JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Maíra Pinheiro Tavares
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Maíra Pinheiro Tavares
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A poesia de
Tutameia
Claudia Campos Soares
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Maíra Pinheiro Tavares
Caligrama: Revista de Estudos Românicos, v. 26, n. 1, 2021
p. 113-127
Este trabalho se pretende uma apresentação do último livro publicado em vida de João Guimarães Rosa, Tutameia: Terceiras estórias, e de parte de sua crítica. Inicialmente, discutimos a arquitetura complexa e enigmática do livro, onde os paratextos desempenham particular importância. Em seguida, tratamos, à luz de estudos dedicados a explorar a originalidade linguística da obra rosiana, das especificidades da linguagem de Tutameia em relação ao conjunto das narrativas de Guimarães Rosa. O livro é composto por “estórias” muito curtas, onde os sentidos estão condensados em muito poucas palavras. Dedicamos especial atenção, nessa discussão sobre a linguagem das Terceiras estórias rosianas, aos recursos tradicionalmente atribuídos à poesia que são utilizados na composição dos contos do livro.
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
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Language
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linguagem
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poetic resources
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recursos poéticos
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Tutaméia
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O mal no conto “Intruge-se”, de Guimarães Rosa: uma experiência para o aprendizado
Ivana Ferrante Rebello
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Maíra Pinheiro Tavares
Línguas & Letras, v. 14, n. 27, 2013
Este artigo analisa o conto “Intruge-se”, que integra a coletânia de Tutameia (1967), do escritor mineiro João Guimarães Rosa, tendo como parâmetro a representação do mal. O conto se dobra numa perspectiva especular, possibilitando, ao mesmo tempo, a leitura da estória e a reflexão acerca da natureza humana. Percorreremos o conto com olhar minucioso e proposto a encontrar, nos meandros da escrita rosiana, os múltiplos sentidos que envolvem as ações e escolhas do personagem central e como, através delas, o autor busca representar uma das questões mais prementes da humanidade. Pretendemos evidenciar de que forma o elemento estético atua na formação do indivíduo, propiciando, além de uma experiência objetiva de fruição, um aprendizado espontâneo e inescusável que impinge no leitor inquietude e necessidade de refletir. Este trabalho é uma observação sobre o conto e aquilo que faz dele o que é. Guimarães Rosa traça esta estória sobre mundos de subjetividade, mundos que comportam um contexto que deflagra a estória, a qual pretende remeter o leitor para fora dela, numa espiral que propicia, pela natureza de sua forma, os mais variados questionamentos acerca das ações e sentimentos humanos. As experiências decorrentes dessa observação, bem como aquelas decorrentes de suas variações, resultam numa rica aprendizagem, na medida em que habilitam e habituam o olhar crítico, a dúvida e a reflexão. Nesse sentido, a literatura atua como mecanismo de aprendizado, segundo o que defende Antonio Candido.
Palavras-chave do autor:
aprendizado
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Guimarães Rosa
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mal
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