A Cia de Teatro Acidental, conhecida por suas pesquisas cênicas e experimentações colaborativas, estreia em 2025 o espetáculo Coro dos solitários, ou Sonhamos ser Robinson Crusoé com apresentações gratuitas.
Inspirada no livro Robinson Crusoé, a montagem tem uma abordagem reflexiva sobre o lugar do indivíduo na sociedade, e propõe uma experiência cênica instigante para pensar sobre os tempos atuais.
Em Coro dos solitários, ou Sonhamos ser Robinson Crusoé, atores são sorteados ao vivo para encenar e surpreendem o público.
Uma atriz ou um ator, e ninguém mais: pode ser o começo de um solo como qualquer outro, mas também pode ser o terrível resultado de um naufrágio. A cada noite se sorteia um(a) integrante da Cia de Teatro Acidental para estar em cena nesta ilha deserta, mas sempre obedecendo ao roteiro decidido pelo coletivo. Esse(a) Robinson Crusoé dos palcos deverá não apenas sobreviver em condições adversas, como ainda encarnar a oposição entre indivíduo e sociedade, solidão e desejo por companhia.
De 27 a 30 de março de 2025, as apresentações acontecem no Galpão do Folias, no Campos Elíseos, São Paulo (SP), e de 03 a 06 de abril de 2025, no TUSP Butantã, São Paulo (SP). As apresentações acontecem sempre em duas sessões: de quinta-feira a sábado, às 19h e 20h30, e aos domingos, às 18h e 19h30. A entrada é gratuita, com ingressos distribuídos uma hora antes na bilheteria do teatro.
“Coro dos solitários, ou Sonhamos ser Robinson Crusoé” propõe uma reflexão sobre a solidão e a busca por companhia, utilizando um formato inusitado: a cada noite, um dos integrantes da companhia será sorteado para estar em cena, mantendo o roteiro decidido coletivamente, e enfrentando os desafios da solidão e do confronto entre o indivíduo e a sociedade.
A peça escrita a partir do clássico de Daniel Defoe, a peça coloca o ator ou atriz sorteado(a) em um ambiente de total isolamento, onde não só deverá sobreviver à condição adversa, mas também encarar as tensões entre o desejo de estar só e a necessidade de convivência. O espetáculo se desenrola como uma metáfora para as contradições do tempo presente, no qual as relações humanas e o lugar do indivíduo na sociedade são constantemente questionados. Com direção de Diego Moschkovich e texto de Artur Kon, “Coro dos solitários, ou Sonhamos ser Robinson Crusoé” é uma criação colaborativa da companhia.
A Cia de Teatro Acidental, formada em 2006 por artistas que se uniram ‘acidentalmente’ na universidade, tem se destacado por suas pesquisas no campo do teatro coletivo. Além de obras de autores como Bertolt Brecht, Eugène Ionesco e Elfriede Jelinek, a companhia vem explorando a criação de dramaturgias próprias.
As ações fazem parte do projeto “Cia de Teatro Acidental: Modos de ser muitos”, contemplado na 42ª edição do Programa de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo, com o qual o grupo circulou com a “Trilogia Afetos Políticos” e com a performance “Coro dos Esperançosos” por espaços culturais da cidade de São Paulo em 2024.
Ficha Técnica
Direção: Diego Moschkovich. Dramaturgia: Artur Kon. Atuação e criação: Artur Kon, Cauê Gouveia, Mariana Dias, Mariana Otero. Iluminação e trilha sonora: Cauê Gouveia. Pensador visual e design gráfico: Renan Marcondes. Cenografia: Matias Ivan arce e Paulina Olguin. Confecção figurino: Ateliê Classic. Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini de Souza. Assistente de produção: Mariana Dias. Produção: AnaCris Medina.
Serviço
Espetáculo: “Coro dos solitários, ou Sonhamos ser Robinson Crusoé” | apresentações no Galpão do Folias e no TUSP Butantã
27 a 30 de março de 2025 | Quinta-feira a sábado, às 19h e às 20h30, domingo às 18h e às 19h30 | Galpão do Folias – R. Ana Cintra, 213 – Campos Elíseos, São Paulo (74 lugares)
03 a 06 de abril de 2025 | Quinta-feira a sábado, às 19h e às 20h30, domingo às 18h e às 19h30 | TUSP Butantã – Rua do Anfiteatro, 109, Butantã – São Paulo (60 lugares)
60 min | 12 anos | Ingressos gratuitos, distribuídos uma hora antes na bilheteria dos teatros