JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Eduardo de Faria Coutinho
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Eduardo de Faria Coutinho
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Da escova à dúvida: a obra indagadora de Guimarães Rosa
Eduardo de Faria Coutinho
Suplemento Literário Minas Gerais, n. Especial Guimarães Rosa, maio 2006
p. 15-16
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La desconstrucción de la mirada dicotónica en
Grande Sertão: veredas
Eduardo de Faria Coutinho
Cuadernos Literarios, n. 2, 2003
p. 49-58
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Linguagem e revelação: uma poética da busca
Eduardo de Faria Coutinho
O Eixo e a Roda - Revista de Literatura Brasileira, v. 12, 2006
p. 161-173
Guimarães Rosa empreende, ao longo de toda a sua obra, verdadeira cruzada em prol da reflexão, desencadeando, através da linguagem, um processo de desconstrução, que desvela constantemente sua própria condição de discurso e seu conseqüente caráter provisório. Para Guimarães Rosa, "somente renovando a língua é que se pode renovar o mundo", e é com esse intuito que ele se entrega de corpo e alma à tarefa de revitalização da linguagem, que vê como verdadeira missão, ou, em suas próprias palavras, "compromisso do coração".
Palavras-chave do autor:
desconstrução
|
João Guimarães Rosa
|
reflexão
|
revitalização da linguagem
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4/9
O "Logos" e o "Mythos" no universo narrativo de Grande sertão: veredas
Eduardo de Faria Coutinho
Ângulo, n. 115, out. 2008 a dez. 2008
p. 58-65
O mito e a fantasia, bem como os demais níveis de realidade que transcendem a lógica racionalista, acham-se presentes na obra rosiana de formas as mais variadas. No entanto, em momento algum a perspectiva racionalista é abandonada. O sertanejo de Rosa é um ser dividido entre dois mundos, um lógico-racional e outro mítico-sacral, e o que o autor faz é pôr em xeque a tirania do racionalismo, condenando sua supremacia sobre os demais níveis de realidade. Tomando como base o texto de Grande sertão: veredas, examinaremos neste ensaio como Guimarães Rosa, encarando o racionalismo como uma entre outras possibilidades de apreensão da realidade, relativiza o cunho hegemônico que este adquiriu na tradição ocidental.
Palavras-chave do autor:
Grande sertão: veredas
|
Guimarães Rosa
|
mito
|
racionalismo
|
relativização
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O "Logos" e o "Mythos" no universo narrativo de Grande sertão: veredas
Eduardo de Faria Coutinho
Scripta, v. 5, n. 10, 2002
p. 112-121
O mito e a fantasia, bem como os demais níveis de realidade que transcendem a lógica racionalista, acham-se presentes na obra rosiana de formas as mais variadas. No entanto, em momento algum a perspectiva racionalista é abandonada. O sertanejo de Rosa é um ser dividido entre dois mundos, um lógico-racional e outro mítico-sacral, e o que o autor faz é pôr em xeque a tirania do racionalismo, condenando sua supremacia sobre os demais níveis de realidade. Tomando como base o texto de Grande sertão: veredas, examinaremos neste ensaio como Guimarães Rosa, encarando o racionalismo como uma entre outras possibilidades de apreensão da realidade, relativiza o cunho hegemônico que este adquiriu na tradição ocidental.
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Grande sertão: veredas
|
Guimarães Rosa
|
mito
|
racionalismo
|
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O idioma rosiano e o desafio de traduzi-lo
Eduardo de Faria Coutinho
Scripta, v. 2, n. 3, jul. 1998 a dez. 1998
p. 80-88
Em entrevista feita a Guimarães Rosa, publicada sob o título de "Diálogo com Guimarães Rosa", Günter Lorenz relata a anedota de um tradutor, que, para se recomendar a um editor, declara "dominar certa quantidade de línguas vivas e mortas, inclusive a de Guimarães Rosa". E complementa: "Sua linguagem, sem dúvida, é algo único, algo onde se pode cair e quebrar os dentes; mas, principalmente por causa dela, depois de ler seus livros, a gente acredita ter descoberto um mundo completamente novo". Partindo de um exame do processo de desconstrução da linguagem empreendido por Guimarães Rosa ao longo de toda a sua obra, que lança por terra tudo o que se apresenta cristalizado pelo hábito e instituído como verdade inquestionável, este texto é uma reflexão sobre o caráter singular da linguagem rosiana e sobre o desafio que esta singularidade e riqueza de expressão têm constituído para todos aqueles que se aventuram à árdua tarefa de traduzi-la.
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Palavras pegantes que vão rompendo rumo: a revolução da linguagem em
Grande sertão: veredas
Eduardo de Faria Coutinho
Scripta, v. 9, n. 17, 2005
p. 122-129
Com base no tratamento que Guimarães Rosa dá à linguagem em sua obra, e particularmente no Grande sertão: veredas, desenvolvemos neste ensaio algumas reflexões acerca do sentido e função da "revolução linguística" empreendida pelo autor e da atuação dessa "revolução" sobre a figura do leitor, que passa a ser visto como um copartícipe do processo criador.
Palavras-chave do autor:
Ficção rosiana
|
papel do leitor
|
Revolução da linguagem
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Tradição e ruptura na obra de Guimarães Rosa
Eduardo de Faria Coutinho
Cadernos IHU Ideias, n. 73
p. 1-12
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Uma Ars Poetica Condensada: notas sobre os Prefácios de Tutameia
Eduardo de Faria Coutinho
Signo, v. 42, n. 74, 2017
p. 31-36
Recatado e introvertido, avesso a expor-se publicamente, raras foram as vezes em que Guimarães Rosa concedeu entrevistas ou falou sobre sua vida e obra, como por exemplo nas famosas entrevistas que lhe fizeram Günter Lorenz e Fernando Camacho, ou nos depoimentos resultantes de conversas fortuitas que com ele tiveram Renard Perez e Emir Rodríguez Monegal. No entanto, em seu último livro publicado em vida – Tutameia – o autor, dividindo-o em quatro partes, fez preceder cada uma delas de um prefácio que, juntos, têm sido frquentemente considerados pela crítica como uma espécie de ars poetica, em que apresenta e discute alguns dos aspectos mais relevantes de sua concepção estética: a oposição entre “estória” e “história” e a noção de coerência interna da obra de arte, a criação de neologismos, a relação entre a obra e o mundo do autor, e os problemas da criação estética. Este livro, cujo título significa, de acordo com o próprio Rosa, “nonada, baga, ninha, inânias, ossos-de-borboleta, quiquiriqui, tuta-e-meia, mexinflório, chorumela, nica, quase-nada; mea omnia”, é uma coleção de contos bastante curtos (a maioria deles de três a quatro páginas), que constituem talvez a sua maior realização em termos de depuração do estilo. Com o intuito de explorar um pouco mais “esse mar de territórios”, na expressão do próprio autor, contido nos prefácios, optamos por revisitá-los neste texto, detendo-nos separadamente em cada um deles.
Palavras-chave do autor:
Ars poetica
|
Guimarães Rosa
|
Tutaméia
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