JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Homens, animais e jaulas: apontamentos para uma zoopoética
Márcia Seabra Neves
Cadernos de Literatura Comparada, n. 38, 2018
p. 459-471
Inscrevendo-se no coração da cidade moderna como espaço de (re)encontro do homem com os animais e uma natureza cada vez mais distante, o zoológico institui-se, na realidade, como um espaço artificial de marginalização e confinamento animal, reforçado as fronteiras entre o humano e o não-humano. Pretende-se pois, neste trabalho, indagar o modo como esse encontro entre o homem e o animal – através da jaula – é representado no texto literário, espaço privilegiado de apreensão da animalidade, porquanto nele o escritor tenta fixar, pela palavra articulada, a subjetividade dos animais, entrar, pelos poderes da ficção, na sua pele, imaginar o que eles diriam se falassem, conjeturar acerca dos seus saberes sobre o mundo e figurar a sua humanidade. Tomaremos como corpus de análise o conto “O búfalo” de Clarice Lispector (Laços de Família, 1960) e a série “Zôo” de João Guimarães Rosa (Ave Palavra, 1970), interpretados à luz das reflexões teóricas de autores como Gilles Deleuze, Jacques Derrida e John Berger.
Palavras-chave do autor:
animais
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homens
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Jardim zoológico
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jaulas
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zoopoética
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Um olhar sobre a ficção animalista de João Guimarães Rosa: devires e metamorfoses
Márcia Seabra Neves
Caligrama: Revista de Estudos Românicos, v. 25, n. 2, 2020
p. 99-115
Nas últimas décadas, a inscrição do animal na literatura tem assumindo novos contornos e complexidades, assistindo-se à emergência de uma zooliteratura fundada numa apreensão inédita da animalidade e no trespassamento das fronteiras entre o humano e o não humano. Cada vez mais, os escritores têm multiplicado as tentativas de encenar, por procuração ficcional, novas formas de interação com o animal, seja pela via do compartilhamento de sentidos e afetos, seja pela dos devires e metamorfoses. Neste contexto, a ficção animalista do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, um dos maiores animalistas do século XX, constitui um paradigma modelar da figuração literária do animal, visto e escrito, não como simples constructo teórico-ficcional, mas antes como sujeito dotado de uma subjetividade própria e capaz de um olhar interrogante e judicativo sobre o Homem. É o que se tentará demonstrar, neste trabalho, através da leitura crítica de três dos seus contos: “O burrinho pedrês” e “Conversa de bois”, de Sagarana (1946), e “Meu tio o Iauaretê”, de Estas estórias (1969).
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