JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Lídia Maria Nazaré ALVES
Autor:
Lídia Maria Nazaré ALVES
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2016
2015
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O conteúdo como motivação da forma em Grande sertão: veredas
Dil Milaine Henrique de JESUS
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Lídia Maria Nazaré ALVES
Verbo de Minas, v. 16, n. 28, 2015
p. 47-68
A investigação proposta neste artigo encontra-se voltada para a relação que se estabelece entre conteúdo e forma em Grande Sertão: Veredas. O presente estudo terá em vista a fundamentação teórica de críticos como Terry Eagleton, Pierre Guiraud e Kathrin Rosenfield. Através de um paralelo entre a linguagem roseana e o tema proposto em sua obra, buscar-se-á encontrar os enlaces existentes entre linguagem, sintaxe, léxico e conteúdo. Assinalados esses entrelaçamentos presentes na obra, pretende-se comprovar que conteúdo e forma estão intimamente ligados e que o último é motivado pelo primeiro, posto que aquilo que o escritor utiliza na estrutura formal de sua obra foi motivado por algo que já havia sido pré-determinado, isto é, o tema com o qual se trabalharia.
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O aroma agreste da linguagem rosiana
Ivete Monteiro Azevedo
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Káren Taloana Florêncio de Souza
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Lídia Maria Nazaré ALVES
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Mylaimi Moreira de Souza
Cadernos do CNLF, v. 20, n. 8, 2016
p. 274-283
Esta proposta está alicerçada no Projeto de pesquisa “Poéticas da modernidade: um olhar para a diferença”, em desenvolvimento neste ano de 2016, na UEMG (Unidade de Carangola), sob a orientação de Lídia Maria Nazaré Alves e coordenação de Alexandre H. C. Bittencourt. O tema deste artigo envolve duas formas de representa- ções miméticas: uma tradicional, imitativa, outra moderna, produtiva. Pela primeira, escreve-se o texto legível, buscando-se imediato entendimento do leitor; pela segunda, escreve-se o texto ilegível, buscando-se a reflexão do leitor que se dará pelo esforço da compreensão. Durante vários séculos, entendeu-se a literatura, a partir de uma leitura equivocada de Aristóteles, como representativa da realidade. Sua escrita segue uma sintaxe rotineira, cujo sentido pode ser encontrado no dicionário, um senão a tal tipologia de escrita é a automatização do pensamento, contribuindo para a formação do sujeito alienado. As modernidades entenderam que a literatura deveria servir-se de sua matéria-prima, a palavra, produzindo nova realidade. Neste caso, a sintaxe seria reorganizada, a fim de que o sentido fosse construído dentro do próprio texto. A sintaxe seria utilizada, mas o seu sentido seria fruto da elaboração do escritor. Algo novo, nascido a partir dos arranjos. Procedimento que promove a desautomatização do pensamento, contribuindo para a construção do indivíduo crítico. Este artigo está desenvolvido em torno de áreas de interesse do estudo da linguagem e da literatura. A op- ção pela aplicação de conceitos linguísticos e literários à obra de João Guimarães Rosa, justifica-se, porque o referido autor vem atraindo o olhar da crítica e de estudantes de literatura, desde o surgimento de seus primeiros trabalhos. Consideravelmente, grande parte dos trabalhos sobre a literatura rosiana volta-se para a peculiaridade de seu manejo com a língua. Além disso, ecoamos nossa voz do Estado de Minas Gerais, onde nasceu o escritor e nos sentimo
Palavras-chave do autor:
Estudo da linguagem
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Guimarães Rosa
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Linguística
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literatura
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