JOÃO GUIMARÃES ROSA
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Michelle Jácome Valois Vital
Autor:
Michelle Jácome Valois Vital
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A hora e a vez dos pequeninos: O Burro e o Boi no Presépio de Guimarães Rosa
Michelle Jácome Valois Vital
Eutomia, n. 4, dez. 2009
p. 1-25
"Minha casa é um museu de quadros de vacas e cavalos", diz Rosa em entrevista a Günter Lorenz (1983:67). A afirmação se aplicaria facilmente a toda a obra roseana, onde o gado, além de evocar sua longa existência simbólica, mitológica e literária, se oferece à contemplação em toda a exuberância de sua materialidade ? som, cor, textura, volume, movimento, cheiro... Em O burro e o boi no presépio, a própria estrutura da obra exige essa contemplação. Nos vinte e seis poemas, os humildes coadjuvantes das Natividades de Botticelli, Schongauer, Dürer e outros, parecem aspirar a protagonistas, revestem-se do que Carlo Ginzburg chama ?dimensão ostensiva? (GINZBURG 2001:119): ao ?Ecce puer?, Rosa parece juntar ?Ecce bos!, Ecce asinus!?. Verbo e pintura continuamente reenviam-se, ostentam-se um ao outro e, junto com a ênfase insistente nos bichos, o leitor entreouve ?Ecce opera?! É nessa ekphrasis generosa, sem agon nem paragone, que cirandam os quadros, os bichos e a palavra de Rosa.
Palavras-chave do autor:
animais
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ekphrasis
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Guimarães Rosa
|
intersemiose
|
intertextualidade
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Meu tio o Iauaretê: o tecido da obra nas malhas da onça
Michelle Jácome Valois Vital
Eutomia, n. 3, jul. 2009
p. 171-190
Em Meu tio o Iauaretê, technê, poiesis e mimesis simetrizam o agon-luta da narrativa em agon-jogo da narração. A technê de Tonho Tigreiro, narrador que enleia, intriga, ludibria e embosca narratário e leitor, reencena a technê caçadora, predadora, do onceiro tornado onça. Na obra acabada, seus feitos como personagem transmutam-se em poiesis – suas proezas de bravo caçador têm ares de boasting poems, seus massacres de predador operam a damnatio ad bestias dos vícios humanos estetizados em tableaux vivants. A onça que ele mimetiza se faz ver e ouvir no tecido mesmo da palavra - nas armadilhas da narração, no cratilismo da linguagem - operando uma mimesis em mise en abyme que, denunciando as astúcias da feitura, exime-se da aspiração a cópia da realidade.
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O microcosmo que geme e o macrocosmo que dança: o médico Guimarães Rosa "diante de Deus e do infinito"
Michelle Jácome Valois Vital
Intersemiose, v. 1, n. 1, jan. 2012 a jul. 2012
p. 187-197
O conto "Sarapalha" chamava-se Sezão e dava nome também ao livro que viria a se chamar Sagarana. Desse proto-Sagarana, o título alusivo à doença foi abortado, assim como o conto "Bicho mau", publicado depois numa versão expurgada de várias páginas que apontavam muito indiscretamente para o diploma de médico do autor. O borrar dessas evidências demasiadamente "documentais" por Rosa parece confirmar uma instrução de leitura recorrente na obra rosiana: a metafísica e a poesia -- e não a contingência -- devem ressoar soberanas em sua escrita. É o que tentamos mostrar numa breve análise do médico e da doença em "Sarapalha", "Campo geral" e "Buriti".
Palavras-chave do autor:
Guimarães Rosa
|
Medicina
|
Metafísica
|
Poesia
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Quimeras cósmicas, minotauros e zoofantasias: os bestiários de Clarice Lispector, Graciliano Ramos e Guimarães Rosa
Michelle Jácome Valois Vital
Intersemiose, v. 1, n. 2, jul. 2012 a dez. 2012
p. 108-118
Os animais se acompanham, através de eras e culturas, dum misto de fascínio reverente e desdém superior, mas qualquer que seja a tendência que predomine, a alteridade radical dos bichos convida sempre à estetização. É o que tem mostrado a recente vaga de atenção ao mundo não-humano em literatura, revelando, em nomes conhecidos, nítidos pendores zoopoéticos. Ensaiamos aqui um breve sobrevoo das obras de três zoopoetas brasileiros incontornáveis.
Palavras-chave do autor:
animal
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Bestiário
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Clarice Lispector
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Graciliano Ramos
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Guimarães Rosa
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