De fevereiro a março, o TUSP sedia a Mostra de Teatro da USP: CAC+EAD, trazendo aos nossos palcos um recorte da produção realizada dentro das escolas de formação em teatro na USP durante o ano de 2023, com apresentações no Teatro, na Sala Experimental e na Sala Multiúso, em parceria com o Centro Universitário Maria Antônia.
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Apresentações gratuitas, com ingressos retirados na bilheteria 1h antes de cada apresentação.
EntrePaisagen(s) | Lapett/CAC
28/02 e 29/02, 20h | Teatro | 45 min
Peça de dança teatral composta por “paisagens em movimento”. As ações acontecem como um bordado em que a diretora-coreógrafa observa, propõe e recebe movimentos sugeridos pelos integrantes do LAPETT. Não é uma história com início, meio e fim, mas um retrato de diferentes aspectos da cena contemporânea, na qual os atoresbailarinos que atuam são protagonistas.
#O elenco que integra o LAPETT-Laboratório de Pesquisa e Estudos em Tanz Theatralidades, são estudantes de graduação e pós-graduação na ECA-USP.
Direção Geral, Coreografia e Trilha Sonora: Sayonara Pereira / Elenco: Ana Fabrini, Arthur França, Bárbara Freitas, Bel Monteiro, Carina Nagib, Flávia Trapp, Guy, Joy Carvalho, Larissa Siqueira, Lilian Gomes, Lucas Joya, Mabel Dancinguer, Raíssa Buschini, Thiago Neri / Assistência Coreográfica: Carina Nagib / Tecnologias Visuais: Letícia Nanni / Tecnologias Sonoras: Helen Yurika / Fotos: Matteo Dinii / Estagiários: Helen Yurika, Isabela Mansur, Jonas Sousa, Leonardo Monteiro, Luisa Peluso
Aquelas que foram marcadas por estrelas | CAC
29/02 e 01/03, 19h | Experimental | 40 min
Um convite ao universo lesbico/bissexual em celebração da identidade sapatão. Uma noite no AQUELAS BAR experienciando diferentes vivências, que atravessam a ponte entre sexualidade e gênero e, em clima festivo, exploram a luta por visibilidade.
Elenco: Ana de Queiroz, Gabriela Centurione e Jenn Cardoso / Direção: Larissa Siqueira / Dramaturgia: Jenn Cardoso / Projeção, Iluminação e Sonoplastia: Letícia Nanni / Cenografia e Figurino: Concepção coletiva / Orientação: Antônio Araújo e Rodrigo Dourado
Escute as feras ou até que se passe alguma coisa | EAD
02/03, 20h, e 03/03, 19h | Teatro | 110min
Livre diálogo cênico com o livro Escute as feras, escrito pela antropóloga francesa Nastassja Martin. O acontecimento central da narrativa é: um urso e uma pessoa se encontram e as fronteiras entre os mundos implodem. A peça é uma interlocução com esse acontecimento real. A partir dessa história propomos aproximações, ressignificações, distanciamentos e reflexões de passagens do livro que teatralmente dialogam e criam outros encontros com diversas feras simbólicas.
Idealização e direção geral: Jé Oliveira / Turma 73 – Escola de Arte Dramática
De Quando as Cabeças Foram Devoradas pelo Bom Senso | EAD | 80 min
09/03, 20h, e 10/03, 19h
Na capital do País do Sol, come-se, bebe-se, ama-se e luta-se muito. Não se sabe muito bem em que tempo, mas ali vive, viveu ou viverá Antenor, sujeito sincero com as palavras, honesto nos gestos e fiel em suas crenças. Admirador dos estudos e aspirante do trabalho, é dono de uma cabeça fora do comum: para as pessoas, ela está desregulada. Angustiado com essa constatação geral, ele recorre à ajuda do sagaz Relojoeiro, que lhe propõe fazer um reajuste. Porém, durante o conserto desta valiosa peça humana, há uma condição: será preciso substituí-la temporariamente por uma de papelão.
Direção: Kleber Montanheiro / Turma 72 – Escola de Arte Dramática
Morte Morre Morto Mata | CAC
13/03 e 14/03, às 20h | Teatro
Na travessia dos caminhos entre a vida e a morte, a Anaconda-Canoa entrelaça um processo interrompido por uma greve de estudantes com uma narrativa do povo originário Amuesha, da Amazônia sub-andina peruana. No mito, uma mulher perde seu homem de forma violenta, toma coragem e atravessa o caminho dos mortos para reencontrá-lo. A morte, a saudade e a festa, elementos que colidem neste espetáculo buscando encontrar caminhos de matar nossas perspectivas atuais.
Direção coletiva / intérpretes criadores: Bela von Staa, Carol Coelho, Fernanda de Almeida, Gabriel Bueno, Giovanna Cavalcanti, Isabella Sabino, Leo de Souza, Lethicia Cavalcante / sonoplastia e trilha sonora: Bruno Maldegan, Leo de Souza / Figurino: Carol Coelho, Fernanda de Almeida / Operação de luz: Letícia Nanni
Não Fosse Isso e era Menos, Não Fosse Tanto e era Quase | EAD | 180min
16/03, 20h, e 17/03, 19h | Teatro
No tempo da espera, o que esses jovens que aparecem em cena esperam? Num tempo em que parece mais fácil acelerar o fim do mundo do que transformá-lo, ser jovem é já coisa do passado? Numa primeira aproximação, era preciso ver de perto o que tinham a nos dizer algumas imagens de uma certa juventude nas peças de Tchekhov – A Gaivota, Três Irmãs, Tio Vânia, O Jardim das Cerejeiras. Das personagens tchecovianas, atrizes e atores desdobraram novas figuras em uma outra cena, esboçada em jogo. No dia de aniversário de uma de suas atrizes, um grupo de teatro prepara o ensaio aberto de sua reescritura para as Três Irmãs, quando recebe a notícia de que perderão a sede de trabalho. As explosões juvenis de um coletivo ficcional dão a ver anseios, expectativas, desistências e apostas. Da leitura daquelas peças resta um impulso, marcas de uma aproximação ainda nos corpos, nas falas, nos gestos. Quando já não há medo, resta viver, não fosse isso e era menos, não fosse tanto e era quase – nos faz lembrar o poeta Leminski.
Direção: José Fernando Peixoto de Azevedo / Turma 73 – EAD
[versão_demo] | CAC
19/03, 21h, e 20/03, 20h | Multiúso | 60 min
A mais nova e aguardada de todas as plataformas de interação virtual está chegando no Brasil! A plataforma REAL vai abrir suas portas e disponibilizar um teste grátis para um seleto grupo de avaliadores, que vivenciarão uma experiência compartilhada, imersiva, tecnológica, humana, artística, conectada, monetizada e informativa. Venha experienciar o real! Venha viver a vida ao vivo!
Elenco: Bárbara Freitas, Bruno Fanin, Caetano Lars, Keila Maschio, Mabel Danciguer / Dramaturgia: danni vianna / Figurinos: Mabel Danciguer / Direção: Gabriel Jenó
Os Luneiros | CAC
20/03, 21h, e 21/03, 20h | Teatro | 60 min
Inspirada em “As Palavras Andantes” de Eduardo Galeano, a peça apresenta os caminhos de uma trupe que veio lá de muito longe e que, em sua jornada, tem os encantos de seus contos e histórias entrelaçados com a de João e Maria, em um deserto no sertão. Juntos e com as malas abarrotadas de tudo que se pode sentir, os Luneiros enfrentam o amor, a seca, o medo, o bem e o mal. Encontro cordelizado entre poesia, música, realidade e mitologia, jogando com uma narrativa que explora o épico na cultura brasileira, convidando quem quiser a viajar por aquilo que alguém ouviu dizer que contaram de alguém que disse que viu.
Elenco: Beatriz Guelfi, Giovanna Freire, Helena Bueno, Julia Axt, Kamilly Ols, Matheus Kawa / Adaptação: Júlia Axt e Lucas Trindade, sobre a obra de Eduardo Galeano / Direção: Lucas Trindade / Figurino: Beatriz Guelfi / Visagismo: Kamilly Ols / Música: Beatriz Guelfi, Matheus Kawa e Lucas Trindade / Captação: Helena Bueno e Matheus Kawa / Produção: Trupe dos Luneiros
Chuva de Piaba | Multiúso
21/03 e 22/03, 21h | Teatro | 65 min.
Num retorno de ser menina, em uma dramaturgia autoral entre o biográfico e o imaginário, a criadora narra seu encontro com o amado, que logo se torna inseparável, o Rio. Para isso fabula um rio gente, além das fábulas de toda gente que rodeia a relação. A paixão pela encantaria do Rio São Francisco, o velho Opará, pelo espaço geográfico, pela tecnologia ancestral – ensinada nas minúcias do dia-a-dia pelas mulheres da família – transformam-se em cena, corpo, imagem e canto. No espaço-tempo da ação, entre canoas e carrancas, a menina-que-já-é-mulher, busca em suas raízes profundas, revelar suas paixões para fazer apaixonar, que os olhos possam brilhar, e que todes se saibam água.
Atuação e direção: Priscila Magella
Sacraações | CAC
23/03, 20h, e 24/03, 19h | Teatro | 45 min
Artistas que investigam as esferas do sagrado, do ritual e do sacrifício a partir das relações entre indivíduo e coletividade. O espetáculo de dança-teatro cria uma dramaturgia própria através de um mergulho orientado por Sayonara Pereira no universo de A Sagração da Primavera, composição de I. Stravinsky coreografada por V. Nijinsky. Na obra original, uma jovem é escolhida por sua comunidade para dançar até a morte, sacrificando-se assim pela volta da primavera e pela continuidade da vida.
Elenco: Ariadne Rodrigues; Bruno Maldegan; Dodó Moreau; Ester kariny; Gaby Leão; Guilherme Felinto; Juaum; Luisa Peluso; Mônica Lopes; Olí Trevís; Sabrina Santana; Vitória Ricardo / Direção: Olí Trevís / Dramaturgismo: alía martins / Cenografia: Dodó Moreau / Assistência de Cenografia: Wilson Aguiar / Sonoplastia: Dodó Moreau e Karenina / Figurino: Luisa Peluso e Mônica Lopes / Costureiras: Cleide Soares, Letícia Peluso e Ray Lopes / Visagismo: Ester Kariny / Iluminação: Larissa Siqueira / Operação de Luz e Som: Isabel Violante, Larissa Siqueira e Karenina / Trilha Sonora: FOGO (BaianaSystem e Orquestra Afrosinfônica); BLOODLETTING CEREMONY (Q’uq’umatz); JUNGLE HOUSE (Frank’o Moiraghi); AURI SACRA FAMES (Don L feat. Tasha e Tracie Okereke) / Trilha Sonora Original: “A Sagração Da Primavera Remix” por Sammy Shirts e Dodó Moreau / Agradecimentos Especiais: Dada Felix, Dada Masilo e Cia, Isis Padilha, KanzeluMuka, Luciane Ramos, Luciano Mendes e Pol Pi / Produção: Ariadne Rodrigues; Gaby Leão; Sabrina Santana / Orientação: Sayô Pereira
Você Morre | EAD
23/03, 21h; 24/3, 20h | Multiúso | 80 min
É sobre a morte (?) e afins… Espetáculo em esquetes que propõe uma perspectiva cômica das fases do luto.
Direção, dramaturgia e atuação: Mau Moreira
Danação | CAC
25 e 26/3, 21h | Teatro | 80 min.
Entre o “Übermensch” e o “Corpo Sem Órgãos”, presenciamos a trajetória de duas figuras intercaladas pelo sagrado institucionalizado e destinadas à loucura ou à morte.
Elenco: Daniel Ferreira, André Figueiredo, Marcelo Bechara, Carlos Comédias / Direção de atores: Daniela Carinhanha / Direção de arte: Beatriz Perellon / Iluminação: Gabriela Cortez / Gravação/Edição de som: Alexys Agosto / Produção: Larissa Fujinaga
Giro da Grande Minhoca Universal | CAC
27/03 e 28/03, às 19h | Teatro | 120 min
Um assassinato misterioso ocorre na casa de um renomado detetive que, pela primeira vez em sua carreira, não tem a menor pista de como solucionar o crime. Com sua irreverente Assistente, investiga outros crimes parecidos com o ocorrido em sua casa, porém quanto mais investigam, mais sem sentido ele se torna.
Dramaturgia: Carlos Comédias / Encenação: Beatriz Perellon e Carlos Comédias / Orientação: Felisberto da Costa / Direção de Atores: Carlos Comédias / Preparação de Elenco: Franco Cammilleri / Direção de Arte: Beatriz Perellon / Assistência de Direção de Arte: Daniel Ferreira / Produção: Beatriz Perellon e Carlos Comédias / Assistência de Produção: Artur Nava / Elenco: Ana Alencar, André Figueiredo, Beatriz Perellon, Carlos Comédias, Daniel Ferreira, Douglas Duarte, Igor Amarante, Larissa Fujinaga, Lucas Abner, Otávio Sarti, Pedro Amaral, Takerou / Contrarregras: Artur Nava, André Figueiredo, Carlos Comédias, Daniel Ferreira, Douglas Duarte, Igor Amarante, Larrissa Fujinaga, Lucas Abner, Pedro Amaral, Takerou / Concepção de Luz: Beatriz Perellon / Operação de Luz: Gabriela Cortez / Técnicos de Luz: Luis Gustavo Viggiano e Marco Antonio Vieira / Concepção de Som: Carlos Comédias / Operação de som: Gabriella Carli / Concepção de figurino: Beatriz Perellon / Costureira: Ray Lopes / Concepção de Cenografia: Beatriz Perellon e Carlos Comédias / Técnicos de Cenografia: Juliano Tramujas e Zito Rodrigues
Burburinho | CAC
28/03 e 29/03, 20h | Multiúso | 45 min
Partindo de um evento factual, um quadro de transtorno alimentar e distúrbio de imagem, este projeto audiovisual de autoficção (con)funde verdade e mentira como mecanismo de se manter fiel à duvidosa qualidade psíquica característica da perturbação da autoimagem. A narrativa esboça um retrato familiar, que apesar de apresentar a figura de Gabriella como central, em última instância confere ao outro o papel de agente da história, relegando a ela a função de, salvo raras exceções, reagir. A fofoca é o fio condutor da dramaturgia, o constante falatório sobre a vida e o corpo alheio como um fantasma da personagem, que assimila a ideia de que está sendo observada o tempo todo. Idealizado para um elenco de não-atores, a obra conta a participação dos próprios familiares que dividiram com a autora o episódio real motriz da criação.
Direção, roteiro e montagem: Gabriella Carli / Câmera: Ana Alencar e Beatriz Guelfi / Cenografia: Franco Cammilleri / Assistente de criação: Zia Basbaum / Atuação: Julia Bontempo e Gabriella Carli / Colaboração: Rosa Dias e Nadja
Desencanto | CAC
29/03, 18h, e 30/03, 16h | Teatro | 60 min | infantil
Encantadora peça teatral que mescla o monólogo da princesa Beatriz e a narração de uma história repleta de aventura, inspirada na música “Príncipe Herculano, o Chato”. A peça acompanha a jornada da princesa em busca do príncipe desaparecido, transformado em sapo após beijá-la. Enquanto a princesa compartilha experiências e sentimentos com o público, uma narradora habilmente entrelaça a história do príncipe e segredos da princesa que relutantemente revela.
Idealização e atuação: Isadora Borian / Direção: Daniela Carinhanha e Nairim Bernardo / Auxiliar de Direção: Aline Novakoski / Dramaturgia: Bibi Marães / Iluminação: Leticia Rocha / Figurino e cenografia: Clarice Borian com apoio do grupo / Orientação do trabalho: Helena Bastos / Apoio: Agmar Beirigo, José Geraldo Rocha e Maitê Arouca
Estudos para Prova de Fogo | EAD
30/03, 20h, e 31/03, 18h | Multiúso | 120 min.
Escrita em 1968 na esteira da invasão e depredação da faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, situada na época na rua Maria Antônia. Simultaneamente ficção e documento sobre a época, é a primeira peça de Consuelo de Castro, que tinha então 21 anos. “Estudos para Prova de Fogo” abre para o público o trabalho da turma com esse material a partir das propostas de Stanislávski para que ele chamou de análise ativa do texto e do papel.
Orientação: Marina Nogaeva Tenório / Turma 74 – Escola de Arte Dramática
Sobre os Ossos do Brasil | CAC
30/03, 21h, e 31/03, 19h | Experimental | 90 min.
Confinadas dentro de um galpão, duas mulheres são acometidas pela rotina incessante de limpar ossos até que a chegada de um novo corpo revela as consequências de uma chacina em andamento.
Direção: Nairim Bernardo / Dramaturgia: Daniela Carinhanha / Produção: Gabriela Cortez / Produção musical: João Gabriel, JG / Iluminação: Gabriela Cortez / Orientação: Lucienne Guedes / Operação de luz: Beatriz Perellon / Operação de som: Daniel Ferreira / Coreografia: Larissa Fujinaga / Elenco: Daniela Carinhanha, Gabriela Cortez e João Gabriel, JG / Ilustração: Eduardo Castelo
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(Ilustração: Nicole Serraglio Gaspere)