JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Anita Martins Rodrigues de Moraes
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Anita Martins Rodrigues de Moraes
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2016
2008
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Textos publicados em periódicos
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Às voltas com a aporia do mal, o redemunho
Anita Martins Rodrigues de Moraes
Revista Cerrados, v. 17, n. 25, 2008
p. 93-106
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Notas sobre a mimesis em Ruy Duarte de Carvalho, leitor de Guimarães Rosa
Anita Martins Rodrigues de Moraes
Remate de Males, v. 36, n. 2, 2016
p. 413-433
Pretendo, neste trabalho, tratar do fecundo diálogo de Ruy Duarte de Carvalho com a obra de Guimarães Rosa, diálogo este tecido na própria escrita do autor angolano. Meu interesse será lidar com a representação literária de modos de ser e de falar alheios (estranhos) àqueles que se apresentam como normais (familiares e adequados) no mundo ocidental ou ocidentalizado. Trata-se de refletir sobre a mimesis, ou seja, sobre a representação do outro e de sua fala, em contextos de confronto cultural, atentando para as instâncias da autoria, da voz narrativa e da representação da fala das personagens (fictícias ou não). Darei destaque para momentos de Desmedida: crônicas do Brasil (2006), da trilogia Os filhos de Próspero (Os papéis do inglês, 2000; As paisagens propícias, 2005; A terceira metade, 2009), de Ruy Duarte de Carvalho, e para Grande sertão: veredas (1956), de Guimarães Rosa. Buscarei sugerir que a leitura feita por Ruy Duarte de Carvalho da ficção rosiana impregna a configuração de suas próprias estratégias de composição literária.
Palavras-chave do autor:
Alteridade
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Comparatismo
|
literatura lusófona
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
Literatura Comparada
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Nos entretempos da cultura brasileira: entrevista com o pesquisador italiano Ettore Finazzi-Agrò
Anita Martins Rodrigues de Moraes
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Daniela Birman
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Ettore Finazzi-Agró
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Lúcia Ricotta V. Pedras
Revista Maracanan, n. 15, 2016
p. 142-152
Ettore Finazzi-Agrò, professor de Literatura Portuguesa e Brasileira da Universidade de Roma La Sapienza, conta como iniciou os estudos em nossa literatura, por meio do “encontro deslumbrado” com a obra de Clarice Lispector: “passar de um desassossego a outro, da inquietação pessoana à desistência clariceana foi, para mim como para G.H., uma verdadeira revelação, ou talvez, um phármakon, um veneno-remédio”. Mais de três décadas depois desta descoberta, Finazzi-Agrò tem dois bons motivos para celebrar os frutos de sua dedicação às literaturas de língua portuguesa. Recentemente, sua produção acadêmica e sua militância na divulgação de nossa cultura alcançaram um reconhecimento especial: a concessão do título de “Doutor Honoris Causa” da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Além disso, o crítico publicou em 2013 Entretempos. Mapeando a história da cultura brasileira (Unesp), em que submete o corpus da poesia e da prosa brasileira a perspectivas epistemológicas da contemporaneidade a fim de “entender como funciona o tempo brasileiro” num “emaranhado temporal e narrativo em que sertão e cidade, interior arcaico e costa modernizada se enfrentam, se entrecruzam e se influenciam mutuamente”.
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