JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Bruno Pucci
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Bruno Pucci
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Das reflexões de um ensaio literário ao espelho da crítica
ALTENFELDER DE ARRUDA CAMPOS, Luis Fernando
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BONILHA CAVAGGIONI, Gloria
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Bruno Pucci
Artefilosofia, v. 15, n. 29, 2020
p. 246-264
Partindo de ponderações não apenas conceituais/reflexivas como também expressivas/literárias, este texto procura tensionar obras de campos distintos. O filosófico - em que o principal alicerce é a racionalidade conceitual - e o artístico em que ganham relevos os aspectos miméticos expressivos. Este entrelaçamento procura desvelar contrapontos entre o conto literário O Espelho, de Guimarães Rosa e as reflexões filosóficas suscitadas na Teoria Estética e na Dialética Negativa de Theodor Adorno. Essas obras, em seus distintos campos e com suas diferentes formalizações, colocam em tensão forças contraditórias. De um lado o esforço persistente do conceito que, mesmo ciente de seu fracasso e da impossibilidade de atingir suas próprias pretensões, procura dizer algo de indizível, explorando os seus limites em direção ao seu oposto, o não conceitual no objeto conceituado. Do outro lado do espelho, como um negativo do movimento do conceito, a narrativa de Rosa explora os aspectos expressivos da palavra de modo a revelar no objeto detalhes opacos ao conhecimento conceitual. No caso especifico, um conto que procura espelhar tanto um ensaio filosófico quanto um experimento empírico, colocando como objeto de análise, a própria imagem no espelho.
Palavras-chave do autor:
espelho
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estética
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experiência
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Guimarães Rosa
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Theodor Adorno
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2/6
Para Rosa com Adorno: a luta agônica da palavra e do conceito em busca do "quem" das coisas
Bruno Pucci
Artefilosofia, v. 5, n. 8, 2010
p. 122-133
Palavras-chave do autor:
Adorno
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CONCEITO
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Guimarães Rosa
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Palavra
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3/6
A violência na escola de educação básica em diálogo reflexivo com Benjamin, Adorno e Rosa
Bruno Pucci
Roteiro, v. 43, n. 2, 2018
p. 489-508
Neste artigo se propõe dialogar com as reflexões filosófico-estéticas e formativas de Walter Benjamin, Theodor Adorno e Guimarães Rosa sobre a problemática da “violência e educação”, na perspectiva de problematizar e enfrentar a violência como barbárie, que perpassa as relações sociais e educacionais no atual quadro de dominação e de hegemonia do sistema capitalista neoliberal. E para realizar esse percurso, pretende-se o texto trilhar os seguintes passos: a violência reinante na escola de educação básica; Walter Benjamin e a crítica da violência; a violência nos escritos de Theodor Adorno; a violência como puro meio em A Benfazeja, de Guimarães Rosa; a violência divina na formação dos educandos.
Palavras-chave do autor:
Violência benfazeja
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Violência como barbárie
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Violência como puro meio
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Violência divina na educação
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Violência e educação
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Conversa desarmada: teoria, crítica e literatura
Bruno Pucci
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Christian Muleka Mwewa
Crítica Cultural, v. 6, n. 2, 2011
p. 527-540
A partir da ideia de Romance de formação, o presente texto traz um diálogo entre os autores Bruno Pucci e Christian M. Mwewa. O debate está alicerçado na Teoria Crítica e Literatura. A “conversa” gira em torno de três romances, quais sejam: Um rio chamado tempo, uma casa chamada terra; Un amour de Swann; Grande Sertão: veredas. O texto inicia como um ‘diálogo’ para tomar a forma de ‘debate’ e por fim transforma-se em uma ‘conversa’. Estes três níveis ‘diálogo, debate, conversa’, de alguma forma, buscam reafirmar a dialetica presente nos romances.
Palavras-chave do autor:
Formação
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literatura
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Teoria crítica
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5/6
A obra de arte como práxis
Artieres Estevão Romeiro
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Bruno Pucci
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Luiz Carlos Andrade de Aquino
Artefilosofia, v. 10, n. 19, 2015
p. 156-171
Este texto se propõe analisar o aforismo “Atitudes a respeito da práxis: efeito, vivência, comoção”, do livro Teoria Estética, de Theodor Adorno, na tentativa de se aproximar do sentido e da abrangência do conceito “a obra-de-arte como práxis”; e, por meio desse exercício teórico, dialogar com o conto de Guimarães Rosa, “A Benfazeja”, do livro Primeiras Estórias, investigando seu efeito social e o movimento para a maioridade dos personagens e dos leitores. Serão abordados os seguintes eixos teóricos do aforismo: a relação entre a arte e a teoria na práxis; o efeito social como a relação direta da arte à práxis e o engagement como uma força estética produtiva; a experiência de interpretação da obra-de-arte enquanto irrupção da objetividade na consciência subjetiva e formação da consciência. Em “A Benfazeja”, à luz dos eixos teóricos expostos, serão tensionados os tópicos: a reencarnação da hibris do herói trágico na debilidade física da mulher sertaneja e sua sina de salvar a comunidade, sacrificando-se a si mesma; o discurso crítico do que vem de fora, narra os acontecimentos e desenvolve tentativas de formar as consciências das pessoas do lugarejo; a exortação final do narrador na esperança de que as gerações futuras rasguem o véu de Maia e enxerguem o verum dos fatos; a arte em “A Benfazeja” como expressão de uma práxis produtiva.
Palavras-chave do autor:
A Benfazeja
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Guimarães Rosa
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Obra de arte como práxis
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teoria estética
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Theodor Adorno
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"Cara-de-bronze", de Guimarães Rosa: as toadas, os diálogos, a poesia, o enigma
André Dela Vale
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Artieres Estevão Romeiro
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Bruno Pucci
Artefilosofia, n. 17, 2014
p. 91-109
Este artigo se propõe a interpretar o conto de Guimarães Rosa, ―Cara-de-Bronze‖ a partir das ideias-chave da Teoria Estética de Theodor Adorno. Em seu momento analítico, o texto se deterá: no estudo da relação das partes entre si na composição da unidade do conto; na tensão da literatura com a música e o cinema na construção de sua forma; nas múltiplas técnicas estéticas utilizadas para expressar os enlaces da estória. No momento interpretativo, se orientará pelos seguintes aspectos qualitativos: os elementos miméticos que, como resíduos irracionais e vitais, se instalam no interior do conto: o boi e o buriti; as manifestações de desatinos dos personagens e suas relações com os estratos não-intencionais da obra-de-arte; e os antagonismos da sociedade que se manifestam no transcorrer da narrativa: sua dimensão dissonante, crítica e utópica. E, com fundamento na declaração de Adorno de que ―As obras, sobretudo as de mais elevada dignidade, aguardam a sua interpretação‖, ousam os autores apresentar indícios para desvendar o enigma desse conto-poema, assim como para detectar o conteúdo de verdade que nele se manifesta.
Palavras-chave do autor:
"Cara-de-bronze"
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conteúdo de verdade da obra de arte
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Guimarães Rosa
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teoria estética
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Theodor Adorno
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