JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Textos publicados em periódicos
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A poética do sagrado em
Sagarana
Angela Maria Guida
|
Quentin Branco
Verbo de Minas, v. 18, n. 32, 2017
p. 33-45
No ano em que se comemora o cinquentenário de morte do escritor Guimarães Rosa, o presente artigo objetiva discutir de que modo a questão do sagrado se faz presente na coletânea de contos que compõe a obra Sagarana, do escritor mineiro. A proposta de leitura que aqui se apresenta será feita tendo por princípio a noção de sagrado que é defendida pelo poeta e teórico mexicano, Octavio Paz, que vê o sagrado e a poesia como exemplos de revelação poética. O livro Sagarana, primeira publicação literária de Guimarães Rosa, é composto por nove contos, no entanto, neste artigo se pretende dialogar com apenas três narrativas, por acreditar que uma leitura de todos os contos exige um trabalho de maior extensão e fôlego que requer algo além dos limites de um artigo. As narrativas objetos de interlocução aqui, portanto, são: A hora e vez de Augusto Matraga, São Marcos e Corpo fechado.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
revelação
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Sagarana
|
sagrado
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Caeiro e Rosa: uma poética do humano e da natureza
Angela Maria Guida
Revista Garrafa, v. 5, n. 14, 2007
Vamos questionar como a Natureza se deixa-viger na poética de Alberto Caeiro e Guimarães Rosa. Manuel Antônio Castro, poeticamente, afirma que “os conceitos são o aborto das questões” (CASTRO: 2007, 04), assim sendo, apesar de Caeiro ter se firmado como poeta e Rosa, como prosador [publicou um único livro de poemas – Magma ], usaremos a denominação poética para dialogarmos com a produção textual destes dois pensadores da modernidade, não só por sermos refratários à imposição de conceitos dicotômicos e abortivos, mas também, por acreditarmos que mesmo sem grandes sagacidades literárias, é possível apreender que a prosa de Rosa é tão carregada de poesia quanto os poemas de Caeiro. Octavio Paz argumenta – “A linguagem, por inclinação natural, tende a ser ritmo. Como se obedecessem a uma misteriosa lei de gravidade, as palavras retornam à poesia espontaneamente.” (PAZ: 2006, 12) Seguramente a prosa de Rosa é um retorno constante à poesia.
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
natureza
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Literatura e Estudos Animais
Angela Maria Guida
Raído, v. 5, n. 10, jul. 2011 a dez. 2011
p. 287-296
O presente artigo tem por objetivo estabelecer uma reflexão acerca das relações entre literatura e os Estudos Animais, a partir do diálogo com produções literárias e filosóficas.
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Moda e literatura: uma travessia pelas linhas do texto e do tecido de
Grande sertão: veredas
de Guimarães Rosa e da coleção "A Cobra ri" de Ronaldo Fraga
Angela Maria Guida
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Bruna Nogueira
dObra[s], v. 13, n. 28, 2020
p. 43-60
Pretende-se, neste trabalho, discutir as relações entre moda e literatura a partir da presença de elementos literários em coleções de moda, ou seja, por meio da literatura como fonte inspiradora de desfiles. Para alcançar esse propósito, buscou-se o diálogo com peças de coleções produzidas por Ronaldo Fraga. Há muitos anos, o estilista brasileiro traz para as passarelas peças que, de uma forma ou de outra, mostram-se afinadas com referências artísticas e literárias. Para este artigo, priorizou-se uma coleção em especial. Trata-se da coleção do verão de 2006/2007 intitulada A cobra ri: uma estória de Guimarães Rosa, inspirada em um dos maiores clássicos da literatura brasileira, Grande sertão: veredas, de Guimarães Rosa. As duas narrativas, isto é, a coleção de Ronaldo Fraga e a obra-prima do escritor mineiro, constituem-se como o ponto central de reflexão deste artigo, que procura trabalhar o diálogo entre os dois textos pela via da transcriação e da tradução intersemiótica.
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