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Pedagogia e Estética do Teatro do Oprimido

 Editado pela editora Hucitec a obra Pedagogia e Estética do Teatro do Oprimido – marcas da arte teatral na gestão pública avalia os limites e possibilidades deste projeto no Teatro Contemporâneo

O TUSP promove, no dia 29 de janeiro, às 19h, o lançamento do livro Pedagogia e Estética do Teatro do Oprimido – marcas da arte teatral na gestão pública, do pesquisador Dodi Leal. Editado pela editora Hucitec, a publicação faz parte da coleção Pedagogia do Teatro. No lançamento haverá a apresentação teatral Samba para construção do Coletivo Nóis na Mala e a roda de diálogo Teatro do Oprimido – governo, formação e movimento que contará com a presença do autor e dos pesquisadores Maria Tendlau, Nílcia De Paula e Marcelo Soler. A entrada é gratuita.

Sob uma perspectiva Foucaultiana, o Teatro do Oprimido de Augusto Boal é colocado em questão neste livro que avalia os limites e possibilidades deste projeto poético no Teatro Contemporâneo.

A obra da coleção Pedagogia do Teatro, sob responsabilidade de Flávio Desgranges, trata da experiência de Teatro do Oprimido no Orçamento Participativo do município de Santo André. No entanto, para além do caso relatado, conta com considerações sobre a estética do Teatro do Oprimido na contemporaneidade e análise de procedimentos pedagógicos ligados ao Teatro Fórum e Teatro Imagem. O prefácio é assinado por Suzana Schmidt Viganó e a quarta capa por Maria Lúcia Pupo. O projeto conta também com questões apontadas por leitores da obra: Vicente Concilio e Márcia Baltazar.

Samba para Construção

Sinopse
Durante um dia trabalho os pedreiros-palhaços Dito e Zé discutem questões do trabalho e da especulação imobiliária na metrópole. A narrativa é cortada por sambas e gagues de palhaço.

Ficha Técnica
Direção e Dramaturgia: João Alves Atuação: Bruno Cordeiro, João Alves e Renan Alves Direção Musical: Bruno Cordeiro Duração: 20 minutos Classificação: Livre

Cia de Teatro Nóis na Mala
A Cia de Teatro Nóis na Mala surgiu em 2010 a partir do encontro de artistas na Unesp que investigavam a arte narrativa e elaboravam contações de histórias com músicas originais e elementos da cultura popular brasileira, além de constantes pesquisas para fomentar as criações. Em 2012 o grupo passou a criar espetáculos teatrais e montou Uma Jornada de João e Maria, espetáculo épico para crianças. O teatro feito pelo Nóis na Mala procura valorizar a forma popular de arte, pois acreditam que é importante o reconhecimento de nossas raízes para que nos tornemos sujeitos de nossa história. Hoje a Cia planeja o seu próximo espetáculo infantil De onde Vem a enchente e, além do trabalho para crianças, se dedica também ao teatro de rua, com o projeto Samba para Construção, que já é apresentado em formato de cenas durante o processo de criação do espetáculo.

Roda de diálogo

Teatro do Oprimido – governo, formação e movimento
O objetivo desta roda de diálogo é colocar em questão de maneira crítica o fenômeno do Teatro do Oprimido no quadro da agenda de governo, formação e movimento político contemporâneo. Para isso, o autor e os convidados comentarão iniciativas artísticas na cidade de São Paulo que têm reconfigurado as demandas e a formatação dos processos em teatro e outras linguagens, como os programas Piá, Vocacional, a Escola Municipal de Iniciação Artística, as linhas de fomento à criação e circulação de obras, o Teatro da USP, etc.

Dodi Leal
Doutorando em Psicologia Social pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP). Licenciado em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo (CAC/ECA/USP). Cursou um ano da habilitação em Cinema e vídeo do Baccalauréat interdisciplinaire en arts da Université du Québec à Chicoutimi (UQAC, Québec-Canadá), a título de intercâmbio. Técnico em interpretação teatral pelo Teatro Escola Macunaíma. Realizou pesquisa de mestrado na FEA-USP sobre o Teatro do Oprimido no programa de Orçamento Participativo de Santo André. Estudou Teatro do Oprimido com Augusto Boal e CTO-Rio, participando de diversos festivais nacionais e internacionais. Acompanhou o trabalho de grupos e curingas de TO no Brasil, Argentina, Turquia, Espanha, Inglaterra, Portugal, França, Chile, Bolívia e Canadá. Desde 2005 participa como diretor e ator do Coletivo Metaxis. Foi coordenador e curinga de Teatro do Oprimido dos grupos GTOMontréal e GTO-Saguenay. Foi artista-educador de teatro e é atualmente coordenador de pesquisa-ação do Piá – Programa de Iniciação Artística da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo.

Maria Tendlau
Mestre e doutoranda em Teatro e Educação pela ECA-USP, tendo sua monografia publicada em 2010 pela Editora Hucitec com o nome de “Teatro Vocacional e a Apropriação da Atitude Épica-Dialética”. Implantou e coordenou o Projeto Teatro Vocacional de 2001 a 2004, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. Foi coordenadora do Núcleo de Pedagogia Teatral da Escola Livre de Teatro de Santo André entre 2007/2009. Fez parte do conselho curador do Próximo Ato-Encontro Internacional de Teatro, organizado pelo Instituto Itaú Cultural por 4 anos. Foi consultora pedagógica do Projeto Ademar Guerra em 2009 e coordenadora programática de teatro do Programa Fábricas de Cultura entre 2009 e 2011, ambos da Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo. Em 2011 e 2012 foi curadora de teatro do Centro Cultural São Paulo. Atualmente é Orientadora de Arte Dramática do TUSP – Teatro da USP, em Piracicaba, SP. Como atriz fundou e trabalhou na Cia do Latão por 5 anos. Atualmente integra o Núcleo Coisa Boa e o Coletivo Bruto.

Nílcia De Paula
Natural de Pouso Alegre (MG), formou-se em Publicidade e Propaganda pela Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo – ECA/USP, onde realizou aulas optativas de teatro no departamento de Artes Cênicas. Paralelamente ao trabalho formal na área de comunicação atuou como atriz amadora e elaborou e produziu eventos culturais e trabalhou como facilitadora de oficinas do Teatro do Oprimido.

Marcelo Soler
Doutor e Mestre em artes cênicas pela ECA/USP desenvolveu suas pesquisas sobre Teatro Documentário. Graduou-se em Artes Cênicas pela também pela ECA-USP e em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero. É Membro fundador da Cia. Teatro Documentário, professor universitário na Faculdade Paulista de Artes desde 2004 e formador oficial dos professores da rede municipal de Educação Infantil da cidade de São Paulo. Participa do INERTE (Instável Núcleo de Estudos de Recepção Teatral) coordenado pelo Prof. Dr. Flávio Desgranges da ECA/USP, grupo que estuda o papel do espectador dentro do fenômeno teatral. Lançou pela Editora Garçoni com o apoio da Secretaria Estadual da Cultura do Estado do Paraná Quanto vale um cineasta brasileiro?, livro/documentário sobre a vida e obra do cineasta Sérgio Bianchi; e, recentemente, publicou pela HUCITEC Editora em 2010 o livro Teatro Documentário: a pedagogia da não ficção.

Serviço

Lançamento do livro Pedagogia e Estética do Teatro do Oprimido
marcas da arte teatral na gestão pública
Apresentação Samba para Construção e Roda de diálogo Teatro do Oprimido – governo, formação e movimento
Quando | 29 de janeiro, 19h
Onde | Sala Experimental Plínio Marcos – TUSP
Rua Maria Antônia, 294 ∙ Consolação ∙ 11 3123.5233
Entrada gratuita.
Capacidade | 50 lugares