JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Raquel Cristina Ribeiro Pedroso
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Raquel Cristina Ribeiro Pedroso
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"Cê vai, ocê fique, você nunca volte!": o trânsito de imagens em Guimarães Rosa e Machado de Assis
Raquel Cristina Ribeiro Pedroso
Revista Fórum Identidades, v. 17, n. 17, jan. 2015 a abr. 2015
p. 221-236
A “imagem”, elemento principal para a leitura dos contos “A terceira margem do rio” e “O espelho”, ambos de Guimarães Rosa; e, “O espelho” de Machado de Assis, chega-nos como marco no processo de autoconhecimento. A figura do menino que percebe a partida do pai para a “terceira margem” vincula-se à visão aterradora do sujeito narrativo, onde o trânsito entre essência e aparência é um experimento por meio de um jogo de espelhos; e o desvelamento de Jacobina pela visão de seu reflexo nos fazem buscar um resgate pelo “eu” escondido em meio a tantas máscaras sociais. Ao aceitarmos a proposição do personagem de Machado de Assis, que afirma a existência de duas almas – uma interior e outra exterior, é-nos necessário pactuar com uma dualidade de leitura entre o que é exposto e visível pelo reflexo da imagem no espelho e, o que fica recolhido, agindo na dualidade da configuração do sujeito.
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Tipos humanos em contos de Machado de Assis e Guimarães Rosa
Raquel Cristina Ribeiro Pedroso
Revista Rascunhos Culturais, v. 9, n. 15, 2017
p. 269-288
A tensão existente entre duas naturezas é componente simbólico dos tipos humanos elaborados por Machado de Assis e João Guimarães Rosa, nas narrativas recolhidos para esta leitura. O artigo analisa a constituição dos protagonistas dos contos machadianos, O espelho (1882) e A causa secreta (1885), em diálogo com as formas breves de Guimarães Rosa, A terceira margem do rio e O espelho, presentes nas Primeiras Estórias, de 1964. A problemática se instala quando os protagonistas em necessidade vital da imagem de si pelo olhar do outro, optam por se fixarem no entre-lugar do discurso, num plano cuja não-existência é iminente.
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