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Trajetórias: Fluxos que nos informam é a proposta que surge como desdobramento do projeto Ensaios Coreográficos, programa iniciado no TUSP em 2017, pela segunda vez em formato virtual por conta da pandemia. A cada dia da programação, dois artistas e um provocador convivem e apresentam trechos e trabalhos gravados, a fim de estabelecer diálogos sobre as possibilidades de organização nas fronteiras virtuais de um artista do corpo – seja das artes visuais, dança, performance, teatro-dança ou vídeo-dança. Participe via Zoom, mediante inscrição via Google Forms (https://forms.gle/kHgwCdm29ZRMABAu8) e acompanhe ao vivo no FB do TUSP. #TUSPemCasa

20/11, sábado, 20h | Elisio Pitta (BA) e Rui Moreira (RS) | Provocador: Leandro Souza (SP)

Elísio Pitta é especialista em gestão cultural e mestre em artes cênicas (MFA) pela University of British Columbia. Com mais de 45 anos de atuação artística, em dança, música, teatro e cinema, estudou e trabalhou com renomados mestres de várias partes do mundo, como Mestre Waldemar da Paixão; Raimundo King; Clyde Morgan, Lia Robatto, Maria Fux, Rubens Cuello, Alvin Ailey, Maurice Bejart e Neide Aquino e atuou como artista convidado em várias companhias fora do Brasil. Em 1986 fundou a Alujá Dance Company, grupo de dança moderna que excursionou nos Estados Unidos Canadá e México por 10 anos. É professor de dança moderna e artista residente na companhia do Ballet Stagium em SP, onde desenvolve as Oficinas de Aceleração Técnica, projeto de sua autoria e é cofundador da plataforma E-Fórum Artes e Ideias.

“Olokun” é um espetáculo de dança negra contemporânea/teatro físico que se utiliza da simbologia da dança dos orixás e outros elementos da ancestralidade africana. Dança, vídeo, projeções, cenários e imagens se unem para ambientar e dar um senso realístico a sentimentos antagônicos dos seres humanos. O episódio narra a visita feita por um ser mitológico à sua contraparte. Olokun em alguns locais em África é Yemanjá; no Benin sua representação é masculina, já na Nigéria, feminina. No Brasil e nas regiões da diáspora ela habita as águas azuis dos oceanos, em África são os seus domínios as águas escuras profundas – abissais.

Rui Moreira é bailarino, intérprete, criador e coreógrafo e investigador de culturas do corpo cênico diaspórico afro-subsaariano. Compôs importantes elencos da dança brasileira, cocriou e dirigiu o agrupamento artístico Cia. SeráQuê? por duas décadas e atualmente, sediado em Porto Alegre, dedica-se à Rui Moreira Cia de Danças onde objetiva a promoção da oferta de fruição e consumo de cultura. Cursando Licenciatura em Dança da UFRGS – Porto Alegre.

“Espiral – O Futuro Pode Estar na sua Frente ou às suas Costas…” é uma vídeo-performance desenvolvida a convite do Festival de Inverno da UFMG (2020), a partir do tema “Mundos possíveis: culturas em pensamento”. Assim como a vida, a espiral a partir de um eixo projeta-se para o infinito aparentemente sem fim. A performance reforça a mensagem subjetiva sobre a relatividade dos fatos históricos para a continuidade dos caminhos da humanidade.

Leandro Souza (provocador) é artista da dança, mestre em artes da cena e bacharel em dança pela Unicamp. Dentre seus trabalhos estão as peças “Sismos e Volts” (APCA, 2018) e “Eles Fazem Dança Contemporânea” (ProAC, 2019).

(Fotografias: Guto Muniz/Acervo Pessoal/Acervo Pessoal)