contato

agenda

icons
face evento dia 4-01

Trajetórias: Fluxos que nos informam é a proposta que surge como desdobramento do projeto Ensaios Coreográficos, programa iniciado no TUSP em 2017, pela segunda vez em formato virtual por conta da pandemia. A cada dia da programação, dois artistas e um provocador convivem e apresentam trechos e trabalhos gravados, a fim de estabelecer diálogos sobre as possibilidades de organização nas fronteiras virtuais de um artista do corpo – seja das artes visuais, dança, performance, teatro-dança ou vídeo-dança. Acesso via Zoom, mediante inscrição via Google Forms, e no FB do TUSP. #TUSPemCasa

21/11, domingo, 18h | Carmen Luz (RJ) e Silvia Moura (CE) | Provocadora: Paula Salles (SP) 

Carmen Luz nasceu e mora na cidade do Rio de Janeiro. É cineasta, coreógrafa, pesquisadora em dança, roteirista e diretora de espetáculos cênicos, com formação acadêmica e prática multidisciplinar. Escreve e realiza obras cênicas, documentários e vídeos experimentais. Aborda, com especial interesse, as histórias de vida de pessoas afrodescendentes, as gestualidades das mulheres negras e a corporeidade de jovens moradores dos grandes centros urbanos e suas periferias.

Em Panelaçopoder, hipnose, recuo, conversação, engrenagem, avanço, manipulação, resistência, luta, pressão, cansaço, proximidade, distância, esgotamento, precariedade e fantasia se estabelecem nesta quase-dança de buracos na paisagem íntima.

Silvia Moura é artista das conexões possíveis entre o corpo e o pensamento. Comunica-se através de diversas mídias, utilizando dança, performance, e palavra como principais pontes para essa viagem, entre sua vida e o olhar do público. Essa relação permeia sua “dança-desabafo”, tornando-a uma das artistas emblemáticas na educação, produção e difusão da dança no Ceará.

 Casa, Corpo, Mulher, Árvore exercita uma retomada do convívio entre público e artista, reformulando e recriando possíveis contatos íntimos e públicos, após tanto tempo de distanciamento social. Em meio a uma situação ímpar na história da humanidade, fomos catapultados a uma nova realidade. O que compartilhar no íntimo de uma casa, após tudo o que passamos? Como nos manter vivos, agora? A partir destas e outras incertezas e milhares de perdas no mundo, o artista tem que criar e re-aprender a arte de existir em tempos duros, buscando pulsão de vida em meio a tantos movimentos de paixões tristes.

Paula Salles é mestre em comunicação e semiótica pela PUC-SP, especialista em estudos contemporâneos em dança pela UFBA, e bacharel e licenciada em dança pelo IA da Unicamp. Fundadora-integrante da Ouvindo Passos Cia de Dança, com Deise de Brito, desde 2013. É professora no da licenciatura em dança da Faculdade Paulista de Artes. Foi membro da comissão julgadora do Prêmio Denilton Gomes de Dança em 2019 e em 2020 foi contemplada junto à Ouvindo Passos Cia de Dança no 29º Edital de Fomento à Dança da Cidade de São Paulo. Em 2021 foi membro da comissão da 30a. Edição de Fomento à Dança da cidade de São Paulo.

(Imagens: Claudia Ferreira/Luiz Alves/Paula Salles)