JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Tatiana Simões e Luna
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Filosofia e misticismo em "Meu tio o Iauaretê", de João Guimarães Rosa
Francisco Eduardo Vieira
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Tatiana Simões e Luna
Revista de Literatura, História e Memória, v. 12, n. 20, 2016
p. 9-23
Este trabalho analisa Meu tio o Iauaretê, conto de João Guimarães Rosa, publicado no livro Estas Estórias, em 1969. Na narrativa, há dois enredos sobrepostos: a ação principal, que se desenvolve na forma de um mono-diálogo entre Macuncozo e o forasteiro e transcorre em tempo cronológico; e as estórias contadas pelo homem-onça, que se estabelecem em tempo psicológico. Primeiramente, apresenta-se uma breve contextualização do conto a partir de seus aspectos composicionais. Em seguida, analisam-se as bases temáticas que desencadeiam a narrativa. Por fim, reflete-se sobre os aspectos míticos da narrativa, desdobrados na questão do dionisismo e da ética. Os principais resultados apontam que os receios do protagonista em revelar e se revelar acarretam a construção vagarosa da narrativa, que culmina com a elucidação de sua metamorfose, se não apresentada, presentificada pelo texto. A noção de não-ser é suscitada a partir das contradições de Macuncozo envolvendo identidade étnica, nomadismo e caráter diabólico do narrador-personagem. Na medida em que ele diz habitar sem hábitos, negando qualquer presença de lugar, faz com que negue também o ser, originando o devir. O dionisismo e a ética consagram-se no ritual metamórfico que celebra a alimentação, a estética e a bravura. Conclui-se que a lógica que se sustenta em Meu tio o Iauretê não é uma lógica anterior e pré-concebida por valores externos, mas sim uma lógica do indivíduo. Por isso, o conto alcança uma dimensão mais ampla, lidando com problemas como o da raça e do meio, que são universais.
Palavras-chave do autor:
filosofia
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Guimarães Rosa
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misticismo
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