seu repertório estão montagens sucesso de público e crítica, dirigidas por criadoras de destaque na cena teatral paulistana: “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” e “Histórias de Alexandre”, dirigidas por Cris Paoli Quito; “A Última História”, por Tiche Vianna; “Mockinpó – Estudo sobre um homem comum”, por Claudia Schapira; e “Terra à vista”, dirigida por Fabiano Lodi.