JOÃO GUIMARÃES ROSA
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André Vinícius Pessôa
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André Vinícius Pessôa
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Textos publicados em periódicos
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A alquimia do silêncio
André Vinícius Pessôa
Olho D'Água, v. 1, n. 2, 2009
p. 39-43
Investigação de algumas questões em torno do silêncio e suas relações com alquimia, criação e linguagem através de sua influência na composição da obra de João Guimarães Rosa e de reflexões de pensadores que tratam do tema.
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João Fulano, ou quantidades: o cancionista do sertão
André Vinícius Pessôa
Revista Garrafa, v. 4, n. 8, jan. 2006 a abr. 2006
Guimarães Rosa, na múltipla narrativa do conto “Cara-de-Bronze” - do livro “No Urubuqùaquá, No Pinhém”, pertencente ao “Corpo de Baile” - recorre à figura contextual do cantador. João Fulano, cancionista do sertão, é quem a encarna. Sentado na varanda da Casa do Cara-de-Bronze está este personagem, dedilhando sua viola e desafiando suas coplas em versos, “é para si que ele toca um alegrável” (Rosa: 1965, p. 98).
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Um estranho personagem que habita as noites do sertão
André Vinícius Pessôa
Revista Garrafa, n. 3, maio 2004 a ago. 2004
Corpo de Baile” de João Guimarães Rosa apresenta efeitos sinfônicos, percebidos nas diversas vozes que se entrecruzam e nos diferentes tipos de sons descritos. A narrativa acontece em concomitância com a poesia que canta os movimentos da natureza em seu devir. Sua prosa tem fortes raízes não só na música trabalhada pelos poetas e cantadores do sertão como também na emanação melódica da natureza. O mundo de Rosa se faz mundo em grande escala através de sua manifestação sonora. Sua escrita, porém, não permanece atada apenas ao relato e à preservação intencional do verbo ancestral. O escritor presta homenagem à fecundidade do mundo auditivo, fonte da memória e residência de toda tradição oral. Onde coisas e casos – as estórias que correm os gerais - se manifestam e os silêncios habitam.
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