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De 11 de novembro a 09 de dezembro, para a atual 26a edição do Programa TUSP de Leituras, Pai Brasil?, propomos um ciclo compacto de cinco diferentes experiências de encontro, a partir de um recorte de expressivas produções dramatúrgicas brasileiras, cujo alicerce esteja na importância da figura paterna no desenvolvimento do ser em sociedade. Leremos neste ciclo, mais uma vez em conjunto e com participação do público presente, cinco perspectivas dramatúrgicas que tratam do patriarcalismo (“a regra do pai”) e suas ressonâncias junto à sociedade contemporânea. O ciclo é uma reflexão sobre o homem e sua função social no transcorrer do tempo, explorando as diferentes perspectivas estéticas e os contextos socioculturais de cada uma das obras selecionadas.  Neste ciclo, as leituras acontecem aos sábados, às 16h, na Sala Multiúso, renovando nossa parceria com o Centro MariAntonia.

Com coordenação, curadoria e mediação do agente cultural Otacílio Alacran, elegemos para este ciclo a leitura dos textos Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri (1958); Nossa vida em família, de Oduvaldo Vianna Filho (1972); Mata teu pai, de Grace Passô (2016); Peça para quem não veio, de Maria Shu (2017) e o inédito Até aquele dia, de Franz Keppler (2019).

Encontros aos sábados, 16h, na sala Multiúso do Centro MariAntonia, com a participação de convidados especiais, de grupos de teatro universitário da USP e do Grupo de Improvisação em Música, coordenado por Fábio Cintra.

Como ações associadas,  no dia 13 de dezembro, quarta-feira, 19h, na Sala Experimental, leitura de Pai-Brasil (@pai.brasil), com direção de Rodolfo Lima e interpretação de Renato Izepp, seguido de bate-papo com Rodrigo Dourado (UFPE) e Adilson Paes de Souza, tenente-coronel aposentado da PMSP, mestre em direitos humanos e doutor em psicologia escolar e do desenvolvimento humano (USP).

19 e 20 de dezembro, acontecem também duas leituras dramáticas do solo inédito Um homem chamado José, com texto de Marcos Barbosa e encenação de Marcos Azevedo, cujo tema centra-se na paternidade, numa leitura original de José que se mostra inesperadamente contemporânea ao se revelar não-alinhada aos padrões de seu tempo e abrindo caminhos para uma nova masculinidade.

11.11.23  Nossa vida em família, de Oduvaldo Vianna Filho (1972)
Com Celina Dias Azevedo, doutora em ciências sociais e mestra em gerontologia pela PUC/SP, especialista em gestão de programas intergeracionais pela Universidade de Granada/Espanha e em gerontologia social pelo Instituto Sedes Sapientiae (SP), e editora da Revista Longeviver e colaboradora do Portal do Envelhecimento; Grupo de Teatro da Poli e Grupo de Teatro da EACH.

18.11.23 Eles não usam black-tie, de Gianfrancesco Guarnieri (1958)
Com Luiz Gonzaga da Silva (Gegê), ex-diretor da CUT, tendo sido preso durante Ditadura Militar, irmão do compositor Chico César e com história de participação em mobilizações ligada ao movimento popular urbano, e os grupos Pegadas & EcosGrupo Risco.

25.11.23 Mata teu pai, de Grace Passô (2016)
Com a poeta, tradutora, compositora Tatiana Nascimento e os coletivos Endêmica Coletiva e Grupo Risco.

02.12.23 Até aquele dia, de Franz Keppler (2019)
C0m Alice Bianchini, doutora em direito penal, especialista em violência de gênero, e vice-presidenta da Associação Brasileira de Mulheres de Carreiras Jurídicas e autora e Grupo Risco

09.12.23 Peça para quem não veio, de Maria Shu (2017)
Com Carlos H. Ruiz e Lucas R. Monteiro, criadores do Pais de 3 (@paisde3_), Grupo Risco e Etec das Artes

Programa TUSP de Leituras Públicas | Ciclo XXVI: PAI BRASIL? | 11 de novembro a 09 de dezembro de 2023 | Sempre aos sábados, 16h. | Gratuito.

Sala Multiúso | Centro MariAntonia | R. Maria Antonia, 258 | Vila Buarque | Próximo às estações do metrô Higienópolis-Mackenzie e Santa Cecília

Coordenação e mediação: Otacílio Alacran (TUSP) | Apoio: Henrique de Oliveira, Henrique Figueiredo e Beatriz Guelfi (Bolsistas PUB).