JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Kamila Moreira de Oliveira
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Kamila Moreira de Oliveira
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Guimarães Rosa em tradução para o inglês: história, recepção e crítica
Kamila Moreira de Oliveira
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Philippe Humblé
Revista de Letras UFC, v. 2, n. 40, 2021
p. 73-82
A tradução das obras de Guimarães Rosa é discutida por diversos enfoques, destacando em especial a dificuldade de transpor a originalidade do seu trabalho com o português para outras línguas. Neste artigo, buscamos apresentar um histórico da tradução do autor na língua inglesa, considerando a importância do contexto histórico e político em que essas traduções ocorreram. Para isso, apresentamos um breve panorama das traduções e das circunstâncias históricas que envolveram o processo tradutório, com base em Barbosa (1994), Fitz (2005; 2020), Liporaci (2013) e Morinaka (2017). A partir desta análise, concluímos que não se pode descartar a imagem da literatura brasileira no exterior e as relações entre Brasil e Estados Unidos como fatores de influência na recepção e crítica das traduções de Rosa na cultura de chegada. Palavras-chave: Guimarães Rosa. Literatura brasileira traduzida. Recepção da literatura brasileira no exterior.
Palavras-chave atribuídas pela pesquisa:
tradução
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Aspectos estilísticos da tradução de "Corpo fechado", de Guimarães Rosa, para o inglês
Kamila Moreira de Oliveira
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Luana Ferreira de FREITAS
Eutomia, v. 1, n. 23, 2019
p. 353-370
A tradução das obras de Guimarães Rosa teve início ainda durante a vida do autor, que, em muitos casos, ajudava seus tradutores em cartas detalhadas com sugestões e discussões sobre seu processo criativo. Nos Estados Unidos, em particular, a tradução de Rosa para o inglês acontece no contexto da aproximação dos Estados Unidos com a América do Sul entre as décadas de 1940 e 60, embora os efeitos desta iniciativa de tradução de obras latino-americanas não atinjam o Brasil com tanta força (BARBOSA, 1994; LEVINE, 2006; KRAUSE, 2010). Neste artigo, busca-se analisar como as escolhas da tradutora Harriet de Onís podem ter influenciado a recepção da obra de Guimarães Rosa em inglês. Por meio do cotejo do conto “Corpo fechado” (Sagarana, 1946) e sua tradução, “Bulletproof” (Sagarana, 1966), concluiu-se que de Onís tende a domesticar (VENUTI, 1995) o texto de Rosa, naturalizando seu estilo não-convencional e, portanto, negando aos leitores o acesso ao seu projeto estético. Sugerimos, por fim, ser possível que um novo projeto tradutório para Rosa receba mais atenção do público falante de língua inglesa do que a tentativa anterior, ao tornar o texto desafiador para o leitor, sem negar a identidade do texto de partida.
Palavras-chave do autor:
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