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Os prédios da USP na Rua Maria Antonia abrigam dois órgãos da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária: o Teatro da Universidade de São Paulo, o TUSP, que desde 1996 ocupa o subsolo – onde estão localizados o teatro, um espaço cênico não convencional que permite diferentes configurações, e a sala experimental Plínio Marcos, e o piso térreo – com bilheteria, sala administrativa e diretoria – e o Centro Universitário Maria Antonia, que oferece espaços de exposição, auditório, salas de aulas e oficinas de arte.

Prédio Maria AntoniaO conjunto dos edifícios da Rua Maria Antonia, 294 abrigou a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP, de 1949 a 1968. Nele lecionaram e estudaram muitas das principais personalidades brasileiras em vários campos da política, da cultura e da ciência. Os prédios não eram apenas uma escola, mas simbolizavam um pensamento, uma posição política.

Em outubro de 1968 a Rua Maria Antonia foi palco de uma das importantes batalhas pela democracia durante o período militar, a “Batalha da Maria Antonia”. O confronto entre estudantes da USP e da Universidade Mackenzie deixou como baixas um estudante secundarista morto e dezenas de feridos, além da invasão e depredação do prédio da Filosofia. Depois do episódio, a Faculdade foi transferida para o campus da Cidade Universitária e os prédios foram destinados a outro uso pelo Governo do Estado.

Em 1985, por sua importância histórica, o edifício principal foi tombado pelo Condephaat como patrimônio dos paulistanos e, em 1991, teve inicio as reformas para abrigar um novo centro cultural. O edifício principal foi devolvido à USP em 1993 e reaberto como um centro de novas experiências no campo da cultura, da arte e dos direitos humanos, e em 1996 sediando também o Teatro da Universidade de São Paulo e seu grupo, agora extinto.